::::::::::::::::::: Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille ::::::::::::::::::: Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Formatação: 32 caracteres por 28 linhas Impressão braille em duas partes, da 3ª edição, 2018 Primeira Parte

Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Esplanada dos Ministérios, Bloco L, 2º andar, sala 200 CEP 70047-900 Brasília -- DF Fones: (61) 2022-9017 (61) 2022-9217 E-mail: ~,secadi@mec.gov.br~,

4 normas técnicas I Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) :::::::::::::::::::::::::::::::: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille / elaboração: DOS SANTOS, Fernanda Christina; OLIVEIRA, Regina Fátima Caldeira de -- Brasília-DF, 2018, 3ª edição. 120p. ISBN: 978-85-7994-094-1 1. Educação Especial 2. Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille 3. Braille I. Título. ::::::::::::::::::::::::::::::::

2 normas técnicas III Presidente da República Federativa do Brasil: Michel Temer Ministro da Educação: Rossieli Soares da Silva Secretário Executivo: Henrique Sartori de Almeida Prado Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Júlio César Meireles de Freitas Chefe de Gabinete da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Adriano de Almeida Dani Diretora de Políticas de Educação Especial: Patrícia Neves Raposo

Ficha técnica Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Júlio César Meireles de Freitas Diretora de Políticas de Educação Especial: Patrícia Neves Raposo Elaboração: Fernanda Christina dos Santos e Regina Fátima Caldeira de Oliveira Colaboração: Patrícia Neves Raposo, Alceu Kuhn, Aristides Antonio dos Santos, Claudia Maria Monteiro Sant'Anna, Edison Ribeiro Lemos, Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior, Jonir Bechara Cerqueira, Lêda Lúcia Spelta, Lusia Maria de Almeida, Marcelo Lofi, Maria da Gloria de Souza Almeida, Maria Dinalva Tavares Carneiro, Maria do Socorro Belarmino de Souza, Maria Gloria Batista da

5 normas técnicas V Mota, Maria Helena Franco Sena e Tânia Regina Martins Resende Consultoria: Fernanda Christina dos Santos e Regina Fátima Caldeira de Oliveira Revisão: Alceu Kuhn, Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior, Fernanda Christina dos Santos, Marcelo Lofi, Maria da Gloria de Souza Almeida, Maria Dinalva Tavares Carneiro, Maria do Socorro Belarmino de Souza, Patrícia Neves Raposo, Regina Fátima Caldeira de Oliveira e Tânia Regina Martins Resende Capa: Jônatas Elienay Pacheco Portugal

7 normas técnicas VII Índice Geral Primeira Parte Apresentação :::::::::::::: 1 Introdução :::::::::::::::: 5 Legislação pertinente à transcrição para o braille 11 Considerações gerais :::::: 21 – Produção de textos em braille 1. Adaptação ::::::::::::: 23 2. Diagramação/formatação e transcrição :::::::::::: 27 3. Revisão ::::::::::::::: 30 4. Impressão, encadernação e acabamento ::::::::::::: 33 – Orientações práticas para a transcrição de textos em braille 5. Bibliografia :::::::::: 37 6. Boxes (caixas) :::::: 39

7. Capa :::::::::::::::::: 41 7.1 Abas/orelhas e quarta capa :::::::::::: 41 8. Códigos, estatutos e leis ::::::::::::::::::: 43 9. Descrições :::::::::::: 44 9.1 Descrição de capas 52 10. Desenhos ::::::::::::: 54 11. Diagramação de provas e exercícios ::::::::::::: 59 11.1 Questões de provas 59 11.2 Exercícios ::::::: 62 12. Ficha catalográfica :: 66 13. Ficha técnica :::::::: 69 14. Finalizadores de capítulos :::::::::::::::: 70 15. Folha de rosto ::::::: 71 16. Glossário :::::::::::: 76 17. Gráficos ::::::::::::: 77 18. Hifenização (separa- ção de sílabas) ::::::::: 81 19. Histórias em quadri- nhos (HQ), tirinhas e charges :::::::::::::::::: 84 20. Identificação :::::::: 90

8 normas técnicas IX 21. Índice :::::::::::::: 93 22. Índice onomástico (nomes), índice re- missivo e índice de assuntos :::::::::::::::: 97 23. Lacunas ::::::::::::: 102 Segunda Parte -- Orientações práticas para a transcrição de textos em braille (continuação) 24. Notas ao texto :::::: 107 25. Paginação ::::::::::: 115 25.1 Sinal de transpa- ginação ::::::::::::::: 116 26. Palavras cruzadas ::: 118 27. Palavras estrangeiras 120 28. Parágrafos :::::::::: 121 29. *QR code* :::::::::: 125 30. Referências ::::::::: 127 31. Símbolos para repre- sentações não previstas na *Grafia Braille para a Língua Portuguesa* :::: 130

32. Sumário ::::::::::::: 132 33. Tabelas ::::::::::::: 133 34. Textos em outros idiomas ::::::::::::::::: 134 35. Títulos ::::::::::::: 135 36. Versos (poesia) ::: 138 37. Vocabulário ::::::::: 144 Referências bibliográficas 145 -- Apêndices Apêndice A -- Perfil da equipe de produção de textos em braille ::::::: 149 Apêndice B -- Represen- tação de imagens por meio da cela braille ::::::::: 155 Apêndice C -- Tabelas :: 161 Apêndice D -- Medidas da cela braille (ABNT) : 174 -- Anexos Anexo A -- Vocabulário de termos e expressões empre- gados no domínio do Sis- tema Braille ::::::::::: 177 Anexo B -- Portarias Ministeriais ::::::::::: 195 <11> ::::::::::::: Apresentação ::::::::::::: O Sistema Braille, empregado universalmente na escrita e na leitura por pessoas cegas, tem aplicações na Literatura, Matemática, Química, Física, Informática, Musicografia e Fonética. Adotado em diversos países, constituiu-se em insubstituível recurso para a comunicação, a expressão, a profissionalização, a independência e a inclusão desse público. A Comissão Brasileira do Braille (CBB), instituída pela Portaria Ministerial n.o 319, de 26/02/1999, é formada por especialistas que dominam profundamente o Sistema Braille, bem como reconhecem sua importância e vêm trabalhando para manter as características do sistema e adaptá-lo à rápida evolução científica e tecnológica de nosso tempo. Considerando que mais de 15 anos se passaram desde a publicação da primeira edição do documento *Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille*, a CBB entende como necessária sua revisão e atualização, tendo em vista a preservação da qualidade dos textos e o seu melhor aproveitamento por parte do leitor, em especial, dos livros didáticos, nos quais são constantes as alterações de diagramação, a inserção de novos símbolos e o uso de novos recursos nas representações gráficas e de imagens (mapas, tabelas, fluxogramas, histórias em qua- drinhos e gráficos), exigindo de adaptadores, *designers*, transcritores e revisores cada vez mais empenho e conhecimento.

Com a publicação das *Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille*, em sua terceira edição, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), do Ministério da Educação (MEC) disponibiliza uma publicação dirigida à definição e qualificação das diferentes etapas da produção de um livro em braille. Apresenta, ainda, algumas informações básicas de grande importância para racionalizar o trabalho de transcrição realizado pelos profissionais, com economia de esforços e de recursos materiais para se obter, ao final, um livro em braille de boa qualidade. Assim, o presente texto está consubstanciado nos principais pressupostos da SECADI -- quais sejam o reconhecimento da diversidade, a promoção da equidade e o fortalecimento da

inclusão de todos nos processos educativos -- conferindo, portanto, qualidade e justiça social à educação. Júlio César de Freitas Meireles Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão <13>

::::::::::: Introdução ::::::::::: O Sistema Braille, empregado universalmente na escrita e na leitura pelas pessoas cegas, tem aplicações na Literatura, Matemática, Química, Física, Informática, Musicografia e Fonética. Adotado em diversos países, constituiu-se e ainda se constitui num insubstituível recurso para a comunicação, a expressão, a profissionalização, a independência e a inclusão das pessoas cegas. A partir da década de 1960, começaram a ser criadas comissões de braille em diferentes países. Essas comissões, formadas por pessoas que conhecem profundamente o Sistema Braille e reconhecem a sua im- portância, vêm trabalhando incansavelmente para manter as suas características e adaptá-lo à rápida evolução científica e tecnológica de nosso tempo. Nesse sentido, a Comissão Brasileira do Braille (CBB), em conformidade com o inciso II do artigo 3º da Portaria Ministerial 319, de 26 de fevereiro de 1999, elaborou, em 2002, as *Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille*. Este documento define as diferentes etapas da produção de um livro em braille e apresenta algumas informações básicas de grande importância para racionalizar o trabalho de transcrição, realizado pelos profissionais da educação, com economia de esforços e de recursos materiais, para se obter, finalmente, um livro em braille de boa qualidade.

Considerando que mais de 15 anos se passaram desde a publicação da sua primeira edição, fez-se necessária a sua revisão e atualização tendo em vista os seguintes objetivos: I. Preservar a qualidade dos textos em braille e, principalmente, o seu melhor aproveitamento por parte do leitor, em especial dos livros didáticos, nos quais são constantes as alterações de diagramação, a inserção de novos símbolos e o uso de novos recursos nas representações gráficas e de imagens (mapas, tabelas, fluxogramas, histórias em quadrinhos e gráficos), exigindo de adaptadores, *designers*, transcritores e revisores cada vez mais empenho e conhecimento.

II. Oferecer maior variedade de exemplos a esses profissionais, objetivando tornar o seu trabalho mais rápido e mais eficaz. III. Garantir a padronização dos textos produzidos em todo o país, prática indispensável para que todos os estudantes cegos possam continuar usu- fruindo dos livros em braille como o principal instrumento para o seu pleno desenvolvimento intelectual. <14> IV. Atualizar informações sobre alguns processos de produção, uma vez que novos equipamentos e *softwares* vêm tornando este trabalho cada vez mais fácil e mais rápido. V. Oferecer a usuários do Sistema Braille, professores, adaptadores, transcritores e revisores um documento que lhes traga informações atualizadas e que possa

orientá-los nas suas atividades estudantis e profissionais. VI. Tornar a linguagem do documento mais clara e objetiva. As dúvidas suscitadas na aplicação das orientações e das normas ora apresentadas poderão ser dirimidas pela Comissão Brasileira do Braille, mediante correspondência dirigida à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), do MEC. ::õo:õo:õo:õo:õo:õo:: <15>

:::::::::::::::::::::::::::: Legislação pertinente à transcrição para o braille :::::::::::::::::::::::::::: A transcrição de textos para o Sistema Braille, no que se refere à produção de obras sem fins lucrativos, encontra amparo legal na Lei n.o 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Portanto, a edição em braille de qualquer texto, quando sua finalidade for a distribuição gratuita para pessoas cegas, independe de autorização de quem detenha os direitos autorais – autor(es) ou editora(s). Algumas entidades produtoras de livros em braille, por questões éticas, comunicam aos autores ou editoras a transcrição de suas obras para o Sistema Braille.

Para melhor fundamentar o que foi exposto, segue o texto da lei citada: "Seção 1 – Diário Oficial n.º 36, sexta-feira, 20 de fev. 1998 Lei n.º 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 Altera, atualiza e consolida a legislação sobre os direitos autorais e dá outras providências (...) Capítulo IV Das Limitações aos Direitos Autorais Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: I -- a reprodução: (...)

d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o Sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários. (...)" Ainda sobre direitos autorais, deve-se considerar o Decreto Legislativo n.º 261, de 25 de novembro de 2015, que "*Aprova o texto do Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso, concluído no âmbito da Organização <16> Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), celebrado em Marraqueche, em 28 de junho de 2013*." A produção de textos em braille é abordada também na Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015, que "Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)". "(...) Título I Disposições Preliminares Capítulo I Disposições Gerais (...) Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: (...) V – comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; (...) Capítulo IV Do Direito à Educação (...) Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: (...) <17>

XII – oferta de ensino de Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação; (...) Capítulo II Do Acesso à Informação e à Comunicação (...) Art. 68. O poder público deve adotar mecanismos de incentivo à produção, à edição, à difusão, à distribuição e à comercialização de livros em formatos acessíveis, inclusive em publicações da administração pública ou financiadas com recursos públicos, com vistas a garantir à pessoa com deficiência o direito de acesso à leitura, à informação e à comunicação. (...)

§2º Consideram-se formatos acessíveis os arquivos di- gitais que possam ser reco- nhecidos e acessados por *softwares* leitores de telas ou outras tecnologias assistivas que vierem a substituí- -los, permitindo leitura com voz sintetizada, ampliação de caracteres, diferentes contrastes e impressão em Braille. (...) Art. 73. Caberá ao poder público, diretamente ou em parceria com organizações da sociedade civil, promover a capacitação de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de pro- fissionais habilitados em Braille, audiodescrição, estenotipia e legendagem.

Título III Disposições Finais e Transitórias (...) Art. 112. A Lei n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000, passa a vigorar com as seguintes alterações: (...) <18> IX – comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; (...)" <19>

::::::::::::::::::::: Considerações gerais ::::::::::::::::::::: A produção em braille de qualquer texto requer procedimentos apropriados e compreende as seguintes etapas: 1. Adaptação. 2. Diagramação/formatação e transcrição. 3. Revisão. 4. Impressão, encadernação e acabamento. Cada uma dessas etapas requer cuidados especiais, tais como: o uso correto da simbologia braille adotada para as diferentes áreas e o uso da diagramação adequada à leitura tátil, que, muitas vezes, não corresponde à diagramação do texto original. Já para a produção de textos didáticos de qualidade, cada uma dessas etapas deve contar com profissionais especializados nas diferentes áreas de aplicação, entre elas, profissionais de Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas, e todas as suas tecnologias, e professores especializados na educação de pessoas com deficiência visual. Recomenda-se que estes profissionais disponham de códigos, grafias, dicionários, *Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP)* e outras obras para consulta. A equipe mínima necessária para que o processo ocorra de maneira satisfatória deve ser composta pelos seguintes profissionais: adaptadores/editores/ /transcritores, *designers*, revisores e assistentes de revisão, impressores, controladores de paginação e auxiliares de acabamento. (Ver *Apêndice A – Perfil da equipe de produção de textos em braille*). <21>

::::::::::::::::::: Produção de textos em braille ::::::::::::::::::: 1. Adaptação Os livros em tinta, principalmente os didáticos, têm apresentações gráficas que impedem sua transcrição direta para o braille, sem uma prévia adaptação. A adaptação do texto deve ser feita, preferentemente, por um profissional experiente, para evitar o risco de serem alteradas ou omitidas informações essenciais ao conteúdo. Recomenda-se que este profissional observe as seguintes orientações:

a) Manter fidelidade ao texto original, de modo que qualquer alteração gráfica não modifique o conteúdo da obra. b) Avaliar todo o texto, mesmo que a transcrição não precise ser feita na íntegra. c) Considerar as alterações importantes e assinalá-las com clareza e objetividade. Muitas vezes, é necessário transcrever pequenos trechos para verificar a impressão tátil que eles produzirão. d) Indicar a diagramação mais adequada para o texto em braille, considerando o conteúdo da matéria e o nível escolar em questão. e) Avaliar se todas as pala- vras destacadas por variação de cores e tamanho necessitam, realmente, de destaque. O uso exagerado de sinais de maiúsculas, caixa alta e outras variantes tipográficas, além de dificultar a leitura, não

produz o mesmo efeito que estes recursos proporcionam à visão. f) Avaliar se será possível a representação de mapas, gráficos e tabelas do material a ser transcrito ou se será necessário descrevê-los. g) Prever, com a possível margem de erro, o número de páginas em braille resultantes e, se necessário, dividir a obra em volumes, respeitando a quebra das unidades em que foi organizado o conteúdo. Em casos específicos, como textos para estudantes dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental I é necessária a impressão em face única. h) Para os livros com desenhos, mapas, figuras geo- métricas e outras imagens, recomenda-se um profissional com conhecimento de programas específicos para a produção de

desenhos, que fará a adaptação, a ampliação e demais tratamentos necessários dos originais a fim de que estes possam ser impressos juntamente com os textos correspondentes (ver item *10 – Desenhos*). i) Deve-se evitar ao máximo o uso do recurso "Peça orientação". <22>

2. Diagramação/formatação e transcrição A diagramação/formatação consiste em prever as dimensões e o formato do material a ser impresso, a disposição do texto na página, a localização de títulos, figuras, legendas, etc. A disposição do texto em braille deve respeitar, sempre que possível, o texto original. É importante estar atento à seguinte observação: a diagramação de uma obra em braille requer um cuidadoso estudo do material a ser transcrito. Isto é muito importante para prever possíveis dificuldades que poderão não ser solucionadas caso sejam percebidas somente quando a transcrição já estiver bastante adiantada. O padrão de página mais utilizado obedece à diagramação de 28 linhas por 34 caracteres. Todavia, para alguns textos dos anos mais adiantados (Matemática, Química, Física e Geografia), a diagramação recomendada é de 28 linhas por 40 caracteres, que possibilita um melhor aproveitamento do espaço para a transcrição de expressões, equações, estruturas químicas, gráficos e mapas. A transcrição de textos em braille, em geral, é feita por meio de *softwares* específicos, que fazem a conversão automática da simbologia. O fornecimento de dados ao computador se dá por meio de digitação, digitalização (escaneamento) ou por documentos digitais (arquivos no formato PDF, por exemplo) fornecidos pelo cliente (pessoa física, editoras, instituições, entidades promotoras de provas e concursos, etc.). Os programas de computador que permitem a visualização dos textos em braille na tela oferecem maior segurança para os transcritores, pois diminuem a necessidade de repetidas correções após a conclusão da tarefa. Recomenda-se que a cada três páginas sejam deixadas uma ou duas linhas em branco para eventual inserção de caracteres e/ou palavras no momento da correção. Os profissionais responsáveis pela diagramação e transcrição devem dominar o Sistema Braille nas suas várias modalidades de aplicação e preocupar- -se com a funcionalidade da diagramação, objetivando maior velocidade de leitura e facilidade na localização de títulos, linhas, itens, notas e observações, por parte do leitor, sem prejuízo de aspectos estéticos, considerando, porém, que o que se revela "bonito" para os olhos, nem sempre é funcional para a percepção tátil.

A participação de um profissional cego é indispensável em situações de dúvida sobre o efeito tátil que produzirá determinada apresentação da escrita em braille. É muito importante não se esquecer de que o leitor cego é o principal usuário, senão o único, do trabalho que está sendo transcrito. <23> 3. Revisão Os textos produzidos em braille devem ser submetidos a, no mínimo, uma revisão, que deve ser realizada por um profissional cego, usuário do Sistema Braille e com bons conhecimentos de, pelo menos, uma de suas áreas de aplicação e por um assistente vidente. Ambos devem ter formação mínima em nível médio e bons conhecimentos da Língua Portuguesa.

Para textos mais complexos (Matemática, Química, Física e Geografia), é recomendável que sejam realizadas, no mínimo, duas revisões, por profissionais com formação em nível superior. O revisor deve ler o texto em braille, impresso em papel, enquanto o assistente lerá o original impresso em papel ou armazenado em um meio eletrônico. Os erros devem ser indicados na própria folha em braille e as correções a serem feitas devem ser anotadas, em tinta, em um formulário específico ou em um documento à parte. Em alguns centros de produção, a revisão já vem sendo realizada por meio da Linha Braille (equipamento que, acoplado a um computador ou de maneira autônoma, mostra o texto em braille). Alguns programas permitem que o revisor já possa fazer as correções no próprio arquivo. Esse processo elimina a necessidade da impressão em papel, mas não dispensa a figura do assistente e não deve ser adotado na revisão de textos nos quais haja ilustrações, gráficos, tabelas, equações matemáticas e estruturas químicas, uma vez que a Linha Braille apresenta os textos linha a linha, não permitindo que o revisor tenha acesso ao conteúdo de todo o trecho. Após a revisão, o material em braille deve retornar às mãos do transcritor para as devidas correções. As páginas em que forem feitas correções deverão ser submetidas a uma nova revisão. No caso de textos destinados a grandes tiragens, após a primeira revisão e correção, é feita a impressão em clichês ou matrizes de alumínio. Impressas as matrizes, é tirada uma nova cópia em papel a fim de que o texto seja submetido a uma segunda revisão.

Após a segunda revisão e correção, feita nos mesmos moldes da primeira, os livros estão prontos para a impressão final. <24> 4. Impressão, encadernação e acabamento Na atualidade, a impressão da maior parte dos textos em braille é realizada em impressoras computadorizadas por meio de dois processos básicos: a) Impressão diretamente no papel A encadernação mais adequada para o material produzido nesse tipo de impressora é a que utiliza espirais de plástico, que oferece as seguintes vantagens: õo rapidez e baixo custo; õo substituição de folhas de forma simples;

õo movimentação das folhas em torno da espiral, reduzindo a área ocupada pelo livro quando aberto. b) Impressão em clichês metálicos Os textos impressos nesses clichês são replicados em papel em equipamentos de alta velocidade. Neste tipo de impressão, os textos são encadernados em brochuras grampeadas. Após a impressão, as folhas são dobradas para a montagem do livro. Em ambos os processos, após montados os cadernos, o livro recebe uma capa original impressa em tinta e em braille e deve ser submetido a uma conferência de paginação e a um controle da qualidade de impressão, tarefas essas que devem ser desempenhadas por profissionais cegos (controladores de paginação).

Recomenda-se que a impressão seja feita em papel de gramatura (1) de 120 a, no máximo, 180, podendo-se imprimir rascunhos para a revisão em papéis de gramatura 90. O tamanho e o formato da folha devem ser decididos considerando o público a que se destinam os textos. ::õo:õo:õo:õo:õo:õo:: :::::::::::::::::::::::::::::::: (1) A *gramatura* refere-se ao peso do papel, expresso em gramas, relativo a uma folha de um metro quadrado. <25>

::::::::::::::::::::: Orientações práticas para a transcrição de textos em braille ::::::::::::::::::::: 5. Bibliografia A bibliografia deve ser transcrita de acordo com o original, respeitando-se maiúscula, caixa alta e destaques. Para maior clareza, deve-se utilizar a seguinte diagramação: a) Iniciar cada item na margem e usar recuo na continuação. b) O traço que, em tinta, indica que o autor é o mesmo do título anterior, em braille deve ser representado por um travessão seguido da pontuação que estiver no original.

c) Caso o traço que indica a repetição do nome do(s) autor(es) ocorra no início da página em braille, deve-se repetir o nome completo do(s) autor(es). d) Caso o nome do(s) autor(es) seja repetido no início da página original e não coincida com o início da página em braille, este não deverá ser repetido em braille, mantendo-se, porém, o traço. Exemplo: SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (coords.). *Química e Sociedade*. São Paulo: Nova Geração, 2003, 128 p. –. *Química cidadã*. Volume 3. Ensino Médio. 3ª série. 2ª edição. São Paulo: Editora AJS, 2013. <26>

6. Boxes (caixas) Os boxes (caixas) em que se destacam pequenos textos podem e devem ser reproduzidos em relevo, utilizando-se para isso linhas horizontais e verticais. Exemplo: !::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l O agrupamento de #aj _ l unidades forma a posição de _ l dezena, deixando "vazia" a _ l posição de unidade. _ l Essa posição "vazia" é _ l ocupada pelo algarismo 0. _ l A ideia de "vazio", _ l segundo os historiadores, _ l foi concebida tempos depois _ l da criação dos algarismos. _ l Por isso, o algarismo 0 _ l foi o último a ser criado. _ h::::::::::::::::::::::::::::::j (Fonte: *Matemática – 2º ano – 1º semestre -- Ensino

Fundamental*. Coleção Phases.) <27>

7. Capa A capa em tinta do livro em braille deve ter as mesmas informações e seguir, sempre que possível, o mesmo padrão estético da capa do livro original. Em braille, a capa deve ter, no mínimo, as seguintes infor- mações: título, nome do(s) autor(es) e/ou organizador(es), número de partes em que a obra está dividida e o número da parte. Essas informações devem ser centralizadas na capa. 7.1 Abas/orelhas e quarta capa É indispensável a transcrição dos textos constantes das abas/orelhas e da quarta capa do original.

Quando estes textos tiverem informações como resumo da obra, comentários sobre o autor e/ou o livro, devem ser transcritos após a descrição da capa, iniciando-se em nova página, preferentemente em uma face A. Caso contenham a relação de obras publicadas pela editora ou a letra do *Hino Nacional*, por exemplo, estas deverão ser transcritas no final do livro.

8. Códigos, estatutos e leis A diagramação de textos jurídicos deve seguir o original. Caso os artigos, incisos e alíneas comecem na margem, a continuação deve ser feita com recuo. (Ver como exemplo a transcrição da Portaria 319, no *Anexo B*.)

9. Descrições Sempre que constatada a total impossibilidade de representação de imagens em relevo, torna-se necessário utilizar o recurso da descrição. Esta deverá ser cuidadosamente planejada e elaborada a fim de que o usuário, especialmente dos livros didáticos, possa receber as informações da forma mais fiel possível ao original. Além do aspecto pedagógico ou meramente ilustrativo, as imagens têm, muitas vezes, um caráter cultural, informativo e recreativo, e por esta razão precisam sempre ser avaliadas dentro do contexto em que se encontram. Em muitos casos, mesmo dispondo dos recursos técnicos necessários para a reprodução em

relevo, esta não será percebida pelo tato com facilidade. Nesses casos, a descrição será mais recomendável, desde que sejam tomados os seguintes cuidados: <28> a) A descrição deve ser sucinta, clara, objetiva e contex- tualizada. b) É indispensável a obediência às normas da Língua Portuguesa. c) Nos livros didáticos, deve- -se ter sempre em vista o nível escolar do estudante ao qual se destina a descrição. d) Em provas e exercícios, deve-se ter o cuidado de não omitir informações importantes, assim como de não oferecer informações que induzam o estudante à resposta. e) Quando não houver indicação de foto, desenho, figura, ilustração, entre outros, e houver dúvida quanto ao gênero

textual, deve-se usar a palavra "imagem" por ser mais genérica. f) A descrição de mapas, gráficos, figuras geométricas, obras de arte e outras imagens deve ser feita, de preferência, por profissionais especializados nas respectivas áreas. Sempre que isto não for possível, o profissional responsável pela descrição deverá fazer pesquisas em fontes confiáveis que lhe permitam não incorrer em erros que, certamente, poderão trazer sérios prejuízos ao leitor. g) Caso as imagens originais estejam complementadas por legendas, estas deverão ser devidamente analisadas pelo adaptador/editor/transcritor, pois, em muitos casos, já trazem as informações necessárias para a compreensão da imagem, o que torna dispensável a descrição.

h) Em alguns casos, mesmo que a imagem tenha sido representada em relevo, torna-se necessário complementá-la com uma breve descrição. Esta prática é bastante recomendável em livros destinados a crianças, nos quais a imagem acompanhada de uma palavra ou de um pequeno texto de identificação permitirá que o leitor possa fazer o reconhecimento e a associação de ambas as linguagens. i) As imagens meramente ilustrativas não precisam ser descritas. Observação 1: As descrições devem vir sempre inseridas entre os símbolos _`[ `(#def12356`) e _`] `(#def23456`), que indicam, respectivamente, a abertura e o fechamento de uma nota de transcrição.

Observação 2: Nos dois primeiros exemplos, o símbolo _y `(#def13456`) indica que o texto que virá depois dele é uma descrição e o número que o segue é o número da página em tinta em que se encontra a ilustração. <29> Exemplos: _y69: Rio de Janeiro – RJ. _`[Fotografia. Em primeiro plano, o Cristo Redentor no alto de um morro. Ao fundo, uma lagoa, construções e o mar._`] (Fonte: *Geografia – 2º ano – 1º semestre -- Ensino Fundamental*. Coleção Phases.)

_y22: _`[Ilustração. Três pessoas estão na fila de um banco. Cada uma delas segura uma ficha com uma senha: A33, A34 e A35. No painel de senhas, há a instrução: "Caixa 1 – Senha A33"._`] (Fonte: *Matemática – 2º ano – 1º semestre -- Ensino Fundamental*. Coleção Phases.) <30> _`[Descrição da obra: Obra de Rubem Valentim, intitulada *Emblema 78*, de 1978. A imagem é quadrada e verticalmente simétrica. No centro há um círculo, dentro do qual há um triângulo com a base voltada para cima. Sobre essa base, estão apoiadas três machadinhas ligadas entre si. A do meio está um pouco acima das

outras duas. Dentro do triângulo, há a metade inferior de uma circunferência apoiada em um pequeno círculo. À esquerda e à direita do círculo central, há dois fragmentos de triângulo._`] (Fonte: *ENEM 2017*. Questão 36 – Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação. Caderno 9 – Laranja – 1º dia.) <32> _`[Descrição do gráfico: Gráfico da corrente elétrica (eixo vertical, em 10 elevado a menos 6 amp?eres `(**`)) em função da diferença de potencial (eixo horizontal, em volt). O gráfico é constituído por uma linha reta inclinada crescente, partindo da origem dos eixos, com os seguintes pontos: :::::::::::::::::::::::::::::::: `(**`) ?e = letra *e* com acento grave.

õo Diferença de potencial 0,5 e corrente 1,0. õo Diferença de potencial 1,0 e corrente 2,0. õo Diferença de potencial 1,5 e corrente 3,0. õo Diferença de potencial 2,0 e corrente 4,0. õo Diferença de potencial 2,5 e corrente 5,0. õo Diferença de potencial 3,0 e corrente 6,0._`] (Fonte: *ENEM 2017*. Questão 108 – Prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Caderno 11 – Laranja – 2º dia.) Observação 3: As descrições de algumas imagens podem ser contextualizadas.

Exemplo: Utilize um tubo em forma de U _`[Em tinta_`]. <33> 9.1 Descrição de capa A descrição das capas de obras literárias vem sendo muito bem aceita pelos leitores, pois estas sempre trazem sensações e informações prévias sobre o conteúdo que será abordado. Exemplo: Descrição da capa do livro em tinta A capa do livro *A lição do amigo* está dividida horizontalmente. Na parte superior, há uma fotografia de Mário de Andrade, virado para a direita. Na parte inferior, uma fotografia de Carlos Drummond de Andrade, virado para a esquerda.

O título do livro e o nome da editora estão na parte inferior da capa. (Fonte: *A lição do amigo*. Carlos Drummond de Andrade.) <34>

10. Desenhos As imagens são muito frequentes em livros, principalmente nos didáticos. Algumas são meramente ilustrativas, mas a maioria traz informações que são imprescindíveis para os leitores. A substituição ou a supressão de mapas, gráficos, diagramas, figuras geométricas e outras imagens só deve ocorrer quando houver a total impossibilidade de representá-las em relevo. Por esta razão, o adaptador/ /editor/transcritor deve, ao iniciar a produção de um livro, fazer uma análise cuidadosa de todas as imagens, indicando aquelas que deverão ser representadas em relevo, as que precisarão ser descritas e as que poderão ser suprimidas sem prejuízo para o leitor.

Na adaptação de imagens em relevo, devem ser observados os seguintes cuidados: a) Ampliação de escala. b) Eliminação de detalhes supérfluos. c) Divisão da figura em partes sempre que necessário. d) Criação de legenda para as informações que não couberem na imagem. e) Representação das imagens na mesma página ou em página próxima ao texto a que se referem. f) Manutenção dos créditos e legendas das imagens originais, a menos que a sua omissão seja um critério adotado para um projeto específico. A evolução dos *softwares* e das impressoras vem tornando cada vez mais fácil e mais rápida a representação de imagens em relevo. Todavia, a falta desses recursos tecnológicos pode ser suprida pela criatividade de profissionais que reconhecem a importância das imagens na formação dos estudantes cegos. Agrupando de variadas maneiras as 63 ou 64 combinações da cela braille, é possível, tam- bém, representar diversas figuras geométricas, gráficos e muitas outras ilustrações que tornam mais ricos e atrativos os textos produzidos para pessoas cegas. Esse recurso, nem sempre utilizado pelos educadores e produtores de braille, oferece, também, a possibilidade de que a própria pessoa cega possa elaborar as suas representações, valendo-se de uma reglete, de uma máquina braille ou do teclado de um computador e, principalmente, usando a sua capacidade imaginativa.

Nos livros dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental I é recomendável a representação das letras e dos números em tinta. <35> Exemplos: letra A íâ (em tinta) í â íccccâ í â número 4 íl (em tinta) í l ó--l l carro icce í e? í*? *? û hêã::êã:j

trem ââ pô fccccd fccccd fccccd fccccd l_xxl_-l_xxl_-l_xxl_-l_xxl_ v----# v----# v----# v----#o ei ei ei ei ei ei ei ei pipa íâ í â í â â í â í âí _ sei iei No *Apêndice B*, você encontrará outros exemplos de representação de imagens por meio da cela braille. <36>

11. Diagramação de provas e exercícios A diagramação de provas e exercícios deve sempre levar em conta a necessidade de localização rápida e precisa dos textos pelo leitor. 11.1 Questões de provas Em questões de provas, deve- -se adotar a seguinte disposição: a) O texto-base deve ser transcrito utilizando-se parágrafo tradicional. b) Caso seja indicada a fonte do texto, esta deverá começar na margem e a continuação deve ser feita a partir da terceira cela.

c) Caso haja descrição de imagens, esta deverá ser transcrita entre linhas em branco, iniciando-se na margem, com continuação a partir da terceira cela. d) O enunciado (comando da questão) deve começar na margem, com continuação a partir da terceira cela. Recomenda- -se que o texto do enunciado não seja quebrado. Se o espaço que restar na página for insuficiente para transcrever todo o enunciado, deve-se desprezá-lo e começar na página seguinte. e) Nas alternativas, deve-se proceder da mesma forma que nos enunciados. Observação: Não devem ser deixadas linhas em branco entre o enunciado e as alternativas e entre as próprias alternativas.

f) Recomenda-se separar as questões por uma barra horizontal, representada pelos pontos : (25), do início ao fim da linha. Exemplo: :::::::::::::::::::::::::::::::: Questão 145 Em um certo teatro, as poltronas são divididas em setores. A figura apresenta a vista do setor 3 desse teatro, no qual as cadeiras escuras estão reservadas e as claras não foram vendidas. <37> _`[Descrição da figura: Em uma sala do “Setor 3”, há 7 fileiras de cadeiras, cada uma com 10 cadeiras. Desse total, 17 são cadeiras escuras e, as demais, claras._`]

A razão que representa a quantidade de cadeiras reservadas do setor 3 em relação ao total de cadeiras desse mesmo setor é a) 17`/70 b) 17`/53 c) 53`/70 d) 53`/17 e) 70`/17 :::::::::::::::::::::::::::::::: (Fonte: *ENEM 2013*. Questão 145 – Prova de Matemática e suas Tecnologias. Caderno 7 – Azul – 2º dia.) <38> 11.2 Exercícios A diagramação de exercícios deve, sempre que possível, seguir o original. Caso o exercício comece na margem, deve-se fazer a continuação a partir da terceira cela.

Exemplos: 1. Para a venda dos ingressos da final de um campeonato de futebol, as bilheterias de um estádio funcionaram durante três dias. No primeiro dia, foram vendidos 23.845 ingressos e no segundo, 19.623. Se nos três dias foram vendidos 64.554 ingressos, quantos ingressos foram vendidos no terceiro dia? ..... 2. Cláudio vendeu o carro que tinha para o amigo Leonardo por R$22.500,00. Leonardo pagou R$4.500,00 de entrada e o valor restante foi dividido em 9 prestações de mesmo valor. Qual foi o valor de cada prestação? ..... (Fonte: *Matemática – Ligamundo – 5º ano – Ensino Fundamental*. Eliane Reame)

Observação: Os exercícios que tiverem subitens e/ou alternativas devem ser transcritos entre linhas em branco. <39> 17. Veja a lista de alimentos que foram arrecadados em uma gincana para doação: õo 78 quilos de arroz õo 25 quilos de feijão õo 48 pacotes de macarrão õo 30 quilos de farinha de trigo a) Escreva os números que aparecem na lista acima: ..... b) Anote um número menor que 28: ..... c) Anote um número maior que 70: ..... (Fonte: *Matemática -- 2º ano -- 1º semestre -- Ensino Fundamental*. Coleção Phases.) <40>

Carlos distribuiu figurinhas entre os amigos. Leia com atenção as sentenças a seguir para descobrir a quantidade que cada um recebeu. 1. Marcelo tem a mesma quantidade de figurinhas que Carlos. 2. Mateus ganhou 3 dezenas mais 4 figurinhas. 3. Eduardo ganhou 5 dezenas. 4. Carlos ganhou 4 dezenas mais 2 figurinhas. 5. Lucas ganhou 2 dezenas mais 9 figurinhas. <41> Agora, complete: ..... recebeu o *maior* número de figurinhas e ..... recebeu o *menor* número de figurinhas. (Fonte: *Matemática -- 2º ano -- 1º semestre -- Ensino Fundamental*. Coleção Phases. Adaptado.) 12. Ficha catalográfica É o conjunto de informações sobre a catalogação do livro original. Em braille, deve vir na face A, em geral, logo após a folha de rosto. A ficha catalográfica deve ser transcrita de acordo com o original, respeitando-se rigorosamente linhas em branco e espaços entre palavras/números e a pontuação que os seguem. Exemplo: _`[A seguir, a reprodução de uma ficha catalográfica disposta em duas páginas em braille._`] <42>

4 lição do amigo I Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) :::::::::::::::::::::::::::::::: Andrade, Mário de, 1893- -1945. A lição do amigo : cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade anotadas pelo destinatário / posfácio André Botelho. -- 1ª ed. -- São Paulo : Companhia das Letras, 2015. ISBN 978-85-359-2601-9 1. Andrade, Carlos Drummond de, 1902-1987 2. Andrade, Mário de, 1893-1945 -- Correspondência 3. Escrito- res brasileiros -- Corres- pondência I. Andrade, Mário

de, 1893-1945. II. Andra- de, Carlos Drummond de, 1902-1987. III. Botelho, André. IV. Título. 15-03826 CDD-869'96 :::::::::::::::::::::::::::::: Índice para catálogo sistemático: 1. Cartas : Literatura brasileira 869'96 (Fonte: *A lição do amigo*. Carlos Drummond de Andrade.) <43>

13. Ficha técnica No final do livro em braille, deve constar uma pequena ficha com os seguintes dados: õo nome do(a) adaptador(a)/ /editor(a)/transcritor(a); õo nome dos responsáveis pelas ilustrações em relevo; õo nome(s) do(s) revisor(es); õo nome do centro de produção; õo data.

14. Finalizadores de capítulos Ao final de uma unidade ou capítulo, deve-se desprezar o que sobrou da página e iniciar a nova unidade ou novo capítulo em uma nova folha (face A). O encerramento do capítulo pode ser indicado por um conjunto de símbolos, que deve ser centralizado e antecedido por uma linha em branco. Exemplos: ::õo:õo:õo:õo:õo:: õ::::::::::::::::o ::õxxo:õxxo:õxxo:: wrwrwrwrwrwrwrwrwr Observação: No final de cada parte/volume, deve constar a informação "Fim da xxx parte/do volume". <44>

15. Folha de rosto Nas folhas de rosto em braille, a transcrição deve ser feita de maneira estética, com os dizeres centralizados na página (vertical e horizontalmente). Cada volume ou parte deve conter uma folha de rosto em braille, que deve ser colocada antes da primeira página da obra. -- Livros transcritos para impressão interpontada a) Na folha de rosto em braille (face A – frente) devem constar: õo Nome da obra (se a obra for didática, o ano e o nível escolar).

õo Nome da coleção e/ou ano (se houver). õo Nome do(s) autor(es). õo Formatação/diagramação (número de caracteres e linhas). õo Número de partes/volumes em que a obra foi dividida, número da edição, número da impressão/reimpressão (se houver), data da edição e nome da editora. õo Identificação do respecti- vo volume ou da respectiva parte (Primeira/Segunda/ /Terceira Parte, Volume Único ou Primeiro/ /Segundo/Terceiro Volume). õo Nome, endereço, telefone, *e-mail* e *site* da entidade responsável pela transcrição, e ano. _`[A seguir, a reprodução de uma folha de rosto em braille._`] <46>

Matemática – 5º ano Ensino Fundamental Coleção Eu Gosto Helenalda Resende de Souza Nazareth, Aida Ferreira da Silva Munhoz, Marilia Barros de Almeida Toledo Formatação: 34 caracteres por 28 linhas Impressão braille em três partes, da 1ª edição, 2017, da Editora IBEP Primeira Parte Transcrição e impressão Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Av. Pasteur, 350/368 Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4457 E-mail: ~,ibc@ibc.gov.br~, Brasil – 2018 <47>

b) No verso da folha de rosto, também centralizadas na página, devem constar as seguintes informações: õo Número do ISBN. õo *Copyright*. õo Título original e nome do tradutor, se houver. õo Dados sobre a editora que, em geral, aparecem com o título "Todos os direitos reservados". õo Nome e endereço completos da editora. _`[A seguir, a reprodução do verso de uma folha de rosto em braille._`] <49>

ISBN: 978-85-7901-200-6 Todos os direitos reservados à Editora Poliedro Ltda. Av. Dr. Nelson d'Ávila, 811 Jardim São Dimas CEP: 12245-030 São José dos Campos -- SP Tel.: (12) 3924-1616 ~,www.sistemapoliedro.com.br~, <50>

16. Glossário O glossário que aparece como apêndice a uma obra ou a um texto deve ser transcrito de acordo com o original. Já aquele que, em livros didáticos, aparece em boxes ao lado do texto ou ao final deste, em braille, deverá ser transcrito ao final do texto, preferencialmente, destacados por uma variante tipográfica. Exemplo: *Ambivalente*: *adj.* Que apresenta ambivalência; que possui dois valores diferentes. (Fonte: *Revista Brasileira para Cegos*, n.º 547. Instituto Benjamin Constant.)

17. Gráficos A descrição de gráficos só deve ocorrer quando houver a *total* impossibilidade de representá-los. Sempre que possível, os gráficos devem ser mantidos de acordo com o original. Caso o espaço necessário para as informações seja insuficiente, pode-se criar uma legenda ou omitir sinais de maiúsculas e de número. Todas essas adaptações devem ser devidamente informadas ao leitor por meio de uma nota de transcrição. <51> Exemplos: Legenda do gráfico da próxima página: ama = Amarelinha cor = Pular corda esc = Esconde-esconde peg = Pega-pega

Brincadeiras preferidas do 2º ano Número de votos 10 r,,,,,,,,,,,,,,,,,,!ÿ l l_ 8 r,,,,,,,,!ÿ l_ l l_ l_ 6 r,,,,,,,,l_,,,!ÿ l_ l l_ l_ l_ 4 r,,,!ÿ l_ l_ l_ l l_ l_ l_ l_ 2 r l_ l_ l_ l_ l l_ l_ l_ l_ 0 h:::hj:::hj:::hj:::hj::: ama cor peg esc brincadeiras (Fonte: *Matemática – 2º ano – 1º semestre -- Ensino Fundamental*. Coleção Phases.) <52>

Quantidade de alunos matriculados no curso de teatro Quantidade de alunos 60 r 55 l,,,,,,,,,,,,,!:::::ÿ 50 r l _ l l _ 40 r l _ l 30 l _ 30 r,,,!:::::ÿ l _ l l _ l _ 20 r l _ l _ l l _ l _ 10 r l _ l _ l l _ l _ 0 h:::h:::::j:::h:::::j::: meninos meninas alunos (Fonte: *Nós e a tabuada B -- Ensino Fundamental I*. José Ruy Giovanni & José Ruy Giovanni Jr.)

Se necessário substituir os gráficos por descrições, estas devem ser feitas com clareza e objetividade, sem omissão ou excesso de informações. Daí a necessidade de os profissionais que trabalham na produção dos livros serem devidamente preparados. (ver item *9 – Descrições*) <53>

18. Hifenização (separação de sílabas) Em conformidade com o Novo Acordo Ortográfico, se no final da linha a separação de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade contava- -se que ele fugiu de casa. O diretor recebeu os ex- -alunos de braços abertos. No texto em braille, a hifenização (separação de sílabas) só deverá ocorrer quando este critério tiver sido utilizado no livro original. Essa observação

é válida, principalmente, para os livros dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental I. Não é recomendável a quebra de uma palavra na primeira sílaba quando esta constar de apenas uma letra. <54> Exemplos: *Recomendável*: Modo de fazer: Adicionar o óleo aos poucos. *Não recomendável*: Modo de fazer: Adicionar o ó- leo aos poucos. *Recomendável*: Depois de almoçar, ela tomou água. *Não recomendável*: Depois de almoçar, ela tomou á- gua.

Observação: Recomenda-se não utilizar a hifenização na quebra de páginas. <55>

19. Histórias em quadrinhos (HQ), tirinhas e charges As histórias em quadrinhos (HQ), tirinhas e charges, embora apresentem linguagem verbal e não verbal, quando, devidamente adaptadas, podem proporcionar ao leitor com deficiência visual uma oportunidade de entretenimento tão agradável quanto aquela desfrutada pelas pessoas que enxergam. Além de divertimento, esse gênero textual traz também informações e críticas bastante significativas e talvez por essa razão venha sendo cada vez mais utilizado em livros didáticos. Seguem algumas orientações indispensáveis à boa qualidade da adaptação das histórias em quadrinhos, tirinhas e charges:

a) A descrição das imagens deve ser clara, objetiva e o mais fiel possível ao original. b) A diagramação deve ser feita de maneira a permitir que o leitor encontre com facilidade as falas e as descrições correspondentes a cada quadrinho. A numeração dos quadrinhos é bastante recomendável para que esse objetivo seja atingido. c) A transcrição de cada quadrinho deve iniciar-se na margem, com continuação a partir da terceira cela. d) Em histórias muito pequenas (dois ou três quadrinhos), a transcrição poderá ser contínua. e) Caso a(s) cena(s) ocorra(m) em um mesmo ambiente, este poderá ser descrito antes da transcrição do primeiro quadrinho.

f) Deve-se sempre avaliar a necessidade de descrever alguns personagens a fim de que o leitor saiba se este é um adulto, uma criança, um animal, etc. Essa descrição poderá ser contextualizada. Exemplos: "O tigre Haroldo diz...", "O cachorrinho Bidu responde...", "A menina Magali sai correndo...". g) Todas as onomatopeias e outros sons produzidos dentro ou fora do ambiente devem ser transcritos e informados ao leitor por uma breve descrição. Exemplos: “Um forte trovão (CABRUM) é ouvido...", “Mônica dá um tapa em Cebolinha (SLEPT!)”. h) Sempre que possível, deve-se contextualizar o tipo de balão: fala, cochicho, pensamento, grito, ideia, fala de mais de um personagem, dúvida, etc. Exemplos: “Calvin pensa: ...”, “Cascão grita:

...”, “Mafalda cochicha para Miguelito: ...”. i) As falas do "narrador" ou aquelas que vêm de fora do ambiente também devem ser transcritas. Exemplo: "Uma voz que vem de longe diz: ý"Saia daí...ý"". <56> Exemplos: _`[Tirinha do personagem Calvin, em três quadrinhos. No primeiro quadrinho, Calvin aproxima-se do pai, que está sentado em uma poltrona, escrevendo em um papel que está em seu colo. O menino pergunta: "Pai, de onde vêm os bebês? É verdade que uma cegonha traz eles numa trouxinha e deixa na porta da frente?". No segundo quadrinho, o pai, com os olhos fechados e as sobrancelhas erguidas, responde: "Na maioria das vezes,

sim, mas você foi atirado chaminé abaixo por um enorme pterodáctilo peludo.". No último <57> quadrinho, Calvin alegra-se e exclama: "Maneiro!". O pai olha para o papel e diz: "Isso explica muitas coisas, não é?"._`] (Fonte: *ENCCEJA 2017 -- Ensino Fundamental*. Questão 28. Prova de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e Redação. Prova III -- Tarde. Adaptado.) _`[Descrição da tirinha: Tirinha intitulada *Felicidade é...*, em quatro quadrinhos. Q1: O personagem Charlie Brown aproxima-se do cachorro Snoopy com uma tigela.

Q2: O pássaro Woodstock está em frente ao cachorro, que está com o focinho dentro da tigela. Snoopy pensa: “Uma das grandes alegrias da vida é um bom jantar e uma boa conversa...”. <58> Q3: Um balão com vários sinais gráficos indica que Woodstock está “falando” sem parar. Snoopy olha para o balão com expressão intrigada. Q4: O cachorro pensa: “Tagarelar não é conversar!”._`] (Fonte: *ENCCEJA 2017 – Ensino Fundamental*. Questão 03. Prova de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e Redação. Prova III – Tarde – Adaptado.)

20. Identificação A identificação deve ser colocada na face A, na primeira linha, centralizada entre o número da página do texto original e o número da página em braille. Nos livros didáticos, deve ser constituída pelo nome abreviado da coleção (se houver), da matéria e pelo ano. Caso ocorra a impressão simultânea de livros do Ensino Fundamental e do Ensino Médio ou de livros do 1º e do 2º semestre, é recomendável que estas informações também constem da identificação. Com exceção da folha de rosto, todas as páginas devem ser identificadas.

Exemplos: *O Quinze*: 116 o quinze 295 *Língua Portuguesa, 6º ano, Ensino Fundamental*: 7 port 6 ef 15 *Coleção Ligamundo, História, 1º ano*: 52 lm hist 1º ano 131 <59> Em cardápios, folhetos e livros infantis em formato pequeno, recomenda-se que a identificação fique à direita, separada por um espaço em branco do número da página em braille.

Exemplo: *Restaurante Comida da Vó*: comida da vó 7

21. Índice O índice deve ser transcrito de acordo com o original, substituindo-se o número da página em tinta pelo número da página em braille. Caso o livro tenha mais de uma parte, o índice geral deve ser colocado na primeira parte e cada uma das outras partes deve ter o seu índice específico. Em casos especiais, pode-se também colocá-lo na primeira parte, sem a indicação do número das páginas em braille, e repeti-lo, na última parte, já com essa numeração. Os números das páginas devem ficar alinhados, sem textos abaixo deles. Os principais itens do índice (unidades ee capítulos, por exemplo) devem ser transcritos a partir da margem e, caso ocupem mais de uma linha, a continuação deve ser feita a partir

da terceira cela. Os subitens também deverão ser iniciados na margem, usando-se, para destacá-los, um marcador (travessão, círculo ou quadrado). Caso os subitens sejam numerados, não é necessário usar marcador. O traço que liga o item ao número da página deve ser representado pelos pontos : (25), antecedido e seguido de um espaço em branco. Observação: Mesmo que o texto original não tenha um índice, é recomendável a elaboração de um índice em braille, para facilitar a localização dos itens pelo leitor. Esta observação é válida, principalmente, para a transcrição de cardápios. <60>

Exemplos: Índice Segunda Parte 1. A universalidade do fenômeno jurídico ::::::: 43 1.1 Direito: origem, significados e funções :: 45 1.2 Busca de uma com- preensão universal; con- cepções de língua e defi- nição de direito :::::::: 55 2. O direito como o bjeto de conhecimento: perfil histórico ::::::::::::::: 121 (Fonte: *Introdução ao estudo do direito – Técnica, decisão, dominação*. Tercio Sampaio Ferraz Jr.) <61>

Índice Geral Primeira Parte Grande Edgar ::::::::::::: 1 O Falcão ::::::::::::::::: 13 Sebo :::::::::::::::::::::: 21 Trapezista :::::::::::::::: 29 Desentendimento ::::::::::: 37 (Fonte: *As Mentiras que os Homens Contam*. Luis Fernando Verissimo.)

22. Índice onomástico (nomes), índice remissivo e índice de assuntos Os índices onomásticos, remissivos ou de assuntos devem ser transcritos de acordo com a disposição do texto original, mantendo-se a numeração em tinta. Deve-se, porém, informar o leitor sobre esta prática por meio de uma nota de transcrição, com o seguinte texto: _`[As páginas indicadas neste índice correspondem ao original em tinta._`] Os verbetes principais devem ser transcritos a partir da margem e a continuação deve ser feita a partir da terceira cela. Caso haja subitens, esses devem ser transcritos a partir da quinta cela e a continuação a partir da sétima cela. <62> Exemplos: Índice Onomástico Nas páginas em *bold* o autor é citado com destaque. _`[Em braille, o número das páginas em *bold* está antecedido pelo símbolo $ (56), variante tipográfica de números._`] AGAZZI, A., 74-75 AGUADO, M. T., 249-250, 250-251, 280 APORTI, 74-75 ARIÉS, Ph., 64, 65 BAIRRAO, J., 142 BANET, B. E., 147, 170, 183, 200-201, 202-203, 203-204, 220, 256-257, 280 BATTINI, E., 231, 280 BERTOLINI, P., 28 BORGHI, B. Q., 57 BOTTANI, N., 165

BRICKMAN, N. A., 182-183, 203-204, 220 BRITO, D., $185-$206, 57 BRUNER, J., 104-105, 159-160 (Fonte: *Qualidade em Educação Infantil*. Miguel A. Zabalza.) <64> Índice Remissivo Nas páginas em *bold* o verbete é abordado com destaque. _`[Em braille, o número das páginas em *bold* está antecedido pelo símbolo $ (56), variante tipográfica de números._`] Ação, 101, 145, 146, 147, 148 Aceleração, tarefas de, 146, 147, 148 Acompanhamento, 54 Adaptação curricular, 14

Adulto, $159-$161, 101, 102, 147, 148, 148, 151, 153, 154, 155, 156, 158, 159, 168, 172-173, 183, 177-178, 179-180, 186-187, 187-188, 188, 190-191, 191-192, 192, 193-194, 194-195, 195-196, 197-198, 198, 199-200, 202-203, 209-210, 211, 221-222 <65> Autonomia, 11-12, 51-52, 52-53, 55, 75-76, 89, 99, 101, 102, 104, 148, 153-166, 167, 168, 172-173, 183, 180, 190-191, 196-197, 197-198, 223, 252, 257-258, 261-262, 263, 266-267 Autorreflexão, 93-94 Avaliação de processos, $15-$16, 44-45

Avaliação, 53, 156, 172-173, 207-208, 209-210, 266-267, 269, 270 (Fonte: *Qualidade em Educação Infantil*. Miguel A. Zabalza.) <66>

23. Lacunas As lacunas (espaços a serem completados em exercícios e outras atividades) devem ser representadas pelos pontos ..... `(3#c#c#c#c`). Esses pontos devem ser representados da seguinte forma: a) Separados do elemento anterior quando este for palavra, número, asterisco ou travessão. Exemplos: Antes do Renato, nove atletas cruzaram a linha de chegada. Então, Renato é o ..... atleta. -- ..... e Cebolinha são personagens do Mauricio de Sousa.

b) Junto do elemento anterior quando este for “abre parênteses” ou “abre aspas”. Exemplos: Decomponha o número: 55 (..... dezenas e ..... unidades). <67> D. Pedro gritou: “..... ou morte!”. c) Separados do elemento posterior quando este for palavra ou número. Exemplo: Complete a sequência: 5, ....., 15, ....., 25, ....., 35, ......

d) Junto do elemento posterior quando este for um dos seguintes sinais: vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, ponto final, interrogação, exclamação, fecha parênteses e fecha aspas. Exemplos: No Brasil, o dinheiro usado atualmente é o ....., representado pelo símbolo ....., que circula na forma de ..... e ...... O ano tem doze .....: janeiro, fevereiro, março... Observação 1: Caso, em tinta, as lacunas sejam representadas por símbolos (quadrado, círculo, estrela, etc.), estes também devem ser substituídos pelos pontos ..... `(3#c#c#c#c`). <68>

Observação 2: Quando a lacuna tiver de ser preenchida por uma letra ou um algarismo, deverá ser representada apenas pelos pontos ... `(3#c#c`), sem espaço em branco antes ou depois destes. Exemplos: Multiplicando o número de fileiras pelo número de colunas, temos ...×...=.... 2×2=... Complete com a letra s ou z: rique...a ca...a univer...o pobre...a l l l h:::::::: fim da primeira parte