NOVO MANUAL INTERNACIONAL DE MUSICOGRAFIA BRAILLE -- Recompilado por Bettye Krolick Brasília 2004 Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Educação Inclusiva Impressão Braille em 3 volumes, na diagramação de 28 linhas por 40 caracteres. Segundo Volume Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Departamento Técnico-Especializado Divisão de Imprensa Braille Av. Pasteur, 350-368 -- Urca 22290-250 Rio de Janeiro RJ -- Brasil Tel.: (21) 3478-4442 Fax: (21) 3478-4444 E-mail: ~,ibc@ibc.gov.br~, ~,http:÷÷www.ibc.gov.br~, -- 2018 --

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¨ I Índice Segundo Volume XII -- Teoria :::::::::::::::::: 137 A. Sinais de acorde (Cifras) ::::::::::::::::::::: 137 B. Baixo cifrado e análise harmônica ::::::::::::::::::::::: 148 1. Baixo cifrado :::::::::::::::: 149 2. Análise harmônica :::::::::::: 154 C. Colchetes :::::::::::::::::::: 161 XIII -- Notação moderna :::::::: 165 A. Notas de formas pouco comuns :::::::::::::::::::::::::: 165 B. *Clusters* ::::::::::::::::::: 170 C. Grupos rítmicos "em forma de leque" :::::::::::::::::::::::::: 173 D. Outros sinais :::::::::::::::: 175 Segunda Parte: Instrumental e Vocal :::::::::::::::::::::::::: 181 XIV -- Organização geral ::::::: 181 A. Páginas preliminares ::::::::: 181 B. Elementos gerais nas páginas de música ::::::::::::::::::::::: 184 XV -- Música para teclado :::::: 193 A. Piano :::::::::::::::::::::::: 193 1. Organização e uso dos símbolos de mãos ::::::::::::::::::::::::: 193 2. Símbolos de pedal para piano ::::::::::::::::::::::::::: 200 B. Órgão :::::::::::::::::::::::: 205 1. Pedais para órgão :::::::::::: 206 2. Registro ::::::::::::::::::::: 210 XVI -- Música vocal :::::::::::: 215 XVII -- Instrumentos de corda ::::::::::::::::::::::::::: 225 A. Símbolos gerais :::::::::::::: 225 B. Instrumentos de arco ::::::::: 237 C. Instrumentos de cordas dedilhadas :::::::::::::::::::::: 239 XVIII -- Instrumentos de sopro e de percussão :::::::::::::::::::: 246 A. Instrumentos de sopro :::::::: 246 B. Percussão :::::::::::::::::::: 250 XIX -- Acordeon :::::::::::::::: 258 XX -- Partituras instrumentais ::::::::::::::::::: 266

¨ III Fontes bibliográficas usadas neste volume :::::::::::::::::::: 274 Símbolos nacionais de dezesseis países :::::::::::::::::::::::::: 278

<112> Continuação da primeira parte: Símbolos Gerais XII -- Teoria (Tabela 12) 12-1. O acordo internacional de se respeitar o original impresso em tinta, transcrevendo o material de texto como texto braille, ao invés de usar sinais específicos, tem permitido um consenso em matéria de notação para a teoria. Esse acordo se revela especialmente útil quando músicos cegos e não-cegos estudam ou trabalham juntos. A. Sinais de acordes (Cifras) 12-2. Muitas publicações diferentes, de hinos a livros de canções ou livros sem música (somente com textos), bem como outros de música popular, incluem atualmente, como prática comum, sinais de acorde. Alguns deles são indicações muito simples, tais como "G" ou "D7", enquanto outros são muito com- plexos. A maioria deles pode ser transcrita como texto em braille, bastando para isso que se acrescentem si- nais musicais para indicar as varia- ções de acorde, assim como os símbolos da Tabela 12A, internacionalmente aprovados. Exemplo 12-2. é:ã Prefixo para parte de sinais de acorde (cifras) éÿ Círculo pequeno éÿ' Círculo pequeno, bisseccionado por uma linha é} Triângulo pequeno é}' Triângulo pequeno, bisseccionado por uma linha é{#g 7 em itálico, para um acorde específico de sétima <113> 12-3. Para os sinais mais, menos, parênteses (igual), barra oblíqua, letras minúsculas e maiúsculas e itálico usa-se o código de escrita de cada país, devendo ser fornecida uma lista em cada uma das publicações des- se tipo. A seguir, os sinais usados no Brasil:

Exemplo 12-3 (1). éí Barra oblíqua é= = Parênteses (igual) é+ Sinal de adição é- Sinal de subtração ou hífen literário é~ Indicador de letra minúscula, quando necessário é{ Letra maiúscula 12-4. Para indicar as alterações, usam-se os sinais musicais padrões. 12-5. Os números são precedidos do sinal de número e transcritos em :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (1) O sinal de parênteses usado na cifragem será escrito com os pontos 2356 (sinal de igual), tanto para abrir como para fechar, pois os símbolos de parênteses literário usados no Brasil, podem confundir com os símbolos músicais. Para barra oblíqua emprega-se o símbolo do braille integral antigo pontos 34, já que o usado atualmente poderia gerar confusões. sua posição normal, na parte alta da cela braille. Caso no original impresso em tinta apareçam em colunas, em braille são transcritos de baixo para cima. 12-6. Damos, a seguir, uma lista re- presentativa de possíveis sinais de acorde, usando a simbologia internacional. Exemplo 12-6. Dm Dmaj7 Fîdim7 Fîÿ°7 C7sus <113> Dm=î#g= B7-9 Gmaj7+9 C}7 C}.7 G6íD 12-7. No formato compasso sobre com- passo, os símbolos de acorde aparecem alinhados abaixo das linhas de texto ou abaixo da música. Não há necessidade de usar nenhum prefixo; sua colo- cação é suficiente para identificá-los como sinais de acorde. O exemplo 12-7 nos dá uma ideia de música popular ou folclórica, na qual aparece apenas a letra da canção, com os símbolos de acorde como guia para seu uso em guitarra, outros instrumentos de corda dedilhados ou para sua improvisação em teclado. Em tinta, os sinais de acorde aparecem alinhados por cima do texto; em braille, por baixo. Exemplo 12-7. {happy birthday to you, {f {c#g happy birthday to you' {f 12-8. Quando, além disso, aparece uma melodia, esta se inclui como uma terceira linha paralela. Alguns países colocam sempre o texto por cima da me- <115> lodia, e outros, por baixo. Quando os sinais de acorde se alinham com o tex- to, incluem-se neste os espaços em branco necessários para fazê-lo coincidir com o alinhamento dos acordes. No exemplo 12-8 (a), aparece o texto por cima da melodia, enquanto no (b) o texto encontra-se por baixo. Em ambos os casos, os símbolos de acorde acham-se alinhados com o texto. Em (a), acrescentam-se os pontos 36 para preencher os espaços em branco do texto, enquanto que em (b) isso não acontece. Nenhuma das duas versões preenche os espaços que ficam entre os acordes. É preciso deixar pelo menos um espaço em branco entre dois símbolos de acorde. Exemplo 12-8. a) ê#cÿ {how can --- {i ever {f {fmaj#g {f#g {bê ~ôôô ûï~ forget you, {f ~w s' q'êk

b) ê#cÿ ~ôôô ûï~ $; {how can {i ever {f {fmaj#g {f#g {bê ~w s' q'êk $; forget you, {f <116> 12-9. Quando dois símbolos de acorde são alinhados com o texto, podem também ser indicados dois acordes que precedem ou seguem uma palavra. Para isso, coloca-se o sinal de acorde pelo menos duas celas braille à esquerda ou uma cela braille à direita da palavra. Na contagem dos espaços em branco depois de uma palavra, não se levam em conta os sinais de pontuação. Exemplo 12-9. {all through the night' {when {g#g {c {b#g {em ~tôû y u~üêk 12-10. Quando os sinais de acorde são colocados debaixo da melodia, podem ser alinhados com a nota específica com a qual coincidem ou simplesmente com o começo de cada compasso. No exemplo 12-10, os sinais de acorde alinham-se unicamente com o começo de cada compasso, deixando um espaço em branco entre os sinais de acorde. Exemplo 12-10. {all alone, {i.m all alone; {dûj^cww iwh^cüvêk {d#g {g {b#g {em <117> 12-11. Se o acompanhamento de piano for incluído nos sinais de acorde, estes são colocados embaixo da parte da mão esquerda, normalmente alinhados apenas com o início do compasso. Os pontos de "rastreamento" ponto 3 costumam ser usados somente no formato compasso sobre compasso. Exemplo 12-11. î_c {ã_j'yîd'zf'âyg'}z ~r}uêk _ã¬h'èîi'úôû ''''' ¬üe^h^cüvêk {g {c {d#g {g 12-12. No formato seção por seção, usa-se sempre o prefixo para sinais de acorde. O exemplo 12-12 mostra a mesma música do exemplo 12-11. No item (a), os símbolos de texto que indicam acordes estão colocados atrás do prefixo é:ã pontos #be#cde. Não se deixam espaços em branco entre os símbolos de acorde, já que o espaço em branco é usado para indicar linha divisória. Quando os acordes não possuem o mesmo valor, usam-se os símbolos de figura para indicar o valor correspondente a cada um deles. Podem-se também usar normalmente os sinais de repetição, primeira e segunda vez, etc. Quando o começo de um compasso ou um compasso inteiro não tem sinal de acorde, este é substituído pela pausa correspondente, precedido do ponto 5. No item (b) do exemplo seguinte, repete-se a parte de baixo, depois de cada símbolo de acorde, para, desta forma, mostrar sua posição exata. <118>

Exemplo 12-12. a) î_c {ã_j'yîd'zf'âyg'}z r}uêk _ã¬h'èîi'úôû ¬üe^h^cüvêk :ãg{_k{c{d#g {gêk b) î_c {ã_j'yîd'zf'âyg'}z r}uêk _ã¬h'èîi'úôû ¬üe^h^cüvêk :ã'ã{g¬h'èîi'úã{c_ô~ ã{d#g_û ã{g¬üe^h^cüvêk 12-13. Outros métodos podem também ser usados em nível local ou nacional, para indicar o valor dos acordes (2). <119> 12-14. Alguns símbolos impressos em tinta, como o círculo e o círculo atravessado por uma linha, têm significados padrões. Outros, contudo, :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (2) Na Espanha, substituímos as letras pelas notas, com seu valor correspondente. No Brasil, esse sistema não é obrigatório. possuem significado diferente, dependendo dos editores: por exemplo, um pequeno triângulo com um 7 em itálico é, às vezes, usado para indicar sétima maior, e, em outras, sétima reduzida. Serão dados, na transcrição, todos os esclarecimentos necessários. Nos exemplos (a) e (b) seguintes, este sinal é usado para indicar acordes de sétima maior. Em ambos os casos, o significado do símbolo vem ex- plicado no início da publicação em tinta. No exemplo 12-14 (a) aparece o sím- bolo da Tabela 15, advertindo que os intervalos de mão direita são lidos de baixo para cima. Em (b), as notas são meras indicações rítmicas para um guitarrista de *jazz*. Exemplo 12-14. (Intervalos ascendentes). a) {c {ãã_õó} êõí} ró*}êk _ã_û ¬ü _nêk {d-#g {g#gê#i {c} <120> b) #ab" ~jjjjjj~ w'v'êk {gm {c#g {f{#g B. Baixo cifrado e análise harmônica Símbolos da Tabela 12B. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é$ã Prefixo para parte de baixa _ l cifrado. _ l é#! #:? Números. _ l é#îk #êk Alterações isoladas. _ l é#' Cifra omitida em uma cadeira _ l de cifras. _ l é#a Uma linha de continuidade. _ l é#aa Duas linhas de continuidade. _ l é#$= Cifra (qualquer número) _ l que aparece riscada, na versão _ l impressa em tinta. _ l é#í Barra oblíqua. _ l é- Separador de símbolos. _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

1. Baixo cifrado 12-15. O cifrado do baixo é formado por uma série de números, alterações <121> e outros símbolos, que se acham im- pressos em tinta embaixo das notas em colunas verticais. O cifrado em braille é colocado após a nota à qual afeta. O sinal de número indica o início de cada uma das colunas do cifrado, mesmo se estas começam por uma alteração, uma barra oblíqua ou outro símbolo. 12-16. Os números são escritos na parte inferior da cela braille. 12-17. Em braille, os símbolos de cada coluna são ordenados de baixo para cima. 12-18. As alterações precedem o ci- frado ao qual se referem. 12-19. Uma alteração isolada (indicando terceira modulada) é seguida

dos pontos 13, salvo quando aparece ao final de um compasso. 12-20. Uma cifra com barra (para indicar intervalo reduzido -- quinta ou sétima -- pontos #cf#cf) é precedida dos pontos 56. 12-21. Quando em uma cadeia de cifras se omite uma delas, esta é substituída pelo ponto 3. 12-22. Quando uma nota possui mais de uma coluna de cifras, cada coluna co- meça, em braille, com um símbolo numérico. O exemplo 12-22 ilustra os elementos tratados nos itens 12-15 a 12-22. A versão (a) encontra-se em formato seção por seção, e a (b), em formato compasso sobre compasso. Alguns países que adotam o formato seção por seção escrevem o baixo cifrado junto com a mão esquerda -- <122> tal como aparece no item (b) deste exemplo --, ao invés de escrevê-lo em separado, como se verifica no item (a). Exemplo 12-22 (3). a) êê{c #,"-,* {ã'â~wecjnêãê~õüüõêã ~ïïà'e {ôcâwnêã~r#róêk _ã_ecdâjch_ôï hcgch¬h_nêk $ã_e#ê?$!dâj#?!h_ôï#êk?=#''! h#ÿ?gh#âk¬h_nêk b) êê{c ah {ã'â~wecjnêãê~õüüõêã~ïïà'e $ã_ec#ê?$!dâjc#?!h_ô~ _ï#êk?=#''! ai {ã{ôcâwnêã~r#róêk $ã_hc#ÿ?gch#âk¬h_nêk 12-23. A linha de continuidade da versão em tinta é representada, em braille, pelo ponto 1, repetido quan- :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (3) Neste exemplo, respeitou-se fielmente a partitura impressa, embora haja suspeita de que esta contenha algum equívoco nos cifrados. (Nota de edição espanhola.)

tas vezes necessário para determinar as linhas de continuidade existentes. No exemplo 12-23, dois números de uma coluna são acompanhados por linhas de continuidade na coluna seguinte. <123> Exemplo 12-23. î#b; _ààô#!ô#a w#ÿ!w#aaõ#?!õ#aaêk 12-24. Quando houver mais de um ci- frado sobre a nota e houver necessidade de indicar o ritmo, cada coluna de cifras será acompanhada do símbolo de figura dupla que represente o valor de cada acorde. Os símbolos de figura dupla devem ser usados apenas quando forem imprescindíveis na determinação do ritmo de cada coluna de cifras e unicamente quando o original em tinta for muito claro na indicação rítmica. Exemplo 12-24. #dÿ {ã'î~gáèrïêk $ã_z#îk#ÿ_k#îkêk <124>

12-25. Quando os sinais de cifrado forem seguidos de outros sinais musicográficos que possam se confundir com aqueles (p. ex., no staccato), recorre-se ao símbolo - (pontos 36), para separar as colunas de cifrado dos símbolos que terão de ser transcritos em seguida. Não é necessário recorrer-se ao símbolo de separação quando os símbolos que se seguirem aos de cifrado tenham de ser escritos no início do compasso seguinte. Exemplo 12-25. "¬h#ÿ-"h#:êk 12-26. Se além da linha de baixo ci- frado houver mais notas no mesmo pentagrama, essas notas são transcritas normalmente, separadas por um em acorde. Se no original em tinta estiverem escritas em notação pequena, em braille devem ser precedidas do símbolo para notas pequenas (Tabela 1). Exemplo 12-26. $ã'î_h#!fû#îÿ!êã_j#îáèwêk 12-27. Para representar uma barra inclinada, usa-se o símbolo formado pe- los pontos 34, precedido do sinal de número. <125> Exemplo 12-27. $ã_à#:!ï#íü#íêk 2. Análise harmônica 12-28. Quando se transcreve a música a ser usada essencialmente para análise harmônica, costumam-se escrever os intervalos de todas as partes em forma ascendente. A transcrição deve conter um alerta sobre esta circunstância. Se nos instrumentos de teclado forem usados símbolos de mão, o símbolo indicativo de mão direita deverá expressar o sentido da leitura de intervalos, {ãã (Tabela 15). 12-29. Para a análise harmônica são usados números romanos e letras, além dos símbolos de baixo cifrado.

12-30. O cifrado é escrito tal e qual se explica na seção anterior do presente capítulo. 12-31. A transcrição dos números romanos e das letras obedecerá fielmente o original em tinta, usando-se, para maiúsculas e minúsculas, os sinais do código do país que realizar a transcrição. Nesta edição, emprega-se o código hispano-americano. <126> 12-32. Cada indicação de acorde vem separada por um espaço em branco. 12-33. Se houver necessidade do alinhamento dos símbolos com as notas, os símbolos serão escritos em linha à parte, debaixo da música, espaçando esta, de maneira que o início de um grupo de notas coincida com o primeiro elemento do símbolo do acorde correspondente. Neste caso, emprega-se o símbolo él pontos #abc para representar a linha divisória.

Exemplo 12-33. (Intervalos ascendentes.) #dê#cÿ {ãã~ûó ûó ôâó l n'#êk _ã'_û* w- ô: l ¬q'_óêk {vi {iv {v#=î {i 12-34. O exemplo 12-34 mostra a análise harmônica de um livro de teoria. A versão (a) configura formato compasso sobre compasso, com alinhamento para cada parte do compasso. A versão (b), formato seção por seção. As letras maiúsculas e minúsculas são transcritas da mesma forma que aparecem no original em tinta. <127> Em ambos os formatos, usa-se o símbolo de linha divisória visto anteriormente. Exemplo 12-34. (Intervalos ascendentes.) a) êêê#c; {ãã~sê# âsó '''''' râóêk _ã'_q- îq: '''''' r*êk ~c: {n#! ~viiÿ#=í{v {v

b) êêê#c; {ãã~sê#âsórâóêk _ã_q-îq:r*êk $ã ~c: {n#! ~viiÿ#í{v {v 12-35. Graças a este sistema internacional, torna-se possível a adaptação de letras e numerações pouco comuns. Aqui; também as letras maiúsculas e minúsculas do original em tinta, são reproduzidas exatamente como constam nele. A versão (a) encontra-se em formato compasso sobre compasso; a (b), em formato seção por seção. Exemplo 12-35. (Intervalos ascendentes.) <128> a) #dî{c {ãã~àpedêã~wid~q^c l _ã'_n îs ''''''' l {s#! {d#?! {ãã~otêã~q'à^cêk _ã'¬ú^cêãv_wrêk {dp {tp#ÿ! b) #dî{c {ãã~àpedêã~wid~q^c l ~otêã~q'à^cêk _ã_nîs l ¬ú^cêãv_wrêk $ã {s#! {d#?! l {dp {tp#ÿ! 12-36. Quando aparecem letras representando notas de passo, notas auxiliares, retardos, etc. (utilizando-se na forma impressa em tinta *p, a, r*, etc.), tais letras ou precedem as notas às quais modificam -- logicamente precedidas do símbolo correspondente de palavra --, ou podem ser colocadas na mesma linha que os símbolos de acorde (com a respectiva indicação de maiúscula ou minúscula, em cada caso), fazendo com que coincidam exatamente debaixo das notas às quais afetam. <129> No exemplo 12-36, os números romanos em maiúscula representam acordes menores; assim, "Ic" seria um exemplo de acorde maior de primeiro grau, com um "c" que (em alguma edição americana) indica estar em segunda inversão. Na seção (a), os símbolos que no original aparecem por cima do pentagrama precedem as notas às quais afetam, enquanto os que se acham embaixo do pentagrama se alinham debaixo das referi- das notas. Na seção (b), todos os símbolos são colocados embaixo das notas. Exemplo 12-36. a) î#dÿ $ã~ü l ü ï fãx~ghãx~i l {i ~vi ~iii {iv ~vi $ã~jãa{dõ üêlêk {i~c {v#= {i b) î#dÿ $ã~ü l ü ï f = h i l {i ~vi ~iii {iv ~x ~vi ~x $ã~j d õ üêlêk {i~c ~a {v#= {i <130> 12-37. Normalmente, os símbolos de acorde se alinham verticalmente com as notas às quais modificam, salvo quando não houver possibilidade de confusão. No exemplo 12-37, os acordes não se acham alinhados. Trata-se da mesma música do exemplo 12-36. Exemplo 12-37. î#dÿ $ã~ü üïfãx~ghãx~i {i ~vi ~iii {iv ~vi $ã~jãa{dõüêlêk {i~c {v#= {i 12-38. Quando no baixo aparecem ci- frados e números romanos, estes podem ser colocados por baixo, em linha à parte. Se for necessário deixar espaços em branco, é obrigatório o uso do sinal de linha divisória visto anteriormente. Exemplo 12-38. îî#dÿ $ã_q#! r#?! l p#:ÿ!~ {i#! {ii#?! {v#:ÿ $ã'î_o#:?!êk {v#?! of {ii <131>

C. Colchetes Símbolos da Tabela 12C. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éý' ý' Parênteses musicais _ l (colchetes redondos). _ l é~' ý, Colchetes verticais _ l (encerrando notas ou sinais). _ l é$, ~; Colchetes quadrados por _ l cima do pentagrama. _ l é$, ~, Colchetes quadrados por _ l cima do pentagrama, com final _ l pouco claro. _ l é$,, ~~; Colchetes quadrados _ l pontilhados, por cima do _ l pentagrama. _ l é$' ý; Colchetes quadrados por _ l baixo do pentagrama. _ l é$' ý, Colchetes quadrados por _ l baixo do pentagrama, com _ l final pouco claro. _ l é$'' ýý; Colchetes quadrados _ l pontilhados por baixo do _ l pentagrama. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j

12-39. O sinal de parênteses musicais (colchetes redondos) é usado da seguinte forma: Exemplo 12-39. î#dÿ $ã'â_q#!p#=#!ý'îý' _o#êk~ û#;îôêk <132> 12-40. No entanto, se o sinal impresso em tinta for um colchete quadrado vertical, em lugar do colchete redondo, deve aparecer, em braille, com sinal diferente. Exemplo 12-40. îîî#cÿ $ã_õõô s#!ü#! ^cüq#=#~'îý,!êk 12-41. É comum que os colchetes sejam encontrados por cima ou por baixo do pentagrama, na análise harmônica. Sempre que esses colchetes apareçam, em qualquer tipo de música, podem ser usados os sinais acima descritos, aprovados internacionalmente.

12-42. Os colchetes completos são formados por uma linha horizontal com outra linha mais curta em cada um dos extremos, formando um ângulo reto com a horizontal. Quando os colchetes estão por cima do pentagrama, são usados os sinais é$, ~; pontos #ef#b #e#bc; caso estejam por baixo, os sinais é$' ý; pontos #ef#c #f#bc. Exemplo 12-42. îî#dÿ $,$zfgf $'z{igfý;z~i~;gfêk <133> 12-43. Se os colchetes forem formados por linhas pontilhadas ou por hífens, são usados os sinais de colchetes pontilhados. Exemplo 12-43. î#cÿ _á~f$,,df$''=ýý;~~;_áî~dîidêk 12-44. Quando o colchete não termina em ângulo reto, considera-se incerto o ponto exato onde finaliza. Neste caso, usa-se o sinal é~' para fechar o colchete, caso este esteja por cima do pentagrama, e o sinal éý, se estiver por baixo. Exemplo 12-44. îî{c $,$zfgf z{igfz~i~'gfêk õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <134>

XIII -- Notação moderna (Tabela 13) 13-1. Sempre que possível, deve-se usar a musicografia braille padrão para transcrever qualquer tipo de música. Quando for usada a simbologia braille moderna, deve-se inserir na partitura uma nota explicativa do transcritor. A. Notas de formas pouco comuns Símbolos da Tabela 13A. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é?a Cabeça de nota semínima sem _ l haste. _ l é?b Cabeça de nota em forma de X. _ l é?k Hastes verticais que designam _ l quase-notas. _ l é?l Cabeça de nota em forma de _ l triângulo ou losango. _ l é?' Fim de linha oblíqua que _ l expressa som aproximado _ l (quase-nota). _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j 13-2. A escrita da música moderna em impressão convencional ainda não está normatizada. Uma cabeça em forma de losango pode indicar a vibração de determinadas teclas do piano sem que soem, notas "com respiração" em flauta ou outros efeitos exóticos. Portanto, a musicografia braille se limita a informar quanto à forma de determinados sinais, mais do que quanto ao seu significado. <135> Se uma nota em forma de losango faz referência -- nos instrumentos de corda -- a uma harmonia artificial (item 17-21), ou em música para percussão aparece uma nota em forma de X para indicar um instrumento em particular (item 18-16), não devemos usar os sinais deste capítulo, destinados tão somente a transcrever a simbologia, na versão impressa em tinta, dos compositores de nosso século, quando esta simbologia é pouco comum. 13-3. Estes sinais podem ser duplicados, repetindo-se unicamente o segundo elemento do sinal. Assim, ?aa signi-

fica um grupo de cabeças de notas semínimas. 13-4. Quando não figura valor específico, usam-se as colcheias, como no exemplo 13-5. 13-5. No exemplo 13-5, aparecem semibreves e cabeças de notas semínimas. As semibreves não representam o valor típico na transcrição tradicional. Entretanto, como os símbolos na versão impressa em tinta são idênticos aos da semibreve, em braille usam-se os sinais normais para as semibreves. Nesta música para trombone, não há indicação de tonalidade nem de compasso. Usam-se linhas divisórias e os sinais de expressão normais. Exemplo 13-5. ã#l'ãpãc$b_"?aa¬fcg~ ãgliss'^aê¬jc_fýc?a~d¬;ã: k $bî~y^a?aaj^a~g^af^a~ ?aâ_d¬; k îáêk <136>

13-6. O exemplo 13-6 refere-se à flauta, e não há indicação de compasso. O primeiro compasso faz referência a um golpe vibrante com a língua, que aparece transcrito como uma espécie de trêmulo. Devido à extensão variável de cada compasso, não se usa os grupos de fusas, mas as ligaduras se espelham com precisão os grupos existentes na versão impressa em tinta. Exemplo 13-6. ãíl'ãppp~ï¬,cêf¬, ãppýê,"â$è== ãppp$b?ll{pc^aîrc^at~ $nc^apc^arc^a?lêt¬;êk 13-7. O exemplo 13-7, extraído da mesma peça para flauta, inclui notas em forma de X. De acordo com as indicações para execução, estas notas são "golpes de clave". Assim, todas as indicações que figurem no original impresso em tinta devem ser transcritas. <137>

Exemplo 13-7. ãsf'""{"{"?bb{zmãsf{ym~ ãsf'ê~úmãsf'ê~èm~ ãsf'"{"?b~émêk 13-8. O exemplo 13-8 possui 20 hastes que, obviamente, representam mais do que os 14 semitons possíveis entre as notas extremas. Ao incluir alguns enarmônicos, o transcritor reproduz a ideia, sem especificar quais são os quartos de tom que serão usados, ficando este extremo a critério do intérprete. Através de uma nota de pé de página, o transcritor deve esclarecer que as notas em braille, iguais às hastes impressas em tinta, são apenas aproximadas. A linha inclinada ao longo do início do grupo é uma forma moderna de indicar apojaturas breves. Exemplo 13-8. ãspiccatoãmfãd'??"$"ê{h~ ?kkîgâgfêfîeâeêeîdâdjêjîiâi~ êiîhâhêhîgâg?kfãp'?"ê~fêk <138> 13-9. No exemplo 13-9, o final da linha inclinada é indicado como uma quase-nota (som aproximado). Este exemplo inclui uma linha divisória pontilhada e sinais de clave. Como não existe indicação de compasso, as fusas são precedidas do sinal de valor menor. Exemplo 13-9. ã#l'ãd'?a_ec^a?aîd^a~ ãgliss' très lentã ?'¬gãÿ k ãó~lýê,"â~t"têk B. *Clusters* Símbolos da Tabela 13B. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é¬âb *Cluster* sobre notas _ l naturais. _ l é¬êb *Cluster* sobre bemóis. _ l é¬îb *Cluster* sobre sustenidos. _ l é¬?b *Cluster* sem especificar _ l notas naturais ou alteradas. _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

13-10. Impresso em tinta, um *cluster* é representado por uma linha grossa ou outra grafia, colocada entre duas notas de um acorde, para indicar que devem ser tocadas também todas as outras notas de intervalo. As vezes, inclui-se uma ou mais alterações. <139> Em braille, o *cluster* é tratado como um acorde, de modo que se coloca o sinal correspondente entre a nota escrita e o intervalo. O sinal de *cluster* é formado por três elementos: os pontos 45 é¬ como início do sinal, seguido de qualquer alteração que apareça impressa em tinta (caso não haja nenhuma, inserem-se os pontos #bf é?), para terminar o sinal é12 pontos #ab. 13-11. O sinal de *cluster* pode ser duplicado, repetindo-se apenas o último elemento do sinal; p. ex., ¬êbb 13-12. No exemplo seguinte, cada um dos *clusters* está representado, na versão impressa em tinta, de maneira diferente. Em (a), existe uma seta com uma ponta em cada extremo, colocada junto com a haste que une um "ré" com sua quinta inferior. Os símbolos, tanto do sus- tenido como do bequadro, acham-se impressos bem à esquerda da seta, motivo pelo qual ambas as alterações se incluem no sinal braille. Em (b), as hastes de ambas as notas se unem para rodeá-las, incluindo o espaço de intervalo entre elas. Neste caso, não aparecem alterações. Em (c), o *cluster* se expressa mediante uma barra grossa, que une as duas notas. A nota "lá" da segunda oitava é precedida de sustenido, e a nota "lá" de terceira é precedida de um bequadro, razão pela qual tais alterações parecem referir-se mais a estas notas que às notas de intervalo. Exemplo 13-12. a) {ã{û¬îâb* b) {ã{q¬?b- c) _ã'î¬s¬?bâ- <140>

C. Grupos rítmicos "em forma de leque" Símbolos da Tabela 13C. !::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é¬ê,ýê, Acelerando dentro de um _ l grupo rítmico. _ l éýê,¬ê, Retardando dentro de um _ l grupo rítmico. _ l éýê,ýê, Ritmo mantido. _ l é$k Fim de grupo rítmico, tal _ l e qual aparece na versão _ l impressa em tinta. _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::j 13-13. Quando as linhas de um grupo rítmico, ao invés de paralelas possuem forma de leque, as notas desse grupo serão executadas como acelerando ou como retardando. Usam-se os valores normais para as notas, mas o grupo é precedido de um sinal de acelerando ou de retardando, seguido pelo sinal de fim de grupo. Se as linhas começam juntas e se abrem em leque em direção às notas seguin-

tes, isso indica acelerando. Se o leque for invertido, indica retardando. Exemplo 13-13. ãmfãc¬ê,ýê,_"¬i_çé""ssss$k~ xãf¬ê,ýê,_ièss$kx~ ãffýê,¬ê,_sè"i$kêk 13-14. Quando o leque muda de sentido dentro de um grupo rítmico antes de finalizada a linha, usam-se os sinais vistos anteriormente, a partir do momento em que as alterações ocorrem. Usa-se o sinal de ritmo mantido quando as linhas impressas em tinta se tornam paralelas, perdendo a forma de leque. O exemplo 13-14 foi extraído de música para "bayan". Na versão impressa em tinta, entre o primeiro e o último acorde, há somente hastes; portanto, em braille, escreve-se o sinal de haste vertical duplicado. <141> Exemplo 13-14. ã#l¬ê,ýê,¬fííóóê##?kkfççpppppp~ ýê,ýê,ppppppppppppýê,¬ê,pppp~ çç?kffíóê#$kêk

D. Outros sinais Sinais das Tabelas 3A e B. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é^î^ê Alterações que modificam _ l a nota em um quarto de tom. _ l é_î_ê Alterações que modificam _ l a nota em três quartos de tom. _ l é#dý'ô Indicação de compasso: _ l 4 semínimas. _ l é#cý'd Indicação de compasso: _ l 3 colcheias. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j <142> Símbolos da Tabela 10. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é$êl Fermata em forma de quadrado. _ l é$êl Fermata em forma de "barraca _ l de campanha". _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j 13-15. Os sinais desta seção não são privativos da música contemporânea. Embora se encontrem com muito maior frequência nesse tipo de música, estes sinais em braille devem ser usados sempre que, na versão impressa em tinta, apareçam os símbolos que representam. 13-16. As alterações que modificam a nota em um quarto de tom não são invenção de nosso tempo. Não obstante, são aqui incluídas porque aparecem com muito maior frequência na música de nosso século do que na de épocas anteriores. Os sinais impressos em tinta variam: usam-se setas que apontam para cima ou para baixo, números que especificam microtons com maior concreção, bem como outras formas de representação menos habituais. Um dos símbolos mais comuns para indicar a alteração que eleva a nota um quarto de tom é o sustenido, com uma única linha vertical. Para a que eleva a nota três quartos de tom, escreve-se o sustenido com três linhas verticais. Neste mesmo sistema de representação impressa em tinta, o símbolo que representa a alteração que baixa a nota um quarto de tom é um bemol invertido. Felizmente, estes sinais são normalmente acompanhados de notas explicativas de pé de página, que devem ser logo acrescentadas à transcrição em braille, com a inclusão dos sinais usados. No exemplo 13-16, usa-se na forma impressa em tinta uma série de setinhas, com uma nota de pé de página explicando seu significado. Os livros destinados a professores cegos devem conter, além das notas normais referentes à simbologia braille, uma descrição clara das indicações usadas no original impresso em tinta. Exemplo 13-16. <143> ã?*^ê~ec^a^êq''êk ã?* {baja #,d de tono 13-17. Existe uma profunda discordância entre os compositores no que diz respeito ao significado dos sinais especiais de fermata. Desta forma, enquanto uns usam a fermata em forma de "quadrado", outros a usam para pausas breves; o mesmo acontece com a fermata

em forma de "barraca de campanha" ou de "guarda-chuva". Por isso, os sinais em braille se referem, nesta pu- blicação, à forma dos símbolos impressos em tinta, mais do que a seu significado. Para completar a explicação sobre os sinais de fermata, devemos acrescentar a fermata colocada sobre uma linha divisória (pontos 456, precedendo ao sinal normal) e a fermata entre duas notas (sinal habitual, precedido do ponto 5). Exemplo 13-17. ã#l'ãmfãc'?ê¬jcf~$êl?icf~$êl~ ?êjcf~$êl?îgcfãd'?¬hcf~$êl~ ?êjcf?icfx?îgcfãÿ k_$êl '''êk <144> 13-18. Quando, numa indicação de compasso, em lugar do número do denominador aparece uma figura, esta é precedida, em braille, dos pontos 6, 3, e usa-se a nota "dó" para repre- sentar o valor da referida figura. A

primeira indicação de compasso que vem logo abaixo é de 3 semicolcheias com pontos, e a seguinte, de 4 semicol- cheias também com pontos. A música foi extraída de um solo para contrabaixo. Exemplo 13-18. #cý'ýê,y' ã#l'â~z'îé'z' #dý'y' _"â~h'~ ê_h'c êj'_"d'êk 13-19. Entre outras indicações de compasso pouco comuns, podemos incluir: -- o uso de duas indicações seguidas. -- Indicações nas quais o numerador é composto de vários números. Estes números podem estar separados por um espaço em branco, por um sinal de adição ou por um hífen, conforme o original impresso em tinta. Para o sinal de adição e o hífen, cada país usa seus próprios símbolos.

O exemplo 13-19 ilustra duas situações bem diferentes: na primeira, há duas indicações de compasso seguidas; na segunda, há um compasso de 4 mais 2 mais 3 por 8. <145> Exemplo 13-19. ê#dÿ#c; #d!b!c" õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <147>

Segunda Parte: Instrumental e Vocal XIV -- Organização geral 14-1. Graças aos acordos internacionais favoráveis citados, e graças também ao trabalho contínuo no desenvolvimento de bases de dados com lista de transcrições preparadas em diversos países, as indicações gerais que se seguem podem nos servir de ajuda, à medida que o uso da musicografia braille vai-se internacionalizando cada vez mais. A. Páginas preliminares 14-2. Independentemente do fato de um país usar ou não a estenografia em braille literário, é de suma importância que ela não seja empregada em transcrições musicais, nem nas páginas de rosto, nem em páginas de música. Isso vale tanto para o nome quanto

para a direção da organização onde se pode conseguir a transcrição, como pa- ra o título da obra e o nome do compositor. Por isso, tanto as recomendações relativas ao uso de símbolos nacionais quanto de símbolos especiais devem também ser escritas em braille integral. 14-3. Quando aparece o número de ISBN impresso, considerado de grande utilidade para os bibliotecários, em nível internacional, aconselha-se incluí-lo, em braille, em todas as páginas de rosto. <148> 14-4. Deve-se acrescentar em uma página ou seção de notas: A. Qualquer símbolo que não apareça neste manual. B. Os símbolos nacionais usados para designar o sinal mais, menos, barra oblíqua, itálico, etc., caso sejam usados na transcrição.

C. Os sinais que representam letras acentuadas. D. As descrições de editoras. As indicações que aparecem no original impresso em tinta, como por exemplo os números romanos ou arábicos que marcam as posições nos instrumentos de corda; indicações parecidas com setas e outros recursos visuais não muito comuns, que aparecem no original impresso em tinta. Todos esses elementos são essenciais para os professores cegos que trabalham com estudantes não-cegos.

B. Elementos gerais nas páginas de música !:::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éý' Prefixo para música; parêntese _ l musical. _ l é$; Prefixo para material _ l literários como um texto vocal, _ l instruções ou outra informação _ l tertural. _ l é$; Coincidência de notas em mais _ l de uma parte. _ l é~ Hífen musical para compassos _ l incompletos. _ l é~: Prefixo para paginação na _ l versão impressa em tinta ou _ l indicação de mudança de página _ l na versão impressa em tinta. _ l é~l Prefixo para indicações da _ l editora. _ l éã?* Asterisco musical. _ l é= Sinal igual em indicações de _ l metrônomo. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j <149> 14-5. O prefixo éý' indica linha ou seção de música, variando seu uso de acordo com o país. Dentro de uma frase de texto, refere-se a uma volta à notação musical. Quando se encontra em uma linha de música, indica parêntese (parêntese curvo). Neste caso, o sinal precede e segue as notas, dedilhados ou outros elementos que, na versão impressa em tinta, venham entre parênteses. 14-6. Em alguns países, o prefixo é$; precede cada linha ou seção de texto vocal, para distinguir a simbologia literária da musical. Vide o exemplo 16-7. É também usado para indicar material literário em outros contextos. 14-7. Quando aparece o sinal é$; dentro de um compasso de música para teclado ou música instrumental, esse mesmo sinal será encontrado em mais de uma parte. Neste contexto, indica coincidência de notas em duas ou mais partes. Embora o exemplo 15-13 ilustre seu uso em música para teclado, o sinal de coincidência é útil em qualquer tipo de conjunto; p. ex., pode ser usado para coordenar uma ou mais notas de um vocalista em uma peça de conjunto moderno. 14-8. Quando o ponto 5 é acompanhado de um espaço em branco, atua como hífen musical para indicar que o compasso está incompleto. É utilizado ao final de uma linha braille, na qual não é possível completar o compasso, na interrupção de um compasso para a inserção de algum texto, bem como após uma barra dupla em um compasso incompleto que se completará depois da barra. 14-9. O prefixo é~: indica uma mudança de página no original impresso em tinta. Pode aparecer isolado ou seguido do número de página. Podemos encontrá-lo em posições diferentes; p. ex., no começo de uma seção de música, em qualquer dos cantos da página, no meio da própria música ou nas margens da página. <150>

14-10. Tanto os números de página da edição impressa em tinta como os da transcrição em braille podem ser incluídos no início de uma seção ou em qualquer outro local, por meio de uma combinação de números nas partes superior e inferior da cela braille, como se faz, por exemplo, na seguinte indicação da página 13 em braille e página 10 impressa em tinta. A ordem pode ser invertida, colocando-se o número da página impressa em tinta em primeiro lugar; contudo, uma vez estabelecido, este critério deverá ser obedecido ao longo de toda a publicação. #,:aj 14-11. As combinações de números nas partes superior e inferior da cela braille podem ser usadas também para indicar número de página e número de pentagrama, número da seção e número de compasso, número de seção e número de pentagrama, etc.

14-12. Um compasso incompleto de anacruse no começo de uma peça é numerado como compasso 0. Dentro de uma peça, os números de compasso são acompanhados do ponto 3, quando colocados antes da parte final de um compasso incompleto. Os números podem aparecer na parte superior ou inferior da cela braille, a critério de cada país. O exemplo seguinte indica a extensão de uma seção da peça, começando com o final do compasso 16 e finalizando no compasso 32. #ae'-cb <151> 14-13. Na música para teclado em formato compasso sobre compasso, os números dos compassos aparecem na margem e não são precedidos do sinal de número. O mesmo número é válido para todos os pentagramas do sistema (p. ex., mão direita, mão esquerda, pedais). Quando aparece um número (também sem sinal de número) uma cela braille antes do prefixo para mão esquerda, este indica o número de sistema na página do original impresso em tinta. O exemplo 14-13 ilustra o compasso 16 no começo do terceiro sistema na página impressa em tinta. Exemplo 14-13. af {ã''' c_ã''' 14-14. A inclusão do número de sistema constitui uma ferramenta extra para professores de alunos não-cegos. No formato seção por seção, o número do sistema se inclui normalmente no cabeçalho de cada seção, às vezes coincidindo o começo de uma seção braille com o início de um novo sistema impresso em tinta. 14-15. O sinal é~l precede indicações acrescentadas pelo editor. Uma prática editorial frequente consiste em escrever ligaduras de expressão com linhas pontilhadas, tal como ilustra o exemplo 6-10. Seguem, mais abaixo, outros exemplos de editoras, nas quais encontramos as chaves de dinâmica abrindo e fechando impressos com hífens, para indicar que são acrescentados pelo editor. Cada um deles é precedido, em braille, do sinal da gráfica da editora. A indicação "ritard." é também um acréscimo do editor, mas na versão tipográfica aparece impressa entre parênteses, sendo também transcrita em braille da mesma forma. <152> Exemplo 14-15. î#cÿ {ã{o'^cêk _ã~lãc_wócã=ritard'=~ü'c~lãd~fcêk 14-16. O símbolo internacional para o asterisco, em música, é éã?* pontos #cde#bf#ce. Este símbolo precede a música a que se refere e se repete no começo da nota de pé de página. Vide o exemplo 8-9. 14-17. O código internacional para indicações metronômicas usa o símbolo formado com os pontos 2356 para re- presentar o símbolo idêntico impresso em tinta, e a nota "dó", para mostrar os valores das figuras. Qualquer palavra incluída na indicação de me- trônomo deve também ser transcrita em braille. O exemplo 14-17 ilustra várias formas de indicação metronômica representativas, como a que encontramos no item (c), que costuma ser usada unida a uma mudança de compasso. Exemplo 14-17. a) d=#gb-hj b) circa ô=#ajf c) ô=n <153> 14-18. As indicações de tempo e tipo no começo de uma peça são seguidas de ponto, salvo quando constituam o único elemento de uma linha braille. A ordem normal das indicações inicias é: tempo, indicação de metrônomo, armadura da clave e indicação de compasso. 14-19. A informação ao final de uma peça, como, p. ex., a duração da interpretação, deve ser transcrita com as mesmas abreviaturas que se usem no original impresso em tinta; p. ex., "6 min. 30 seg". Se no original constam símbolos ao invés de palavras ou abreviaturas, serão usados os símbolos correspondentes em braille. Exemplo 14-19. #f min. #cj seg. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <154>

XV -- Música para teclado (Tabela 15) A. Piano 1. Organização e uso dos símbolos de mãos Símbolos da Tabela 15A. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é{ã Parte de mão direita. _ l é{ã Parte de mão esquerda. _ l é~ã Parte do solista em partituras _ l de acompanhamento. _ l é{ãã Parte da mão direita com _ l leitura ascendente de intervalos. _ l é_ãã Parte de mão esquerda com _ l leitura descendente de intervalos. _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j 15-1. Os símbolos deste capítulo XV referem-se à música para instrumentos de teclado -- como o clavicímbalo e o clavicórdio -- além do piano. Referem-se também aos instrumentos eletrônicos de teclado. 15-2. Os símbolos de parte e de mão são colocados antes do primeiro símbolo do trecho a que se referem. 15-3. Quando esses símbolos vêm acompanhados de qualquer outro que contenha quaisquer dos pontos 1, 2 ou 3, intercala-se entre ambos o ponto 3. <155> Exemplo 15-3. #dê#cÿ {ã'"~õ} w}cü}vêk _ã'v vv_ïêk 15-4. A primeira nota que se segue a um desses símbolos deve conter indicação de oitava. 15-5. Os acompanhamentos para teclado devem incluir ou um hífen da parte solista ou a parte solista na íntegra, usando o prefixo é~ã pontos #e#cde. 15-6. Quando nas partes para acompanhamento ou de redução orquestral para teclado houver anotações sobre instru-

mentação, estas devem ser transcritas tal e qual constam no original em tinta. 15-7. Os trechos a serem tocados alternativamente com ambas as mãos devem, sempre que possível, ser escritos de forma contínua na parte destinada a um deles. Nem sempre é fácil decidir que parte é mais adequada para escrever um determinado trecho, mas a melhor dica é o aspecto geral da música. Exemplo 15-7. #dî#dÿ {ã~õ üïà{àêk _ã¬û~,¬ú_g{ã_ij ¬àïüîõêã _ã¬ú_f{ã_hj_ã¬úe{ã_ij~ _ã¬ú_fhjé~d{ã~fgêk <156> 15-8. Quando um trecho cuja execução é realizada com a alternância de ambas as mãos contém toda a música, o referido trecho é escrito na íntegra na parte de uma das mãos, tal como ilustra o exemplo 15-11.

15-9. Pode-se acrescentar a abreviatura "sim." toda vez que for seguido exatamente o modelo adotado para a alternância das mãos. Qualquer abreviatura usada, que não conste do original em tinta, deve ser precedida do ponto 5; p. ex., ~ãsim' 15-10. Uma mudança de clave dentro de uma parte não afeta o sentido da leitura de intervalos nessa parte. Exemplo 15-10. êêê#c" _ã,ê¬yê*""ê_áê*}ãík'ê,áê*}~ ã#l_á*}¬y"_áê#}êã{"_à{"fê{ <157> 15-11. Toda vez que se deseje uma mudança de sentido para a leitura de intervalos, use os símbolos de mão correspondentes para indicar a mão esquerda com leitura descendente de intervalo ou a mão direita, com leitura ascendente. Os exemplos 12-33 a 12-35 nos mostram, em um trecho de uma peça para piano, o uso do sinal de mão direita escrito em pentagrama para mão esquerda. Exemplo 15-11. _c _ã¬úóó}}{ãã_ú_ã_y{ãã~y~ ~ãsim'_z~e_f~f_é~g_f~f~ _z~e_d~dó}êk 15-12. Quando for necessário o emprego de um em acorde para notas soltas, é preciso tomar cuidado especial em especificar com clareza a mão a que se destinam tais notas. Exemplo 15-12. #dÿ {ã{qfedtihg_ã~pedj{ã{rgfe~ {qfedtihg_ã~pedj^c{{ {ã{o~ihg~,_ã_jêk <158> 15-13. Em música complexa, como a de Chopin e outros compositores, às ve- zes é preciso usar em ambas as mãos o símbolo de coincidência de notas é$; pontos #ef#bc.

Exemplo 15-13. a) Compasso sobre compasso #eê#fÿ ÿ {ã$b_;;'{gaêhlâfb$;gaj,âiêi~ $;âhêhlgf~ _ã$b¬j_g$;~ej$;~g_g¬;~ c'{ã'ê{f,âeêed$;e,dlâja$;dbgk~ âfêf¬;êk _ã$b¬j_g$;~fâ_i$;~g_g¬;êk b) Seção por seção #eê#fÿ {ã$b_;;'{gaêhlâfb$;gaj,âiêi~ $;âhêhlgf$;êf,âeêed$;e,dlâja~ $;ÿbgkâfêf¬;êk _ã$b¬j_g$;~ej$;~g_g¬;~ $b$;¬j_g$;~fâ_i$;~g_g¬;êk <159> Símbolos da Tabela 2. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éãík Clave de sol para a parte _ l de mão esquerda. _ l éã#k Clave de fá para a parte de _ l mão direita. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j 15-14. Quando são incluídos os símbolos de clave, especialmente para professores cegos com alunos não-cegos, utilizam-se símbolos de clave modificados, para indicar clave de sol no pentagrama de mão esquerda, ou clave de fá, no pentagrama de mão direita. Nem a leitura de intervalos nem a ordem de escrita dos em acordes são afetadas pelo uso desses símbolos. Exemplo 15-14. {c _ã'ãíl{û#m}$o#î}vêk _ã'ã#l_zi~eãík~î~gè{e~îge~ ~ègã#l~e_iûêk <160>

2. Símbolos de pedal para piano Símbolos da Tabela 15A. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éêc *Ped.* ou outra indicação _ l para acionar o pedal. _ l éâc Asterisco ou outra indicação _ l para levantar o pedal. _ l éâêc Asterisco e *Ped.* embaixo _ l de uma nota. _ l é~êc Meio pedal. _ l é~âc Pedal apoiado e levantado _ l imediatamente. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j 15-15. Como podem ser representadas por um asterisco e "ped.", as indicações de pedal são transcritas no mesmo lugar em que aparecem no original impresso em tinta. Normalmente são escritas na parte de mão esquerda, a menos que a estrutura dessa parte não permita sua localização exata e que as notas de mão direita possibilitem es- sas indicações com exatidão. O ideal é considerar o pisar e levantar do pedal como atos sucessivos, possibilitando destinar ambas as ações à parte correspondente à mesma mão. 15-16. Indicações como "com ped." devem ser transcritas tal como constam no original. Da mesma forma, quando a indicação "ped." não vier acompanhada da estrelinha, é preferível escrever a abreviatura, ao invés de usar o símbolo. 15-17. Quando as indicações para pisar o pedal, para meio pedal ou a combinação de um asterisco com o pedal aparecerem inscritas diretamente debaixo de uma nota ou pausa, no original impresso em tinta, são transcritas antes da nota ou pausa que afetam. <161> 15-18. O símbolo para levantar o pedal vem depois da última nota, intervalo ou pausa respectiva. No exemplo 15-18, o pedal se mantém durante to- da uma longa pausa; no exemplo 15-19, é levantado antes da pausa.

Exemplo 15-18. #cÿ _ã'êcãpãc{"¬ô_ü#}âcxhêó} êcãf_ïêóê}-ý"ê¬eê-xvêlâcêk 15-19. Quando o asterisco (pedal levantado) aparece embaixo de uma nota ou acorde e é imediatamente seguida de pedal apoiado, omite-se o símbolo para levantar o pedal. Exemplo 15-19. #cÿ ã#l'êcãpãc{"¬ô_ü#}êcüêó} êcãf_ïêóê}-ý"ê¬eê-âcxvêlêk 15-20. Quando embaixo da mesma nota encontramos o asterisco e a indicação "ped.", usa-se o símbolo éâêc pontos #af#abf#ad. <162> Exemplo 15-20. #eê#cÿ _ã'êc¬i-_è##}}èii#}âêc~ ¬i_ió:êk

15-21. O meio pedal é indicado, na versão impressa em tinta, de formas muito diferentes. Normalmente é uma linha horizontal que se dobra em algum ponto, contendo um V em posição invertida, para indicar o ponto exato do meio pedal. No exemplo 15-21, a colocação do símbolo de meio pedal depois do em acorde esclarece sua posição no original impresso em tinta. Exemplo 15-21. #dÿ ã#l'êc^á-{cêãu¬tó} =êlêã ~êc_nêóî#}~êcoâó}êlâcêk 15-22. O símbolo a que se refere a ação de levantar o pedal imediatamente depois de ser apoiado é usado quando há alguma pista visual que nos indique que o pedal não deve manter-se acionado durante toda a duração da nota. <163> O exemplo 15-22 ilustra compasso de três por quatro. No primeiro compasso, o asterisco está exatamente embaixo do "mi" sustenido na mão esquerda, para indicar que se tem de levantar o pedal imediatamente. No segundo compasso, o asterisco está situado ligeiramente depois da primeira parte, determinando que em braille se use o símbolo normal para levantar o pedal. Exemplo 15-22. îî#cÿ a {ã'ãmf{ô',îóób{c;yzkayjîódó _ã'êc$b¬g_éék~gîf~âcâfa_g¬; b {ã'ãd{fóóeãd{e,dîóãd{fóeóêã ~ïïïêk _ã'êc_ja¬úúbâc_gc¬gjc^jêk 15-23. Podem-se usar repetições com os símbolos de pedal, sempre e quando seu significado fique perfeitamente claro. Exemplo 15-23. #dÿ êc_yfh~dçd_hfêc=âcêk 15-24. Se no exemplo 15-24 fosse usado um sinal de repetição, este indicaria equivocadamente que o pedal devesse ser levantado e voltasse a

apoiar-se antes do quarto tempo. Nesse tipo de situação, é aconselhável evitar o uso de repetições. Exemplo 15-24. #dÿ êc_yfh~dêcçd_hfyfh~dçd_hfâcêk <164> 15-25. Se o pedal é usado unicamente na parte do trecho repetido e a repetição é exata, o símbolo de repetição inclui a ação do pedal. Exemplo 15-25. #dÿ êc_yf~dâcçd_hf=êk <165> B. Órgão 15-26. Os símbolos de mão, da mesma forma que toda a informação divulgada nos ítens 15-1 a 15-14, aplicam-se também às partes de mão direita e mão esquerda na música para órgão.

1. Pedais para órgão Símbolos da Tabela 15B. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éãê Parte de pedais no órgão _ l é¬ã_ã Início de um trecho no qual a _ l parte de pedal e a de mão _ l esquerda acham-se impressas no _ l mesmo pentagrama _ l é^ã Volta do pedal a seu próprio _ l pentagrama, separando-se da _ l mão esquerda _ l éa Ponta do pé esquerdo (cunha _ l embaixo da nota) _ l éb Calcanhar do pé esquerdo _ l (ferradura ou círculo embaixo _ l da nota) Ponta do pé direito _ l (cunha em cima da nota) _ l é, Calcanhar do pé direito _ l (ferradura ou círculo _ l em cima da nota) _ l éc Entre símbolos de ponta e/ou _ l calcanhar, mudança sobre uma nota _ l ék Mudança sem indicar ponta _ l ou calcanhar _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

Continuação da Tabela 15B !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é^k Pé cruzado à frente (hífen em _ l cima do símbolo de ponta ou _ l calcanhar) _ l éýk Pé cruzado atrás (hífen embaixo_ l do símbolo de ponta ou calcanhar) _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j <166> 15-27. Quando a parte de pedal para órgão acha-se escrita em um pentagrama separadamente, é transcrita em braille como parte independente, que se inicia com o prefixo visto anteriormente. Quando a parte de pedal está incluída no pentagrama para a mão esquerda, combinam-se os prefixos de pedal para órgão e de mão esquerda, conforme se verifica no exemplo 15-27. Este prefixo combinado é escrito somente no início de um trecho com estas características, já que os compassos ou se- ções subsequentes levam unicamente o prefixo de mão esquerda.

Exemplo 15-27. #dÿ ¬ã_ã¬osêã_éó*} ¬ooêã_q'^có}^c~ ïêó} ¬rrêã_áó*êk 15-28. Quando a escrita do pedal se separa da escrita de mão esquerda, escreve-se o prefixo é^ã uma só vez, para confirmar essa ocorrência. Se a própria música mostra com clareza que se deixou de usar o pedal, não é necessário o emprego desse prefixo. Se o pedal volta a ser usado, escreve-se novamente o prefixo combinado. Caso não haja parte de pedal no terceiro compasso do exemplo 15-17, a transcrição seria como se segue: Exemplo 15-28. ¬ãlã¬osêã_éó*} ¬ooêã_q'^cò}^c~ ïêó} ^ã_áó*êk <167> 15-29. Quando na versão impressa em tinta colocam-se embaixo do pentagrama a cunha para a ponta e o símbolo curvado para o calcanhar, essa posição indica a intervenção do pé esquerdo; enquanto que, quando estes símbolos são empregados em cima do pentagrama, referem-se ao pé direito. Em braille, são colocados depois das notas ou intervalos que as afetam, sendo o seu tratamento idêntico ao dado aos símbolos de dedilhado. 15-30. As linhas horizontais por cima ou por baixo dos símbolos de pé indicam normalmente o cruzamento dos pés, se bem que em algumas publicações podem ter outros significados. Em braille, os símbolos de cruzamento de pés são colocados antes da nota. Exemplo 15-30. {c ¬ã_ôaûl^kêàaîïl ü,ûaýkwlüaêk 15-31. Em algumas publicações impressas em tinta, encontramos símbolos que indicam o uso da parte exterior ou interior da ponta e/ou do calcanhar. A raridade do emprego destas indicações e a diversidade de símbolos usados por diferentes autores não incentivaram um acordo internacional específico sobre a matéria, embora a Dinamarca (1) tenha criado uma série de sinais em braille para representar estes símbolos. <168> 2. Registro 15-32. Muito cuidado na hora de incluir as indicações de registro, uso e troca de manuais, informação sobre paradas, etc. 15-33. A inclusão dos detalhes do registro no começo de uma obra ou movimento deve ser o mais fiel possível em relação ao original impresso em tinta. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (1) O. Kjãr (ã = ae acoplados, em dinamarquês) Nielsen. Den Brailleske Nodeskrift, Dansk Revision. Kõbenhavn: (õ = o cortado, em dinamarquês) Statens Bibliotek og Trykkeri for Blinde [Biblioteca Nacional Dinamarquesa para Cegos], (Copenhague, 1978), edição impressa em tinta, p. 161; edição em Braille, Vol. 1, p. 143.

15-34. As indicações impressas em tinta, para expressar "pés" (medida de comprimento dos tubos), "mais" e "menos", são transcritas de acordo com a simbologia de cada país. Nesta edição, usam-se os símbolos brasileiros. Exemplo 15-34. {gt' #h ft' sw' coupled {sw' {stopped diap', clarabella and gamba =or salicional= #h ft' {ped' {bourdon #af ft' and {bass flute #h ft' {gt' to {ped' 15-35. As mudanças significativas no registro, que surgem ao longo de uma peça, podem ser transcritas conforme linhas acima, porém o normal é dar a estas mudanças o mesmo tratamento que a qualquer outro texto dentro da partitura braille. <169>

Exemplo 15-35. îîî#dÿ {ã'!{ïcàx~j{fhêã~tu !{ïcà~ xãgt'{jhéçêã~tvãf~wêk 15-36. Todas as mudanças que surjam devem ser colocadas em braille em todas as partes correspondentes, tendo especial cuidado em situá-las com exatidão em cada parte. Conforme se depreende do exemplo 15-36, na versão impressa em tinta costuma-se usar uma só abreviatura entre os pentagramas, mas, em braille, o registro tem que ser repetido em todas as partes envolvidas. Devem ser usadas as mesmas abreviaturas ou palavras que constem do original impresso em tinta. Exemplo 15-36. #dê#c} {ã'vãg{àâûêãv~s^cêk _ã'vãg~ôâwêk ¬ã'ãpéd'ãg¬svêk <170>

15-37. Quando consta, na versão impressa em tinta, mais de um tipo de registro, todos eles devem também ser transcritos em braille. Vide, no exemplo 15-37, um diagrama impresso, com informação de registro para órgão eletrônico ou de tubos e também para órgão com "drawbar". As palavras e/ou as séries de número são transcritas de acordo com a simbologia padrão para texto literário. Exemplo 15-37. {órgão eletrônico ou de tubos: Superior: Flautas 8 ft' 2 ft' mais Xilofone Inferior: Flautas 8 ft. 4 ft' Melodia 8 ft. Pedal: 16 ft. 8 ft. {órgão com "drawbar": U: 00 #hjdh #jjj mais pirc. ê'Xilofoneýã L: ê#jjã #hdbb #jjj Pedal: 4 ê4ã Vibrato: Curto Ritmo automático: Jazz

15-38. É muito variada a forma de indicar o registro. Nos teclados eletrônicos às vezes vêm desenhos dos instrumentos. No registro impresso em tinta do exemplo seguinte, os instrumentos vêm desenhados; em braille, são citados pelo seu nome. Exemplo 15-38. 6 Metais Suaves Superior: Trombone Inferior: Violoncelo õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

<171> XVI -- Música vocal (Tabela 16) Símbolos da Tabela 16. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éc Ligadura silábica. _ l éca cb Ligadura silábica para _ l primeiro e segundo idiomas. _ l écl c, Ligadura silábica para _ l terceiro e quarto idiomas. _ l é_c Ligadura indicativa de _ l variação de sílabas em um _ l idioma apenas. _ l é$b ¬; Começo e final de _ l ligadura de frase. _ l éb Duas sílabas cantadas _ l sobre uma nota. _ l él Três sílabas cantadas _ l sobre uma nota. _ l éã, Meia respiração. _ l éýí Respiração completa. _ l é"} Delimitação do texto _ l que será cantado sobre uma nota. _ l é* Repetir o texto uma vez, _ l p. ex.: *Amèn*. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

Continuação da Tabela 16. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l é** Repetir o texto duas vezes. _ l é3* ou *3 Repetir o texto _ l três vezes(ou mais vezes). _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j 16-1. As partes vocais para solista são transcritas da mesma forma que as instrumentais, salvo no que se refere às ligaduras de expressão e às adaptações do texto vocal. 16-2. As linhas ou seções de texto alternam-se com as linhas ou seções de música que correspondem ao referido texto. Para identificar a parte de texto, empregamos ou o prefixo é$; ou a inicial da voz de que se trate, ou simplesmente sua própria colocação dentro da página em braille. <172> 16-3. Para identificar a música usa-se o prefixo éý' a inicial da voz ou uma colocação determinada dentro da página em braille. Caso constem intervalos na partitura, deve ser incluída uma nota indicando o sentido da leitura. 16-4. Em alguns países, o texto aparece antes da música, enquanto que em outros a música precede o texto. Os exemplos deste capítulo mostram alguns dos diferentes sistemas de transcrição, em braille, da música vocal. 16-5. Convém acrescentar na parte vocal indicações tais como "rit.", "acel.", "em tempo", embora na versão impressa em tinta figurem unicamente na parte do acompanhamento. 16-6. A música e o texto correspondente não se alinham com exatidão, como ocorre na versão impressa em tinta. Por isso, a correspondência entre notas e sílabas deve ser muito clara, mediante o emprego criterioso dos símbolos que aparecem nos exemplos 16-7 a 16-10.

16-7. A ligadura éc entre notas indica que sobre estas se canta uma só sílaba de texto. O símbolo é duplicado, quando se cantam mais de quatro notas sobre a mesma sílaba. Para ligaduras de expressão, usam-se sempre os símbolos é$b e é¬; com independência do número de notas que abrangem a ligadura. <173> Exemplo 16-7. îî#cÿ ý'¬w_gécîçcgîh iècîáõv $;{tu solus altissimus ý'x_ecc~e'yúciîhcg îàîecdêk $;{jesu {christe 16-8. Quando duas ou três sílabas ou vocais se unem sobre a mesma nota, colocam-se os sinais éb ou él depois da referida nota. No texto, as sílabas ou vocais que se unem terminam entre os sinais é" pontos #bcf, e é} pontos #cef.

Exemplo 16-8. ê6" {finchè l'a"ria è an}cor bruna, ~ïgfhl{d i{e~ "e il} mondo tace' {gb~hcâje ôdêk 16-9. Quando a canção é em dois ou mais idiomas, o número de sílabas de cada compasso pode ser diferente no texto de cada idioma. Usam-se os símbolos de ligadura silábica seguidos de símbolos de "dedos" para indicar a que idioma se faz referência. No terceiro compasso do exemplo 16-9, a primeira ligadura afeta ambos os idio- mas, enquanto que a segunda diz respeito exclusivamente ao segundo deles. <174> Exemplo 16-9. êê#bÿ ý'~wbgg {ô~gx {ûú'cnz'bcbp ôvêk $;"{voi} che sapete, che co"sa è} amor, $;{you who have knowledge, what is love's sign, 16-10. Quando em uma repetição melódica com texto distinto se produz uma diferença na colocação de sílabas dentro do mesmo idioma, o símbolo é_c indica que a ligadura silábica altera apenas um dos textos. Exemplo 16-10. î#dÿ $;come ye to {bethlehem; $;citizens of heaven above! ý'~ï_cüõw q_cà'e zêk <175> 16-11. Os símbolos de respiração ficam onde aparecem, sem necessidade da colocação de símbolo de oitava antes da nota seguinte. Os símbolos que indicam, na versão impressa em tinta, a respiração, são muito variados, e o símbolo usado por um compositor ou editor para indicar meia respiração pode ser empregado por outro para respiração completa. Quando não se sabe, com certeza, se o símbolo se refere a meia respiração ou a respiração completa, insere-se uma nota do transcritor, na qual são des-

critas as diferentes formas dos símbolos impressos em tinta, juntamente com sua representação em braille. O exemplo 16-11, sem texto em braille, mostra os símbolos mais comuns usados na impressão em tinta, para indicar tanto a meia respiração como a respiração completa. Exemplo 16-11. _`[{quatro símbolos impressos no livro em tinta, colocados sobre a quinta linha do pentagrama: 1) Vírgula; 2) Pequena barra inclinada para a direita; 3) Duas pequenas barras paralelas inclinadas para a direita; 4) Pequena barra vertical unida pela extremidade inferior a uma outra inclinada para a direita_`]. 16-12. Além das que aparecem no original impresso em tinta, as únicas repetições aconselháveis na transcrição em braille são as de compasso para compasso breve e o sinal braille para repetições longas e muito claras, tais como a repetição final de uma ária, depois de uma seção central. 16-13. Para repetir palavras ou frases de um texto, usa-se o símbolo é* empregado no início e no final do texto a repetir, sem espaço em branco. Se o mesmo texto é repetido duas vezes (ou seja, se é cantado três vezes), duplica-se o sinal, tanto no princípio quanto no final do texto a ser repetido (contudo, só em um lugar, não em ambos). Se é repetido mais de duas vezes, o símbolo é precedido (no princípio ou no final, nunca em ambas as posições) de um número que indica o número de repetições. O exemplo 16-13, em braille, ilustra duas transcrições possíveis para indicar que a palavra "amém" deve ser cantada seis vezes. <176> Exemplo 16-13. #e*{amém* (ou) *{amém*#e 16-14. As partes que se dividam temporalmente ou que contenham notas alternativas são transcritas com intervalos ou com em acordes, conforme o caso. Se no original impresso em tinta vierem em notas pequenas, deve-se usar o sinal de caracteres pequenos éý? pontos #f#bf. (Tabela 1). 16-15. As indicações separadas sobre tessitura vocal são transcritas da mesma forma que aparecem na edição impressa em tinta. Exemplo 16-15. ãílýû{õêk 16-16. Em braille, não se incluem os hífens que, na versão impressa em tinta, constam entre determinadas sílabas para o alinhamento vertical do texto com as notas. 16-17. Quando as partes para tenor aparecem impressas em tinta em clave de sol, uma oitava acima de seu tom real, costumam ser transcritas, em braille, na tessitura em que realmente são cantadas. <177> 16-18. Nas partituras para conjunto vocal e para coro, aplicam-se as normas estabelecidas neste capítulo. Escrevem-se linhas ou seções de música para cada uma das vozes. Quanto ao texto, se for o mesmo para todas as vozes, é transcrito uma só vez. Quando muda, é escrito em separado para cada uma das vozes. 16-19. Os acompanhamentos para teclado não são escritos como uma parte, mas dentro de uma partitura vocal. São transcritos em separado e normalmente incluem um esboço dos temas importantes, da entrada das vozes e de outros elementos do conjunto. Os acompanhamentos instrumentais possuem sua própria partitura (que inclui piano, quando este é usado), juntamente com um resumo da música vocal. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

<178> XVII -- Instrumentos de corda (Tabela 17) A. Símbolos gerais 17-1. A música para instrumentos de corda é transcrita por meio da simbologia tratada neste manual. 17-2 Devido à ausência de padronização dos sinais impressos em tinta para cordas, posições, pestanas, harmônicos e outros elementos é imprescindível que o transcritor possua um profUndo conhecimento desses instrumentos, de preferência como intérprete. 17-3. Em alguns países, usam-se os símbolos de clave como prefixo para toda música instrumental. Quando estes símbolos são usados, indicam o sentido dos intervalos e dos em acordes. A clave de "dó" indica sentido descendente para viola e ascendente para violoncelo e contrabaixo. Quando os símbolos de clave não forem incluídos, deve-se acrescentar uma nota explicativa. A estrutura do exemplo 17-3 pode ser útil. Exemplo 17-3. ~ôí :: ~^oêã~û 17-4. A clave de "sol", com um pequeno "8" embaixo, usado às vezes para os instrumentos de cordas dedilhadas, indicam que as notas soam uma oitava mais grave que a tessitura em que se acham escritas, embora a música tenha que ser transcrita em braille tal como aparece no original em tinta. <179> Símbolos da Tabela 17A. !::::::::::::::::::::::ÿ l éîa Primeira corda. _ l éîb Segunda corda. _ l éîl Terceira corda. _ l éî, Quarta corda. _ l éîk Quinta corda. _ l éî; Sexta corda. _ l éî' Sétima corda. _ h::::::::::::::::::::::j

17-5. Na versão impressa em tinta, as cordas são indicadas tanto com números romanos quanto com arábicos ou com letras. Recomenda-se a inclusão de uma nota explicativa sobre o método usado no original em tinta. Quando nos deparamos com combinações de palavras e letras do tipo "sul G", estas combinações serão transcritas da mesma forma que constam do original em tinta. 17-6. Os símbolos de corda não obrigam, por si sós, o uso de símbolos de oitava. 17-7. Se na versão impressa em tinta constam linhas de continuidade para indicar cordas, em braille duplica-se o símbolo de corda correspondente, antes da primeira nota, que é repetido, sem duplicação, antes da última. O símbolo é duplicado apenas na sua segunda metade.

Exemplo 17-7. C 1 m,~ôûàï üîllõwô ûôwõ ~üïàîlû yêk <180> Símbolos da Tabela 17B. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éãã Primeira posição ou trasto. _ l éãí Segunda posição ou trasto. _ l éãó Terceira posição ou trasto. _ l éã# Quarta posição ou trasto. _ l éã* Quinta posição ou trasto. _ l éã} Sexta posição ou trasto. _ l é^a Glissando ou mudança para _ l uma nova posição. _ l é^a' Início de linha de mudança. _ l éý^a Final de linha de mudança. _ l éýã: Sétima posição ou trasto. _ l éã- Oitava posição ou trasto. _ l éã-í Nona posição ou trasto. _ l éã-ó Décima posição ou trasto. _ l éããí Meia posição. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j 17-8. Os sinais de posição ou trasto são normalmente colocados atrás dos símbolos de corda e adiante dos símbolos de arco e de plectro. Emprega-se o termo "posição" com referência aos instrumentos que têm o diapasão liso, e o termo "trasto" para aqueles que possuem estes elementos no seu diapasão. 17-9. Impressos em tinta, os símbolos de posição ou trasto costumam ser representados por números romanos ou arábicos. Recomenda-se a inclusão de uma nota explicativa que descreva o tipo de números usados no original em tinta. 17-10. A nota que vem depois de um símbolo de posição ou trasto deve conter sinal de oitava. 17-11. A linha de continuidade que vem depois de um símbolo de posição é expressa pelo símbolo #c#c. O símbolo que indica o final desta linha, éã. vem depois da última nota e não deve ser usado, caso logo após venha outro símbolo de posição. <181> Exemplo 17-11. îî#dÿ ã*''$zfgf z{igfz~iãã~gf~ ziãó{eféiã*$efêk 17-12. Para o dedilhado dos instrumentos de arco ou de cordas dedilhadas, vide simbologia e exemplos contidos no Capítulo VIII, Dedilhado, parte B. 17-13. As linhas de mudança são frequentemente encontradas em música para guitarra (violão) e, ocasionalmente, também em música para instrumentos de cordas friccionadas. Têm aparência de glissandos, tanto impressas em tinta quanto em braille, mas, salvo quando aparece a palavra "glissando" ou sua abreviatura, as linhas inclinadas indicam uma mudança de trasto ou posição. O símbolo é colocado entre as notas afetadas. Caso na versão impressa em tinta apareça a palavra "glissando" ou sua abreviatura, essa

indicação deverá ser também incluída na transcrição em braille. 17-14. Quando aparecem notas intermediárias, torna-se necessário indicar o início e o final da mudança, com o uso dos símbolos anteriormente mencionados. Use o símbolo padrão sempre que possível. O exemplo (a) ilustra a mudança normal, e o (b), a necessidade do emprego e o emprego dos símbolos de início e de final. Exemplo 17-14. <182> a) 3ÿ {õ,^aü',gêãv~ûõêk b) #dî#i" {jhf$d,^a'{hfý^a$e,^a'{hf l ý^a$f,{hf$f{hf$à'êk 17-15. O símbolo de glissando é colocado após a primeira das duas notas afetadas por ele. Se no original impresso em tinta aparece também uma ligadura, este sinal precede o símbolo de glissando. Caso, além disso, venha a palavra "glissando" ou sua abreviatura, essa indicação deverá ser transcrita em braille. <183> Símbolos da Tabela 17D. !::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l ék Harmônico natural ou corda _ l solta. _ l éâl Harmônico artificial. _ h::::::::::::::::::::::::::::::::j 17-16. Os harmônicos naturais distinguem-se dos artificiais pela forma que tomam na versão impressa em tinta. Usa-se o símbolo de harmônico artificial para as notas que apresentam forma de losango, enquanto que o símbolo de harmônico natural é usado quando uma nota normal contém um zero em cima e não é corda solta. 17-17. O símbolo de harmônico natural vem depois da nota; o símbolo de harmônico artificial precede a nota e só pode estar separado dela por símbolos de oitava e/ou alterações. As pala- vras ou abreviaturas tais como "art. harm." são incluídas na transcrição, com o correspondente símbolo de palavra. 17-18. Quando for representado o dedilhado de um harmônico natural, esse dedilhado precede o símbolo de harmônico. Exemplo 17-18. {è,kêk 17-19. Tanto os símbolos de harmônico artificial como os de natural podem ser duplicados se afetam mais de três notas ou intervalos. O harmônico artificial é duplicado da seguinte forma: éâlâl <184> 17-20. Os três exemplos seguintes ilustram o emprego dos harmônicos, assim como outras características da música para instrumentos de corda. No exemplo 17-20 para guitarra (violão), a abreviatura "harm." aparece

com um colchete horizontal para indicar quais notas terão de ser executadas como harmônicas. Em braille, usamos para essa indicação a linha de continuidade. Outro colchete horizontal com um número romano indica que a mão deve se manter em terceira posição, para o que usamos uma segunda linha de continuidade. Os números arábicos circunscritos representam símbolos de corda. Exemplo 17-20 (2). #cÿ îaãharm''ãó--{w,îbïl~ük ûkî;_àbã-ã'îa{ü,êk 17-21. No exemplo 17-21, veem-se notas em forma de losango, junto a uma abreviatura, de forma que usamos o símbolo de harmônico artificial e incluímos a abreviatura com sua linha de continuidade. Neste exemplo para guitarra (violão), foram usadas, na versão impressa em tinta, letras cir- ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (2) Este exemplo é também confuso, na versão impressa em tinta.

cunscritas para representar os nomes das cordas; p. ex., G, B e E. O transcritor tem de conhecer todos os instrumentos de corda para saber que um G representa a terceira corda da guitarra (violão), a quarta do violino, a terceira da viola, etc. O símbolo de linha divisória él é muito útil na transcrição de música completa para corda. <185> Exemplo 17-21. î#bÿ ~úkãharm''îlâlâl{hfîbj~ {á$f{jîl{d l ;$fãrall'îb{fîld~ îaâl{õaêlã'êk 17-22. No exemplo 17-22, incluiu-se em braille tanto a abreviatura "harm." quanto o símbolo de décimo-segundo trastro para indicar o harmônico, tal qual consta do original impresso em tinta. As indicações do dedilhado, corda e trasto acham-se escritas em número arábicos, o que demonstra, mais uma vez, que é essencial um bom conhecimento dos instrumentos de corda para identificar o significado de cada número. Exemplo 17-22. #eÿ î,,$b~iajlô,jliajaîkhb~ î;ãarm'ã-*~à¬;êk <186> 17-23. Quando na versão impressa em tinta figuram as notas resultantes, tanto para os harmônicos naturais quanto para os artificiais, estas são escritas como notas pequenas e se transcrevem, em braille, como em acorde à parte. Se dois harmônicos artificiais soam simultaneamente, é melhor separá-los por um em acorde, já que as notas em forma de losango não produzem o som que representam. As notas resultantes podem, contudo, ser escritas como acordes. Exemplo 17-23. ãíl'âl~è#êãâlî~yóêãý?$çîóêk

B. Instrumentos de arco Mais símbolos da Tabela 17D. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éêb Arco puxado (arco para _ l baixo). _ l éê' Arco empurrado (arco para _ l cima). _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j 17-24. Os símbolos de arco ou de plectro são colocados normalmente atrás dos símbolos de posição e de corda e permitem a duplicação. Quando se usa a ligadura de frase é$b esta costuma preceder o símbolo de arco ou de plectro. Exemplo 17-24. îî#bÿ vêl$bê';~éhg;çgh è¬;mêb{"ic~ {z,kmê'elcêk <187> 17-25. Em um instrumento de cordas friccionadas, podem ser tocados acordes de três ou quatro notas, mantendo as duas notas mais agudas ou as duas mais graves durante mais tempo que as restantes. Quando no mesmo acorde há notas de valores diferentes, pode-se usar o em acorde, caso necessário. Exemplo 17-25. ãíl$q{ó~,~û*~v{kvêlêk 17-26. Quando o original impresso em tinta nos indica que determinados pizzicatos devem ser executados com a mão esquerda (usando normalmente o sinal mais), todas as notas afetadas devem estar precedidas do sinal padrão de mão esquerda, o qual pode até ser duplicado. O exemplo 17-26 se refere a música para violino. Exemplo 17-26. î#f" ãíl_ã{á_ã{g_ã{f"e_ã{d_ã~j~ _ã~è"h_ã~g_ã~f_ã~e"d _ã_ú_ã_è"~z_ã_ã~yúè_ã_hx~jêk <188> 17-27. Para as partituras que contêm instrumentos de corda, vide os exemplos de 20-9 a 20-11.

C. Instrumentos de cordas dedilhadas Símbolos da Tabela 17C. !:::::::::::::::::::ÿ l é_ Pestana. _ l é¬ Meia pestana. _ l é^ Pestaninha. _ h:::::::::::::::::::j 17-28. As pestanas podem ser indicadas, na versão impressa em tinta, de duas maneiras diferentes: 1) Colocando-as por cima do pentagrama, usando-se unicamente letras maiúsculas ou letras maiúsculas combinadas com números ou frações, para indicar se a pestana é completa ou não. 2) Colocando-as dentro do pentagrama, acrescentando colchetes verticais antes das notas ou acordes às quais afetem. No caso 1), deve-se acrescentar, em braille, uma nota que descreva a simbologia usada na versão impressa em tinta. Se não for incluída nenhuma nota, isso indica que a pestana im-

pressa em tinta está escrita de acordo com o exposto no item 2). <189> 17-29. A pestana completa é normalmente indicada com as letras "C" ou "B" por cima do pentagrama. As pestanas parciais costumam incluir a *C* ou a *B*, com uma barra inclinada que as cruza, 1/2 C, 1/2 B, PB, MC, MB, etc. 17-30. Os símbolos de pestana são colocados logo antes dos símbolos de trasto, sendo que a nota seguinte deve ser precedida do sinal de oitava. 17-31. O exemplo 17-31 mostra uma pestana completa para o quinto trasto, com uma linha de continuidade que termina quando se inicia a pestana seguinte para o terceiro trasto. Por esta razão, não é necessário marcar o final da linha de continuidade. Exemplo 17-31. ê#c" _ã*''{úbcd,jci_ãó{hcgêã ~hijêk

17-32. O exemplo 17-32 ilustra uma meia pestana com indicação do final de sua linha de continuidade. Exemplo 17-32. ê#cÿ ãd¬ãí''î{ïó}~d{gó}=ã'êk <190> 17-33. No exemplo 17-33, a pestana se acha indicada na versão impressa em tinta por um colchete que corta verticalmente todo o pentagrama, demonstrando qual pestana abrange as notas iniciais de ambas as partes do em acorde. Neste caso, em braille inclui-se a indicação de pestana em ambas as partes do em acorde, devido ao fato de que a sua colocação coincide com uma pausa na primeira parte. Exemplo 17-33. ê#dÿ ^ãóx{zçlg,ilîde,xeêã ^ã_üvvîk~ïbêk 17-34. Quando o símbolo de pestana não é seguido, na versão impressa em tinta, de indicação de trasto, em braille será seguido do símbolo éã (pontos #cde). Exemplo 17-34. î#bÿ {à'^ã{gêã~ü^ã~õêã~nêk <190> Símbolos da Tabela 17D. !:::::::::::::::::::::::::ÿ l éêb Golpe ascendente. _ l éê' Golpe descendente. _ h:::::::::::::::::::::::::j Símbolos da Tabela 11. !:::::::::::::::::::::::::::ÿ l éãk Arpejo ascendente. _ l éãkk Arpejo descendente. _ h:::::::::::::::::::::::::::j 17-35. Em algumas edições de música para guitarra (violão), o símbolo usado, na versão impressa em tinta, para indicar um "golpe descendente" é uma seta apontada para cima, e para o "golpe ascendente", uma seta voltada para baixo. (Movendo-se a mão para baixo, perpendicularmente às cordas, dedilha-se da nota mais grave à mais aguda, e vice-versa.) Outros editores, ao contrário, usam as setas com o significado oposto: a que aponta para cima para "golpe ascendente" e a que aponta para baixo para "golpe descendente". Por isso, na transcrição braille, deve-se acrescentar uma nota que descreva o significado da simbologia do original em tinta. 17-36. Para o rasqueado (uma técnica especial que "rasqueia" as cordas com rapidez, de cima para baixo e de baixo para cima), usam-se os símbolos de arpejo em lugar dos de "golpe". Para a seta que aponta para cima, use éãk e o símbolo éãkk para a seta que aponta para baixo. Se as setas apontam em ambas as direções, use os dois símbolos, respeitando o original impresso em tinta. Além disso, acrescente a palavra "rasqueado" ou sua abreviatura, se constar do original em tinta. <192>

Exemplo 17-36. #cÿ ãk{àó}-óvãrasq'~ ãk_?'~yfh{dfêk 17-37. Quando se indica um "golpe", use a palavra ou sua abreviatura, de acordo com o original em tinta. Quando se executa em uma pausa, a palavra ou sua inicial é colocada antes da referida pausa. Se não estiver sobre uma pausa, correspondemos, em braille, a mesma colocação do original impresso em tinta, esteja ela situada antes ou depois de uma nota, de um rasqueado ou de outro elemento. Exemplo 17-37. #c" ãkk{fó}-óãg'xãg'x ãrasq'ãk_?'~npr{npãg'xãg'xêk <193> 17-38. Uma ligadura que não termina em nota alguma, ou "ligadura que vai a lugar nenhum", é$c exige dos transcritores cuidado especial para sua identificação. O exemplo 17-38 inclui música para guitarra (violão), escrita em clave de fá, com leitura ascendente de intervalos. O transcritor versado no assunto perceberá que a primeira ligadura não termina em nota alguma e que o intervalo não se liga à mínima. Nesse caso, coloca-se o símbolo específico após cada nota do acorde. Se na música para guitarra (violão) uma ligadura indica simplesmente um adorno, esse mesmo símbolo pode ser usado. Exemplo 17-38. êê#cÿ ã#l¬ü$c*$c_oêã_t' ¬ü$c*$c~ _û$c¬ûcêã_t'êk 17-39. O dedilhado de mão direita da guitarra (violão) acha-se descrita no Capítulo VIII, Dedilhado: Símbolos da Tabela 8B, bem como nos itens 8-10 e 8-11. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <194>

XVIII -- Instrumentos de sopro e de percussão (Tabela 18) A. Instrumentos de sopro 18-1. Para a transcrição dos instrumentos de sopro, usa-se a simbologia padrão, embora também sejam usados outros símbolos que têm um significado específico para estes instrumentos. Símbolos da Tabela 18A. !:::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l ék Letra O em cima ou embaixo _ l da nota. _ l éêb Símbolo mais acima ou _ l embaixo da nota. _ h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j Símbolos da Tabela 16C. !:::::::::::::::::::::::::::ÿ l éã, Meia respiração. _ l éýí Respiração completa. _ h:::::::::::::::::::::::::::j 18-2. A letra O significa som aberto e costuma indicar ao intérprete que deve suprimir a surdina. É colocado normalmente após a nota. 18-3. O sinal "mais" costuma indicar que a surdina deve ser colocada. Alguns países o escrevem adiante, e outros, atrás da nota. 18-4. Os símbolos impressos em tinta para a respiração são representados por vírgulas, pontas de seta e outros sinais gráficos. Em algumas edições, a vírgula indica respiração completa, enquanto que em outras significa meia <195> respiração, o que acontece com os demais símbolos. Fica a cargo do transcritor determinar seu significado, sempre que lhe for possível, e inserir uma nota à edição em braille, na qual descreverá os símbolos da edição impressa em tinta, indicando o significado que lhes for atribuído na transcrição em braille.

18-5. Os símbolos de respiração figuram no mesmo lugar e não impõem o uso de símbolos de oitava. Exemplo 18-5. (Solo de tuba.) ê#dÿ ã#lbçcá=çcè=ge_e¬g üýíõýí~ ¬z_e¬igágfiêk 18-6. As partes para instrumentos transpositores são escritas utilizando a armadura de clave que consta do original impresso em tinta. Quando tal ocorre em partituras para conjunto ou com acompanhamento para teclado, cada parte possui uma estrutura diferente, as quais devem aparecer no começo de cada paralela ou seção. Exemplo 18-6. {andantino' #bÿ ~ã m ''''''' ãp~àchciêk {ã'êê ãp~eóócd= dcjó=êk _ã'êê ¬r '''''' r^cêk <196> 18-7. Quando há acordes da mesma duração em música para instrumentos de sopro, podem ser empregados intervalos

ou em acordes, de acordo com as preferências de cada país. 18-8. As indicações do tipo *a 2* ou "solo" devem constar tal como aparecem no original em tinta. 18-9. Os acompanhamentos costumam ser transcritos à parte e normalmente compreendem ou um breve esboço da parte solista, tal como vemos abaixo, ou uma duplicação da referida parte, conforme podemos ver no exemplo 18-6. Ambos os exemplos se referem ao mesmo original impresso em tinta. Exemplo 18-9. Andantino. 2ÿ ~ã. m ....... ~àhiêk {ã.êê ãp~eóócd= dcjó=êk _ã'êê ¬r ...... r^cêk 18-10. Para o uso de simbologia moderna, pouco adotada, vide seção XIII do presente manual. O exemplo 18-10 foi extraído de uma obra moderna, mas o trêmulo, que sinaliza para o intérprete vibração da língua, foi transcrito por meio da repetição em fusas da simbologia tradicional. Sempre que possível, use esta simbologia. <197> Exemplo 18-10. (sem indicação de compasso) ãppp~ü¬,cf¬,ãp'"ê$é~ ãppp$bê~w¬,,cêõãd'ê~üc~ êf¬,¬;ãÿêk B. Percussão 18-11. Para os instrumentos de percussão de som determinado, tais como os sinos, o xilofone, etc., usa-se a simbologia padrão. 18-12. Para os instrumentos de som indeterminado, a música costuma aparecer impressa em tinta de uma das duas formas abaixo descritas. Em braille, é de praxe a inclusão de uma nota, na qual se detalha a forma de representação impressa em tinta, assim como o número de linhas usadas para a pauta de percussão. 1) Usa-se um pentagrama de cinco linhas, cada uma das quais -- bem como os espaços, se for o caso -- representa um instrumento diferente dos vários instrumentos tocados por um intérprete apenas. As figuras são dispostas su- <198> cessiva ou simultaneamente, dependendo de como os instrumentos serão "golpeados": um de cada vez ou todos ao mesmo tempo. 2) As figuras de cada instrumento não são escritas em uma pauta de cinco linhas. A indicação de compasso e o valor das figuras são colocados ao longo de uma só linha horizontal ou, às vezes, em pautas de duas ou três linhas. 18-13. A pauta de cinco linhas para instrumentos de percussão de som indeterminado compreende a indicação de compasso, o valor das figuras, as nuances e outros detalhes da interpretação, mas não inclui o símbolo de clave. Na transcrição em braille, são usadas as notas correspondentes, se o pentagrama possuir uma clave de fá, sendo transcritas normalmente as indicações restantes de interpretação. É permitido o uso de em acordes e intervalos, que podem ser duplicados. O exemplo 18-13 foi extraído de um solo para dois tan-tans. Exemplo 18-13. #dÿ {"_d==hhhdd d{"hdd{"ô*ü {"ô'**{"d{côv {"d{"ô~ {"d{cô*vêk <199> Símbolos da Tabela 18B. !:::::::::::::::::::ÿ l él Mão direita. _ l éa Mão esquerda. _ h:::::::::::::::::::j 18-14. Na versão impressa em tinta, as letras R e L são usadas geralmente para indicar mão direita e mão esquerda, respectivamente. Em braille, os símbolos de mão vêm depois da nota e seguem as mesmas normas adotadas para o dedilhado. O exemplo 18-14 foi extraído de um livro de exercícios para tambor. Exemplo 18-14. #bÿ ê={"_çlfa{"fl{"façlfl{"fafl {"ça{"flfafa{"çl{"faflflê; 18-15. Quando são usadas na versão impressa em tinta palavras para indicar a mudança de elementos percutores (baquetas, vassourinhas, etc.), o original será fielmente observado na transcrição para o Sistema Braille. Se o original impresso em tinta contiver desenhos ou símbolos, lidaremos com duas possibilidades: usar os símbolos especiais, ou abreviatuas, como por exemplo "bd" para baquetas duras. Neste caso, é preciso acrescentar uma nota à edição em braille, esclarecendo o conjunto de símbolos e/ou abreviaturas usados. <200> 18-16. O exemplo 18-16 é um trecho para dois pratos, interpretado de maneiras diferentes. O fato de as notas possuírem forma de *X* consta da lista de instrumentos, razão pela qual não é necessário repeti-lo na música. O restante dos símbolos é essencialmente gráfico no original impresso em tinta. Neste exemplo, a "ligadura a lugar algum" é$c indica que o prato deve continuar soando. Exemplo 18-16. ¬j {prato suspenso grave ê.{notas em forma de {xýã _g {prato suspenso agudo ê.{notas em forma de {xýã ãbr. {extremo oposto das baquetas ãbr. {escovinhas ãdc. {na cúpula ãcc. {no centro do prato ãec. {na borda do prato #cÿ ãecãp¬j$cxvãrs.v #bÿ v~ ãdcãpp.;_qãcc¬ùãdc_qãcc¬ù^c~ ãsim.;¬tú _q¬t_^c #c" ;_qéq_"¬ú^cj$cãbr.xêk <201> 18-17. Embora os percussionistas falem de "flams", "rufos", etc., e usem uma terminologia que difere bastante da usada para os instrumentos de teclado, nas partituras impressas em tinta usa-se simbologia idêntica à destes instrumentos. No exemplo 18-17, que ilustra um solo de bateria, encontramos um fiam (um mordente) e vários rufos (repetições em semicolcheias e fusas). Podemos encontrar esse tipo de indicação tanto em um pentagrama como em transcrição sobre uma linha apenas. Exemplo 18-17. #bÿ _f¬lc {"fx{"à¬,c {"f;ççç= {"çççç?fc{"çfffêk 18-18. Quando há uma observação, na versão impressa em tinta, indicando a que notas corresponde tal instrumento, tal observação deve ser transcrita em braille, que pode ser feita conforme ilustra o exemplo 18-18. Quando <202> constam várias partes no mesmo pentagrama, estas são executadas por um só intérprete, usando-se acordes e em acordes para sua transcrição. Quando cada parte se encontra em um pentagrama diferente, conforme abaixo, a transcrição é feita em separado. Exemplo 18-18. ô=#abj-afj #dÿ {timbales ý.{"_hff{"hff{"hf =ê; {claves ý._ààvê; vààvê; {maracas ý.{"_eee{"eee{"ee =ê; 18-19. Quando na versão impressa em tinta se escreve numa só linha, usa-se em braille um único nome de nota com seus valores correspondentes. Costuma-se usar o *dó*, às vezes *ré* e, conforme vemos no exemplo 18-20, também outras notas. 18-20. No exemplo 18-20, impresso em tinta numa linha só, o sentido das plicas se refere a instrumentos diferentes. Todas as figuras para tambor <203> pequeno possuem hastes que apontam para baixo. No entanto, as figuras para triângulo possuem as hastes voltadas para cima. Os instrumentos foram definidos no começo e, na versão impressa em tinta, as hastes os identificam durante toda a peça. Na transcrição em braille, uma nota se destina ao tambor e outra, ao triângulo. Exemplo 18-20. é_ïé tambor pequeno é~wé triângulo #cÿ _ïvv = ~wvv = _ïgg= ï~wwêk <204> õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

XIX -- Acordeon (Tabela 19) Símbolos da Tabela 19A. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éýã Prefixo de música para acordeon:_ l Fileira de botões: _ l é^ Primeira fileira -- hífen _ l debaixo da nota (notas de _ l contrabaixo). _ l é¬ Segunda fileira -- sem indicação _ l (notas de baixo). _ l é_ Terceira fileira -- 1 ou M _ l (acordes maiores). _ l é~ Quarta fileira -- 2 ou m _ l (acordes menores). _ l é{ Quinta fileira -- 3, S ou 7 _ l (acordes de sétima dominante). _ l é$ Sexta fileira -- 4 ou d _ l (acordes de sétima diminuta). _ l éý Sétima fileira -- diversas _ l indicações. _ l éýý Oitava fileira -- diversas _ l indicações. _ l é^^ Fileira zero -- diversas _ l indicações. _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j 19-1. Os símbolos para acordeon adquirem seu valor unicamente quando aparecem em uma parte com o prefixo éýã para parte de mão esquerda de acordeon (1). <205> 19-2. Na versão impressa em tinta, as notas graves (as duas primeiras fileiras de teclas) costumam ser escritas na parte inferior do pentagrama, com as hastes voltadas para cima. As notas que representam acordes (o resto das fileiras de teclas) são escritas na parte superior do pentagrama, com as hastes apontando para baixo. Portanto, em braille não são necessários os símbolos de oitava, já que estes são usados para numerar as fileiras de teclas. Um símbolo de fileira :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (1) Os símbolos para acordeon russo e bayan são diferentes. São explicados em Shamina, U.I.; Klevezal, G.P. e Smirnov, G.A. Notnaya Sistema Brailia. (Moscou: Prosveshcheniye, 1978, Vol. IV, pp. 165-203. permanece válido, enquanto não aparece outro. 19-3. Os símbolos de fileiras de te- clas situam-se imediatamente antes das notas que modificam e nenhum símbolo musicográfico deve separá-las. Exemplo 19-3. C ýã¬ô_ô^à_ô ¬ü{ü¬w{üêk Mais símbolos da Tabela 19A. !::::::::::::::::::::::::::::::::::::::ÿ l éêb Abrir fole (V apontando _ l para a esquerda). _ l éê' Fechar fole (V apontando _ l para a direita). _ l éã, Cesura (sem abrir nem _ l fechar). _ l éãbs' Solo de baixo (B.S.). _ l éãr' Registro. _ l éãsr' Sem registro (usar as _ l iniciais na versão impressa _ l em tinta). _ h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j <206>

19-4. As abreviaturas se situam na parte dos baixos de acordeon, sem espaços em branco. Devem ser usadas as do original impresso em tinta e são seguidas do ponto 3. Por exemplo: S.R ou Sr. (por "senza registro") ãsr' 19-5. No solo de baixo seguinte consta o dedilhado. Exemplo 19-5. 4ÿ ýã'ãbs'¬d_x^jbxi,x¬hbx g,x~ ^flx¬ebxdlxêk 19-6. A informação de registros que fornece os símbolos circulares (vide Tabela 19B) deve localizar-se sem espaços em branco na parte de mão esquerda e será acompanhada do ponto 3. Se um registro for precedido de uma indicação de compasso, deve-se deixar um espaço em branco entre a indicação e o registro.

Exemplo 19-6. #, ,-ÿ {ã_c ã#h'vãp~àó}c{"üêóê}cîïó} vüêóê}c{"êwêóê}cõó} vîõîóî}c{"îôâó}cîwîóî} vîôó}c{"àâó}cîûóî}êk ýã_c ã#d#h#af'{"¬nu =#cêk <207> 19-7. Se nos deparamos com símbolos de registro diferentes dos que aparecem na Tabela 19B, é necessário a inclusão de uma nota explicativa. Caso no original impresso em tinta algum registro venha codificado por números, em braille será obedecida a ordem que figura no original em tinta. Quando o círculo que indica um registro achar- -se cruzado por três linhas (conforme exemplo 19-6), um ponto da seção superior do símbolo equivale a "2 ft." [2 pés] ã2' pontos #cde#cdef#ab#c. 19-8. Se uma partitura contém dois dedilhados, uma para acordeon piano e outra para acordeon de botões, a que

corresponde a acordeon piano deve ser transcrita em primeiro lugar. Esta particularidade constará em nota à edição em braille. 19-9. Quando na mão esquerda aparecem baixos e acordes do mesmo valor, que soem simultaneamente, as notas que re- presentam acordes podem ser escritas como intervalos precedidos do símbolo de fileira correspondente. Neste caso, todas as notas que se escrevem como intervalos têm que estar precedidas de seu símbolo de fileira correspondente. Exemplo 19-9. 3" ýã¬ô_-x û~-x à_}x ï_-x ü_-x õ_}x w_}x d_-xxêk <208> 19-10. Os intervalos podem ser duplicados, mas se há uma mudança de fileira deve-se interromper a duplicação.

Exemplo 19-10. î#f" ýã¬ü'_--{chhh_- õ'~--{ciii~- w'_--{cjjj ô'{cddd û'{cexx w'{cjjj_- õ'~-û'{- ü'_-{c~ h_-xxêk 19-11. Quando na mão esquerda há uma mudança do sistema de acordes para o sistema de notas únicas, e quando o símbolo normal para mão esquerda é_ã é inserido, incluem-se as letras "bar" ou qualquer outra indicação que apareça no original impresso em tinta, sendo que as oitavas, notas e intervalos recuperam seu significado normal. Se o prefixo éýã voltar aparecer, é sinal do retorno ao sistema de acordes e, com isso, os símbolos de oitava voltam a seu significado específico para a mão esquerda do acordeon, indicando fileiras. <209> Exemplo 19-11 ýã'îî ¬õc{-{"^f~óêlýí¬ic{-c oc^cêã_û~üc ¬e_-_ã'ãbar'$b¬ü ;gîefw^cêk

19-12. A parte da mão direita é transcrita da mesma forma que nos demais instrumentos de teclado. Aqui são incluídos os símbolos de abrir e fechar o fole, que dispensa a colocação do símbolo de oitava na nota seguinte: Exemplo 19-12. 4ÿ {ã'ãmf'êb~dafbglh,ikh,glfb ê'eagbhli,jki,hlgbêk õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

<210> XX -- Partituras instrumentais 20-1. É preciso elaborar em braille, exatamente como consta do original impresso em tinta, uma lista de instrumentos com as abreviaturas que serão usadas na partitura braille. Estas abreviaturas costumam ser escritas no idioma do país onde é feita a transcrição, usando duas ou três letras seguidas do ponto 3. 20-2. Geralmente, na primeira página constam todas as partes, enquanto nas páginas seguintes omitem-se as partes que permanecem em pausa. 20-3. Se for conveniente a inclusão dos símbolos de clave, estes serão transcritos apenas na primeira página ou quando uma parte aparece pela primeira vez. 20-4. Salvo quando todos os instrumentos apresentem a mesma estrutura em clave, as diversas estruturas devem ser incluídas depois do nome de cada

parte, em todas as páginas da partitura. 20-5. A informação relativa a letras de ensaio, números de compasso e/ou números de página constarão de uma linha livre por cima de cada paralela ou seção. 20-6. Quando aparecem acordes ou em acordes, todas as partes devem ser lidas no mesmo sentido, que deve ficar bem claro no começo da partitura, com indicações do tipo da seguinte: yí :: yêãz <211> 20-7. As partes divididas podem ser transcritas -- quando as notas de am- bas as partes possuem o mesmo valor -- como acordes ou com em acordes. O formato que propomos a seguir ajuda tanto identificar as partes quanto indicar o sentido de leitura de intervalos e em acordes. O exemplo se refere a duas trombetas (números "2 1" em

posição baixa), que indicam leitura ascendente. ãtpt;,' 20-8. Pode-se usar o movimento paralelo para as partes que, na partitura, aparecem uma imediatamente ao lado da outra. Neste caso de linhas muito importantes e muito claras, que se acham duplicadas a certa distância da parte que ocupa o primeiro lugar na página, podem ser duplicadas como se segue: ãvl,'ê ~-ãfl,' 20-9. O exemplo 20-9 (a) contém a lista de instrumentos para a sinfonia número 3 de Beethoven, com abreviaturas em inglês, para identificá-los. Segue-se-lhe o exemplo (b), que contém os seis primeiros compassos do primeiro movimento. Nesta partitura, a leitura de intervalos é ascendente. O esclarecimento que aparece antes da partitura indica que esta seção contém

os compassos 1 a 6 do primeiro sistema da página 1 da partitura impressa em tinta. (Nos exemplos do presente capítulo não foram acrescentadas as barras duplas de compasso.) <212> Exemplo 20-9. a) {symphonie {n'o #c {l' van {beethoven {op' #ee #b {fl¬oten (**1) ~~~~~~~~~ ãfl;,' #b {hoboen ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ãob;,' #b {klarinetten in {b ~~~~~~~~ ãcl;,' #b {fagotte ~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ãbs;,' #c {h¬orner in {es ~~~~~~~~~~~ ãhn;,' ãhn:' #b {trompeten in {es ~~~~~~~~~ ãtr;,' {pauken in {es-{b ~~~~~~~~~~~~ ãtim' #a' {violinen ~~~~~~~~~~~~~~~~ ãvl,' #b' {violinen ~~~~~~~~~~~~~~~~ ãvl;. {bratschen ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ãvla. {violoncelli ~~~~~~~~~~~~~~~~~ ãvc' {kontrab¬asse (**2) ~~~~~~~ ãcb. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (**1) ¬o = o com trema (**2) ¬a = a com trema <213>

b) ý' ôí :: ôêãû {allegro con brio' #cÿ #,-! ~:#,'a ãfl;,'ãíl'êêê ãf'"{w#vv = mm ê=mm ãob;,.ãíl.êêê ãf."{àóvv = mm ê=mm ãcl;,.ãíl.ê ãf."~õ}vv = mm ê=mm ãbs;,.ã#l.êêê ãf."_à-vv = mm ê=mm ãhn;,.ãíl ãf."~à}vv = mm ã=mm ãhn:.ãíl ãf."{ôvv = mm ê=mm ãtr;,.ãíl ãf."~ô-vv = mm ê=mm ãtim.ã#l ãf."_àvv = mm ê=mm ãvl,.ãíl.êêê ãf."lü}ó-vv = mm ê=mm ãvl;.ãíl.êêê ãf."_ü}{}vv = ãp~r.¬b = ê=~r'¬b = ãvla'ãól'êêê ãf'"_ü}vv = ãp_t'¬b = ê=_t'¬b = ãvc'ã#l'êêê ãf'"_àvv = ãp_pcüc pc¬w ê=_àcücw pcûc ãcb.ã#l.êêê ãf."_àvv = mm ê=mm <214>

20-10. O exemplo a seguir contém os quatro compassos seguintes da mesma sinfonia. Os instrumentos que possuem compassos de espera não aparecem nem no original impresso em tinta nem na partitura em braille. Com a finalidade de mostrar uma variante a mais de formas de transcrição, este fragmento acha-se escrito em formato compasso sobre compasso. Exemplo 20-10. =#g= ãvl,'êêê xãpãcresc.{üüh^c hüüh^c ãvl;.êêê ãcresc.~r.¬b r.¬b ãvla.êêê ãcresc._t.¬b t.¬b ãvc.êêê ãcresc.î_n.^c n. =#i= ãvl,.êêê {r. ...... ãsfãd{s.^c ãvl;.êêê $b~h_j==¬; ãsfãd;b~g_j==¬; ãvla.êêê _wvv ..... ãsfãd~s.^c ãvc.êêê ãsf_o.^c ãd_oûc <216>

20-11. O exemplo 20-10 ilustra o começo da sinfonia número 6 de Tchaikovsky. A informação introdutória indica que nesta partitura a leitura de intervalos é descendente. O trecho contém os compassos 1 a 4. A página do original impresso em tinta e o número de sistema foram transcritos na parte superior da cela braille, ficando bastante claro o seu significado. O trecho impresso em tinta contém toda a partitura; contudo, em braille, transcreveram-se apenas os instrumentos ativos nesse momento. Quando um instrumento entra pela primeira vez, escreve-se o seu sinal de clave, sinal que não volta a se repetir.

Exemplo 20-11. {symphonie {n.o #f ={pathetique= yí -- yêãú {adagio. ý.ô=#edý. îî{c #,-ÿ ~:#c.a ãbs,;.ã#l.îî uvãsoloãppãc¬fcg ãd¬ücãc¬qãpãc¬gch ãd¬õcãc¬r~ ãmpãc¬hci ãd¬wcãc.î¬s. ãvla,.ãól.îî mmm uvãmfãc.ê._fcg ãvla;.ãól'îî mmm ãmpãc'ê'_ç ãcb,;'ã#l'îî ãdiv'ãpp'ê'_ú^cêã ãpp'ê'_ç^c _t^cãcresc'_t^cêã _pãcresc'î_o^c êb_úêã_oâo^c ê'_áêã_oîôâô õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

<219> Fontes bibliográficas usadas neste volume Referências bibliográficas para música *The Nerw Grove Dictionary of Music and Musicians*. Stanley Sadie, ed., Londres: Macmillan Press Limited, 1980. Apel, *Willi, Harvard Dictionary of Music*. Second Edition, Cambridge, Massachusetts: The Belknap Press of Harvard University Press, 1972. Atas de reuniões e grupos de trabalho *Braille Music Conference*, 1992. *Seanen, Switzerland. Zürich: Braille Press Zürich, 1992. "Working Group Meeting on Braille Notation for the Accordion", Fredericia, Dinamarca, 1990.

"Workshop on Organ Music and Music Theory", Eastbourne, Reino Unido, 1989. "Workshop Studying Specific Sign Notation for the Guitar", Madri, 1988. BRAMCE, *Braille Music Conference*, 1987. Marburg / Lahn: Deutsche Blindenstudienanstalt e.V., Marburg / Lahn, 1991. <220> "International Conference on Unification of Braille Music Notation and Publication of Music Literature for the Blind, 1982, Moscou". Atas da conferência revisadas por Gleb A. Smirnov, Moscou, 1982.

Fontes das ilustrações impressas em tinta Association Valentin Haüy. *Notation Musicale Baille*. Conformé aux Décisions du Congr?es (**1) International convoqué par American Braille Press, Inc., à Paris, en Avril, 1929. Paris: American Braille Press, Inc. DeGarmo, Mary Turner. *Introduction to Braille Music Transcription*. Washington: Library of Congress, 1970. Kerkhof, F. and Slegers, A. *Het Braille Muziekschrift*. Nijmegen: Instituut "Henricus" voor Visueel Gehandicapten, 1979. Nielsen, O. Kjãr (**2) *Den Brailleske Nodeskrift. Dansk Revision*, 1976. Kõbenhavn (**3): Statens bibliotek og :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: (**1) ?e = e grave (**2) ã = ae acoplados em dinamarques (**3) õ = o cortado em dinamarques trykkeri for blinde, 1978. Smirnov, Gleb A., *Zappsy Not Po Sisteme Brailia*. Moscou: Prosveshcheniye, 1988. Spanner, H.V., comp. *Revised International Manual of Braille Music Notation*, 1956. Louisville, Kentucky: American Printing House for the Blind, 1961. "pé""pé" õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo <221>

Símbolos nacionais de dezesseis países Na Simbologia Internacional Braille, os símbolos mais, menos, barra oblíqua, prefixo de maiúsculas, itálico e o símbolo especial de texto correspondem, quanto ao uso, aos da simbologia padrão do país que realizou a transcrição. Estes símbolos nacionais que constam deste manual correspondem aos de dezesseis países. Acrescentou-se, além disso, nos países usuários, os símbolos para as letras acentuadas que podem ser encontrados nas transcrições de textos vocais ou literários nesses idiomas. Omitiram-se as normas de transcrição, inclusive os símbolos que têm como única finalidade facilitar a leitura. Não foi possível incluir nem os caracteres japoneses nem os cirílicos, embora alguns desses símbolos usados na Rússia estejam incluídos. Listamos abaixo, em ordem alfabética, os países representados: Alemanha e Suíça (alemão) Austrália Brasil Dinamarca Espanha Finlândia França e Suíça (francês) Holanda Itália e Suíça (italiano) América do Norte (Canadá e EUA) Polônia Reino Unido República Checa Rússia <222> Símbolos nacionais da Alemanha e Suíça (alemão) é^! mais é^- menos é~, barra oblíqua é. Ponto literário, ponto de abrevia- tura ou apóstrofo em um contexto musical #h. 8 "pé", em música para órgão é{d letra d maiúscula é_d letra d em itálico éýd letra d minúscula

Letras acentuadas éä a trema éö o trema éü u trema é^ Ponto 4, usado para um acento estrangeiro, não especificado Os sinais "mais" e "menos" podem ser precedidos do ponto 4 ou do ponto 5, em determinadas circunstâncias. O apóstrofo literário em braille é o ponto 6, mas, em música, usa-se o ponto 3. Os pontos 45 indicam bloco de letras maiúsculas, p. ex., BWV ¬bwv <223> Símbolos nacionais da Austrália é$! mais é$- menos éí barra oblíqua é** asterisco #h^* 8 "pé", em música para órgão éýd letra d maiúscula é{d letra d em itálico é$d letra d minúscula O ponto 4 é usado para um acento estrangeiro não especificado. Símbolos nacionais do Brasil é! mais é- menos é/ barra oblíqua éD letra d maiúscula é*d* letra d em itálico, negrito ou sublinhado é~d letra d minúscula Letras acentuadas éá a agudo é e agudo éí i agudo éó o agudo <224> éú u agudo éâ a circunflexo éê e circunflexo éô o circunflexo éà a grave éã a til éõ o til éü u trema

Símbolos nacionais da Dinamarca é+ mais é- menos éí barra oblíqua éã?* asterisco #h' 8 "pé", em música para órgão é{d letra d maiúscula éýd letra d minúscula é$d$ letra d em itálico éãd letra d com símbolo de texto Letras acentuadas A maioria das letras acentuadas se forma com o caracter sem acento, precedido do ponto 5. <225> Por exemplo: ~a a agudo ou grave Constituem exceção à presente regra: éã a trema ou ditongo ae éõ o trema ou ditongo oe éâ círculo sobre a letra a

Para os símbolos de acorde (crifra), usam-se os sinais do Braille literário dos EUA. Símbolos nacionais da Espanha é+ mais é- menos Letras acentuadas éá a agudo éè e agudo éí i agudo éó o agudo éú u agudo éü u trema éñ n ene com til (nh) <226> Símbolos nacionais da Finlândia é+ mais é- menos é/ barra oblíqua éýd letra d maiúscula é{d letra d em itálico é$d letra d letra minúscula Letras acentuadas éä a trema éâ círculos sobre a letra éõ o trema é¬ os pontos 45 são usados para um acento estrangeiro não especificado. Símbolos nacionais da França e Suíça (francês) é+ mais é- menos éí í barra oblíqua #h. 8 "pé", em música para órgão é{d letra d maiúscula é_d letra d em itálico <227> Letras acentuadas éá a grave éâ a circunflexo é e agudo éè e grave éê e circunflexo éë e trema éî i circunflexo éï i trema éì i grave éò o grave éô o circunflexo éù u grave éû u circunflexo éü u trema éç c cedilha éõ ditongo oe Símbolos nacionais da Holanda é+ mais é- menos éí barra inclinada é* asterisco #h. 8 "pé", em música para órgão é{d letra d maiúscula é_d letra d em itálico <228> Letras acentuadas éä a trema éà a grave éâ a circunflexo éë e trema éè e grave é e agudo éö o trema éò o grave éô o circunflexo éï i trema éî i circunflexo éü u trema éù u grave éû u circunflexo éç c cedilha Símbolos nacionais da Itália e Suíça (italiano) é+ mais é- menos éí barra oblíqua #h. 8 "pé", em música para órgão éD letra d maiúscula é_d letra d em itálico <229> Letras acentuadas éà a grave éè e grave é e agudo éì i grave éò o grave éù u grave

Símbolos nacionais da América do Norte (Canadá e EUA) éó mais é- menos éí barra oblíqua é** asterisco #h ftÿ 8 "pé", em música para órgão éýd letra d maiúscula é{d letra d em itálico é$d letra d minúscula é^ O ponto 4 é usado para um acento estrangeiro não identificado. Símbolos nacionais da Polônia é+ mais é- menos éü barra oblíqua <230> é* asterisco #hí 8 "pé", em música para órgão é¬d letra d maiúscula éýd letra d minúscula é_d letra d em itálico

Letras acentuadas éâ a cedilha polonesa, *ogonek* éî c agudo éû e cedilha polonesa, *ogonek* éê letra l, com um traço cruzado éô n agudo éó o agudo éõ s agudo éç ponto sobre a letra z éè z agudo Símbolos nacionais do Reino Unido é$+ mais é$- menos é$= igual éí barra oblíqua #h ^* 8 "pé", em música para órgão éýd letra d maiúscula é{d letra d em itálico é$d letra d minúscula é^ O ponto 4 é usado para um acento estrangeiro não especificado. <231>

Símbolos nacionais da República Checa éÿ mais é- menos éï barra oblíqua é* asterisco é{d ou ýd letra d maiúscula é^d letra d minúscula Letras acentuadas éâ a agudo éî c circunflexo, *hacek, caron* éô d apóstrofo, *alif, hamza* éã e agudo éê e circunflexo, *hacek, caron* éí i agudo éà n circunflexo, *hacek, caron* éõ o agudo éw r circunflexo, *hacek, caron* éû s circunflexo, *hacek, caron* éü t apóstrofo, *alif, hamza* éó u agudo éú círculo sobre a letra u, *krouzek* éç y agudo éè z circunflexo, *hacek, caron* <232> Símbolos nacionais da Rússia é+ mais é- menos éT letra t maiúscula é¬' ýb parênteses é_; $l colchetes õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim do Segundo Volume