::::::::::::::::::::::: Grafia Braille para a Língua Portuguesa ::::::::::::::::::::::: Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Formatação: 32 caracteres por 28 linhas Impressão braille em duas partes, da 3ª edição, 2018 Primeira Parte

Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Esplanada dos Ministérios, Bloco L, 2º andar, sala 200 CEP 70047-900 Brasília -- DF Fones: (61) 2022-9017 (61) 2022-9217 E-mail: ~,secadi@mec.gov.br~,

4 grafia braille I Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) :::::::::::::::::::::::::::::::: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Grafia Braille para a Língua Portuguesa / Elaboração: DOS SANTOS, Fernanda Christina; DE OLIVEIRA, Regina Fátima Caldeira -- Brasília-DF, 2018, 3ª edição. 95p. ISBN: 978-85-7994-092-7 1. Educação Especial 2. Grafia Braille para a Língua Portuguesa 3. Braille I. Título. ::::::::::::::::::::::::::::::::

2 grafia braille III Presidente da República Federativa do Brasil: Michel Temer Ministro da Educação: Rossieli Soares da Silva Secretário Executivo: Henrique Sartori de Almeida Prado Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Júlio César Meireles de Freitas Chefe de Gabinete da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Adriano de Almeida Dani Diretora de Políticas de Educação Especial: Patrícia Neves Raposo

Ficha técnica Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão: Júlio César Meireles de Freitas Diretora de Políticas de Educação Especial: Patrícia Neves Raposo Elaboração: Fernanda Christina dos Santos e Regina Fátima Caldeira de Oliveira Colaboração: Patrícia Neves Raposo, Alceu Kuhn, Angelin Loro, Aristides Antonio dos Santos, Claudia Maria Monteiro Sant'Anna, Comissão de Braille de Portugal, Edison Ribeiro Lemos, Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior, Jonir Bechara Cerqueira, Lêda Lúcia Spelta, Lusia Maria de Almeida, Marcelo Lofi, Marcio Neves Penido, Maria da Gloria de Souza Almeida, Maria Dinalva Tavares

5 grafia braille V Carneiro, Maria do Socorro Belarmino de Souza, Maria Gloria Batista da Mota, Maria Helena Franco Sena e Tânia Regina Martins Resende Consultoria: Fernanda Christina dos Santos e Regina Fátima Caldeira de Oliveira Revisão: Alceu Kuhn, Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior, Fernanda Christina dos Santos, Marcelo Lofi, Maria da Glória de Souza Almeida, Maria Dinalva Tavares Carneiro, Maria do Socorro Belarmino de Souza, Patrícia Neves Raposo, Regina Fátima Caldeira de Oliveira e Tânia Regina Martins Resende Capa: Jônatas Elienay Pacheco Portugal

7 grafia braille VII Índice Geral Primeira Parte Apresentação :::::::::::::: 1 Prefácio :::::::::::::::::: 5 Introdução :::::::::::::::: 9 Capítulo I -- Sistema Braille ::::::::::::::::: 13 1. Definição ::::::::::::: 13 2. Identificação dos pontos ::::::::::::::::::: 14 3. Sinais simples e compostos :::::::::::::::: 16 4. Referencial de posição 18 5. Ordem braille ::::::::: 19 6. Escrita em braille :::: 21 7. Aplicação à Língua Portuguesa :::::::::::::: 21

Capítulo II -- O Códi- go Braille na Grafia da Língua Portuguesa :::::: 23 A. Valor dos sinais 8. Introdução :::::::::::: 23 1 -- Alfabeto :::::::::: 23 2 -- Letras com diacrí- ticos :::::::::::::::::: 24 3 -- Pontuação e sinais acessórios ::::::::::::: 24 4 -- Sinais usados com números :::::::::::::::: 25 5 -- Sinais exclusivos do Sistema Braille ::: 27 B. Observações e normas de aplicação 9. Introdução :::::::::::: 29 1 -- Sinal de letra maiúscula :::::::::::::::: 30 10. Maiúscula com uma ou mais letras ::::::::::: 30 11. Siglas ::::::::::::::: 32

8 grafia braille IX 2 -- Números e sinais com eles usados ::::::::::::: 34 12. Representação de algarismos :::::::::::::: 34 13. Vírgula decimal ::::: 35 14. Ponto separador de classes ::::::::::::::::: 36 15. Números ordinais :::: 37 16. Articulações de números e letras :::::::::::::::: 38 17. Frações ::::::::::::: 41 18. Cifrão e moedas ::::: 43 19. Por cento e por mil : 46 20. Símbolo de parágrafo 47 21. Datas ::::::::::::::: 48 22. Sinais de operação e de relação :::::::::::: 50 23. Unidades de medida :: 53 24. Polegada :::::::::::: 54 25. Medidas angulares ::: 55 26. Medidas de tempe- ratura :::::::::::::::::: 56 27. Medidas de tempo :::: 57 28. Expoente ou índice superior :::::::::::::::: 58

29. Índice inferior ::::: 59 30. Numeração romana :::: 60 3 -- Sinal de itálico e outras variantes tipográficas :::::::::::: 62 31. Itálico, sublinhado, negrito e outros tipos :: 62 32. Variante tipográfica de números :::::::::::::: 67 4 -- Pontuação e sinais acessórios :::::::::::::: 68 33. Introdução :::::::::: 68 34. Ponto ::::::::::::::: 69 35. Apóstrofo ::::::::::: 71 36. Reticências ::::::::: 72 37. Parênteses e colchetes ::::::::::::::: 74 38. Aspas ::::::::::::::: 79 39. Travessão ::::::::::: 82 40. Círculo e quadrado :: 83 41. *E* comercial (&) : 85 42. Barras :::::::::::::: 86 43. *Versus* :::::::::::: 88 44. Setas horizontais ::: 89 45. *Hashtag* ::::::::::: 90

9 grafia braille XI 46. Estrela (nascimento) :::::::::: 91 47. Cruz latina (morte) ::::::::::::::: 92 48. Símbolos de feminino, masculino e transgênero : 93 49. *Copyright* `(C`) :::: 94 50. *Marca Registrada* `(R`) :::::::::::::::::::: 95 51. Sinal restituidor ::: 96 52. Sinal de transpa- ginação ::::::::::::::::: 97 53. Notas de transcrição 99 54. Diacríticos ::::::::: 101 55. Sinal braille não codificado :::::::::: 103 Referências bibliográficas 105

Segunda Parte Apêndices Apêndice A -- Escrita em braille em contexto informático ::::::::::::: 111 1. Símbolos usados em contexto informático :::: 111 2. Observações e normas de aplicação :::::::::::: 113 Apêndice B -- Símbolos usados em outros idiomas, inexistentes em português ou representados por sinais braille diferentes 1. Alemão ::::::::::::::: 117 2. Dinamarquês :::::::::: 118 3. Espanhol ::::::::::::: 118 4. Francês :::::::::::::: 119 5. Inglês ::::::::::::::: 120 6. Italiano ::::::::::::: 121 7. Latim :::::::::::::::: 121 8. Sueco :::::::::::::::: 122

10 grafia braille XIII Apêndice C -- Alfabeto grego, alfabeto hebraico e alfabeto russo ou cirílico moderno :::::::: 123 1. Alfabeto grego clássico :::::::::::::::: 123 2. Alfabeto hebraico :::: 126 3. Alfabeto russo ou cirílico moderno :::::::: 127 Apêndice D -- Sinais convencionais usados em esperanto e em outras línguas ::::::::::::::::: 131 Anexos Anexo A -- Vocabulário de termos e expressões empregados no domínio do Sistema Braille ::::::: 133 Anexo B -- Parecer sobre a grafia da palavra *braille* ::::::: 151

<11> ::::::::::::: Apresentação ::::::::::::: O Ministério da Educação/ /Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão apresenta a 3ª edição da *Grafia Braille para a Língua Portuguesa*, que traz algumas alterações, novos símbolos e um conjunto de normas para a aplicação dessa simbologia. O referencial inclui, ainda, exemplos variados que ilustram o documento e fornecem informações complementares sobre o emprego adequado dos símbolos, para apoiar profissionais, usuários e pesquisadores do Sistema Braille.

O Sistema Braille, criação magistral do francês Louis Braille, foi adotado no Brasil em 1854, ano da inauguração do Imperial Instituto de Meninos Cegos, atualmente Instituto Benjamin Constant. A simbologia braile utilizada e sua aplicação devem considerar as especificidades do idioma de um país e acompanhar a evolução linguística e cultural das sociedades. Por meio de um acordo de cooperação, em 2001, Brasil e Portugal elaboraram a 1ª versão da *Grafia Braille para a Língua Portuguesa*. A partir da vigência do novo Acordo Ortográfico, do uso da Grafia por vários países da CPLP e as novas demandas da Língua Portuguesa, o MEC, com o trabalho da Comissão Brasileira do Braille, disponibiliza a 3ª versão da *Grafia Braille para a Língua Portuguesa*, revisada e atualizada, para permitir às pessoas cegas brasileiras o acesso à leitura e à escrita, na sociedade do conhecimento e com base na realidade social e no compromisso com ela firmado. Júlio César Meireles de Freitas Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

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::::::::: Prefácio ::::::::: Prefácio à 3ª edição brasileira da *Grafia Braille para a Língua Portuguesa* A *Grafia Braille para a Língua Portuguesa* é um documento normatizador e de consulta destinado especialmente a professores, transcritores, revisores e outros profissionais, bem como a usuários do Sistema Braille. A 3ª edição da Grafia – revisada e atualizada – traz algumas alterações, novos símbolos e um conjunto de normas para a aplicação de toda essa simbologia. Exemplos variados ilustram o documento e fornecem aos profissionais e usuários as informações complementares sobre o emprego adequado dos símbolos.

As alterações e a adoção de novos símbolos basearam-se principalmente nos seguintes critérios: I. Adequar os textos ao novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, uma vez que a sua última edição foi publicada antes da entrada em vigor do referido acordo. II. Preservar a qualidade dos textos em braille e, principalmente, o seu melhor aproveitamento por parte do leitor, em especial dos livros didáticos, nos quais são constantes as alterações de dia- gramação, a inserção de novos símbolos e o uso de novos recursos nas representações gráficas e de imagens (mapas, tabelas, fluxogramas, histórias em quadrinhos, gráficos e outras representações), exigindo de adaptadores, *designers*, transcritores

e revisores cada vez mais empenho e conhecimento. III. Oferecer maior variedade de exemplos aos profissionais supracitados, objetivando tornar o seu trabalho mais rápido e mais eficaz. IV. Garantir a padronização dos textos produzidos em todo o país, prática indispensável para que todos os estudantes cegos possam continuar usu- fruindo dos livros em braille como o principal instrumento para o seu pleno desenvolvimento intelectual. <14> V. Inserir símbolos que ficaram ausentes das edições anteriores (masculino e feminino, por exemplo). VI. Inserir símbolos que se tornaram usuais após a última edição do documento (*hashtag*, por exemplo).

VII. Rever as regras de aplicação de alguns símbolos (parênteses, por exemplo), objetivando torná-las mais simples. VIII. Tornar a linguagem do documento mais clara e objetiva. IX. Oferecer a usuários do Sistema Braille e profissionais da área documentos que lhes tragam informações atualizadas e que possam orientá- -los nas suas atividades estudantis e profissionais. O principal objetivo deste documento é permitir que o Sistema Braille continue sendo o instrumento fundamental na educação, habilitação, reabilitação e profissionalização das pessoas cegas. Fernanda Christina dos Santos Regina Fátima Caldeira de Oliveira <15>

::::::::::: Introdução ::::::::::: A *Grafia Braille para a Língua Portuguesa* consiste no conjunto do material signográfico e das instruções/recomendações orientadoras da sua utilização na escrita. O conhecimento completo do respectivo código e a sua correta utilização devem constituir um objetivo permanente para todos, porque a boa qualidade gráfica dos textos exerce nos leitores uma saudável influência educativa, facilitando a assimilação de padrões propiciadores da melhoria do nível de desempenho, quer na leitura, quer na escrita. A matéria desta Grafia está exposta em dois capítulos, que compreendem 55 parágrafos, em quatro apêndices e em dois anexos. O primeiro capítulo, *Sistema Braille*, integra sete parágrafos. Neles se define e apresenta este sistema, assim como se procede à sua caracterização. O segundo capítulo, *O código braille na grafia da Língua Portuguesa*, se estende do parágrafo 8 ao 55 e compreende as seguintes partes: I. *A. Valor dos sinais*: inclui apenas o parágrafo 8, em que se apresentam os quadros do material signográfico. II. *B. Observações e normas de aplicação*: estende-se do parágrafo 9 ao 53 e incorpora as regras que enquadram o emprego dos sinais constantes dos quadros apresentados no parágrafo 8. III. Alguns diacríticos necessários à escrita de pala- vras em outras línguas e na própria Língua Portuguesa: parágrafo 54. IV. Recomendações sobre a criação de sinais não previstos nesta Grafia: parágrafo 55. Quatro apêndices e dois anexos completam esta publicação: Apêndice A: inclui um conjunto de símbolos e de regras referentes à escrita em braille em contexto informático. Apêndice B: nele figuram conjuntos de símbolos braille empregados em alemão, dinamarquês, espanhol, francês, inglês, italiano, latim e sueco, não coincidentes com os portugueses ou inexistentes na Língua Portuguesa. Apêndice C: nele se encontram os alfabetos grego, hebraico e russo ou cirílico moderno. Apêndice D: apresenta alguns sinais convencionais usados em esperanto e em outras línguas. <16>

Anexo A: Vocabulário de termos e expressões empregados no domínio do Sistema Braille. Anexo B: Parecer sobre a grafia da palavra *braille*. Esta publicação apresenta, ainda, um índice geral de assuntos. <17>

::::::::::::::::: Capítulo I -- Sistema Braille ::::::::::::::::: 1. O sistema de escrita em relevo conhecido pelo nome de "Braille" é constituído por 63 sinais formados a partir do conjunto matricial é (pontos 123456). Este conjunto de seis pontos chama-se, por isso, *sinal fundamental*. ¨¨¨¨O espaço por ele ocupado, ou por qualquer outro sinal, denomina-se *cela braille* ou *célula braille* e, quando vazio, é também considerado por alguns especialistas como um sinal, passando assim o sistema a ser composto por 64 sinais.

2. Para facilmente se identificarem e se estabelecer exatamente a sua posição relativa, os pontos são numerados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Os três pontos que formam a *coluna* ou *fila vertical esquerda*, "l", têm os números 1, 2, 3; aos que com- põem a *coluna* ou *fila vertical direita*, "_", cabem os números 4, 5, 6. ¨¨¨¨Os números dos pontos dos sinais braille escrevem-se consecutivamente, com o sinal de número apenas antes do primeiro ponto de cada cela. Exemplos: p (1234) ::: ô (1456) ú (23456) :: t (2345) ê (126) :::: ã (345) o (135) :::: õ (246) â (16) ::::: í (34) g (1245) ::: i (24) x (1346) ::: w (2456)

2.1 Dois ou mais sinais braille consecutivos são identificados por numerais, precedidos, cada um, pelo respectivo sinal de número, sem espaços. Exemplos: pai `(#abcd#a#bd`) A `(#df#a`) <18> 2.2 Uma cela vazia é identificada pelo numeral 0. Exemplo: O sinal de igualdade =¨`(#bcef`), entre palavras, deve ser representado entre celas vazias, assim: #j#bcef#j.

3. Os sinais do Sistema Braille recebem designações diferentes, de acordo com o espaço que ocupam. 3.1 Os que ocupam uma só cela são chamados de *sinais simples*. Exemplos: f (124) - (36) 3.2 Aqueles em cuja constituição figuram os pontos 1 e/ou 4, mas em que *não* entram os pontos 3 nem 6, são chamados de *sinais superiores*. Exemplos: c (14) j (245)

3.3 Aqueles que são formados sem os pontos 1 e 4 são chamados de *sinais inferiores*. Exemplos: ° (356) : (25) <19> 3.4 Os que são constituídos por qualquer conjunto dos pontos 1, 2, 3, são chamados de *sinais da coluna esquerda*. Exemplos: b (12) l (123) 3.5 Os que são constituídos por qualquer conjunto dos pontos 4, 5, 6, são chamados de *sinais da coluna direita*. Exemplos: { (46) _ (456) 3.6 Os que são constituídos por dois ou mais sinais simples, são chamados de *sinais compostos*. Exemplos: A `(#df1) ''' `(#c#c3) 4. Quando, na transcrição de códigos e tabelas, um sinal aparece isolado (entre celas vazias) e há possibilidade de confundi-lo com outro sinal, coloca-se junto dele o *sinal fundamental* é¨(123456) que, neste caso, vale apenas como referencial de posição. Exemplos: é, é: é* é^ é{ éý <20>

5. Os 63 sinais simples do Sistema Braille, a seguir apresentados numa sequência denominada *ordem braille*, distribuem-se sistematicamente por sete séries: 1ª série: a b c d e f g h i j 2ª série: k l m n o p q r s t 3ª série: u v x y z & é á è ù 4ª série: â `( î ô @ à ï ü õ w 5ª série: é, é; é: éÿ é? é! é= é" é* é° 6ª série: í ã ó # é. é-

7ª série: é^ é¬ é_ é~ é{ é$ éý 5.1 A 1ª série é constituída por 10 sinais, *todos superiores*, razão pela qual é denominada *série superior*. Serve de base às 2ª, 3ª e 4ª séries, bem como de modelo à 5ª. 5.2 A 2ª série obtém-se juntando o ponto 3 a cada um dos sinais da 1ª série. 5.3 A 3ª série resulta da adição dos pontos 3 e 6 aos sinais da série superior. <21> 5.4 A 4ª série obtém-se juntando o ponto 6 a cada um dos sinais da 1ª série. 5.5 A 5ª série é *toda formada por sinais inferiores*, razão pela qual é denominada *série inferior*, e reproduz formalmente a 1ª série.

5.6 A 6ª série não deriva da 1ª, é formada pelos pontos 3, 4, 5, 6, e consta apenas de seis sinais. 5.7 A 7ª série, que também não se baseia na 1ª, é for- mada unicamente pelos *sete sinais da coluna direita*. A sua ordem de sucessão determina-se com o auxílio da mnemônica "ablakba". 6. A escrita em braille se faz ponto a ponto na reglete, da direita para a esquerda; cela a cela, da esquerda para a direita, na máquina de datilo- grafia braille e nos teclados físicos e virtuais. 7. O Sistema Braille é o processo de escrita em relevo mais adotado em todo o mundo e se aplica não só à representação dos símbolos literais, mas também à dos matemáticos, químicos, fonéticos, informáticos e musicais.

¨¨¨¨Na aplicação à Língua Portuguesa, quase todos os sinais conservam a sua significação original. Apenas algumas vogais acentuadas e ou- tros símbolos se representam por sinais que são exclusivos deste sistema. <23> ::õo::õo::õo::õo::õo::

:::::::::::::::::::::::::::::: Capítulo II -- O Código Braille na Grafia da Língua Portuguesa :::::::::::::::::::::::::::::: A. Valor dos sinais 8. Os sinais que se empregam na escrita corrente de textos em Língua Portuguesa têm a seguinte significação: 1 -- Alfabeto a (1) b (12) c (14) d (145) e (15) f (124) g (1245) h (125) i (24) j (245) k (13) l (123) m (134) n (1345) o (135) p (1234) q (12345) r (1235) s (234) t (2345) u (136) v (1236) w (2456) x (1346) y (13456) z (1356)

2 -- Letras com diacríticos Vogais :::::::: a e i o u Acentos: agudo :::::::: á é í ó ú grave :::::::: à -- -- -- -- circunflexo :: â ê -- ô -- Til ::::::::::: ã -- -- õ -- Consoante ::::: c cedilha::::::: ç <24> 3 -- Pontuação e sinais acessórios é, vírgula é; ponto e vírgula é: dois-pontos é. ponto; apóstrofo é? ponto de interrogação é! ponto de exclamação é… reticências é- hífen ou traço de união é-- travessão é* asterisco

`( `) ou ( ) abre e fecha parênteses `[ `] ou [ ] abre e fecha colchetes é" " abre e fecha aspas éý" ý" abre e fecha aspas simples é$" $" abre e fecha outras variantes de aspas (aspas angulares, por exemplo) õo círculo _y quadrado & *e* comercial é/ barra é| barra vertical {" *versus* :o seta para a direita õ: seta para a esquerda õ:o seta de duplo sentido #k *hashtag* {õ estrela (nascimento) w, cruz latina (morte) <25>

õow, símbolo de Vênus (sexo feminino) õo:o símbolo de Marte (sexo masculino) õoÿh símbolo de transgênero `(C`) símbolo de *Copyright* `(R`) símbolo de *Marca Registrada* 4 -- Sinais usados com números é$ cifrão é^e Euro ^l Libra ^y Iene % por cento _°° por mil ss símbolo de parágrafo é+ sinal de adição (mais) é- sinal de subtração (menos) é`x sinal de multiplicação (vezes, multiplicado por) é÷ sinal de divisão (dividido por) é= sinal de igualdade (é igual a) éÿ ou é~ÿ traço de fração > maior que õ menor que éý" polegada ° grau(s) ü minuto(s) üü segundo(s) <26> 5 -- Sinais exclusivos do Sistema Braille é{ sinal de maiúscula é{{ sinal de maiúscula em todas as letras da palavra (caixa alta) é:{{ sinal de série de palavras com todas as letras maiús- culas # sinal de número â sinal de expoente ou índice superior í sinal de índice inferior é* ou $* sinal de itálico, negrito ou sublinhado é$ variante tipográfica de números

é~ sinal de minúscula latina; sinal especial de transli- neação de expressões mate- máticas e sinal de trans- lineação em contexto infor- mático é$ sinal restituidor do signi- ficado original de um símbo- lo braille é~: sinal de transpaginação é_`[ sinal de abertura de nota de transcrição é_`] sinal de fechamento de nota de transcrição <27>

B. Observações e normas de aplicação 9. Os sinais do Código Braille empregam-se geralmente em conformidade com os preceitos da ortografia oficial e com os textos que representam. No entanto, devem ser consideradas as observações e normas de aplicação apresentadas a seguir.

1 -- Sinal de letra maiúscula 10. As letras maiúsculas representam-se pelas minúsculas *precedidas* imediatamente pelo sinal { (46), com o qual formam um símbolo composto. Exemplos: A B C D E F Amazonas Tietê Atlântico 10.1 Para indicar que todas as letras de uma palavra são maiúsculas, utiliza-se o sinal composto {{ `(#df46`) *antes da primeira*. Exemplos: BRASIL Dom Pedro gritou: – INDEPENDÊNCIA OU MORTE! <28>

10.2 Quando o número de palavras com todas as letras maiúsculas é superior a três, pode empregar-se *antes da primeira* o sinal composto :{{ `(#be#df46`) e *antes da última* o sinal composto {{ `(#df46). Exemplo: :{{os problemas atuais da FILOSOFIA. Observação: O uso desta regra não é recomendável nos textos dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental I.

11. As siglas, constituídas por todas as letras maiúsculas, representam-se antepondo-lhes o sinal composto {{¨`(#df46`). Exemplos: CBB (Comissão Brasileira do Braille) ONCB (Organização Nacional de Cegos do Brasil) ONG (Organização Não Governamental) 11.1 Quando, no original em tinta, as iniciais das siglas são seguidas de ponto abreviativo, antepõe-se a cada uma delas o sinal simples { (46). Exemplos: G.M.T. -- *Greenwich Meridian Time* (hora do meridiano de Greenwich) R.S.V.P. -- *Répondez, S'il Vous Plait* (responda, por favor) S.O.S. -- *Save Our Souls; Save Our Ship* (salve nossa alma; salve nosso navio -- em apelo de socorro) W.C. -- *Water Closet* (toalete) <29>

2 -- Números e sinais com eles usados 12. Os caracteres da 1ª série, precedidos do sinal # (3456), representam os algarismos de *um* a *zero*. Quando um número é formado por dois ou mais algarismos, *só o primeiro* é precedido deste sinal. Exemplos: 1 um 2 dois 3 três 4 quatro 0 zero 20 vinte 181 cento e oitenta e um 543 quinhentos e quarenta e três 809 oitocentos e nove

13. O sinal , (2) representa a *vírgula* que, em tinta, é empregada para, num numeral decimal, separar a parte inteira da parte decimal. Exemplos: 0,75 4,5 7.639,125 <30>

14. O sinal . (3) representa o *ponto (ou espaço) separador de classes*. Em braille, contudo, costuma-se efetuar tal separação somente em números constituídos por mais de quatro algarismos, na parte inteira. Exemplos: 4517 10.000 53.550.018 4.000.000 22.950,07

15. Os *números ordinais* são representados pelos caracteres da 5ª série, precedidos do sinal de número # (3456) e seguidos das letras *a* ou *o*, segundo seu gênero, e da letra *s*, quando estiverem no plural. Exemplos: 1º primeiro 7ª sétima 387ª tricentésima octogésima sétima 10ºs décimos <31>

16. Quando números ou letras e números se articulam numa só sucessão, os números são sempre precedidos do sinal # (3456) e as letras devem ficar claramente destacadas em relação aos algarismos. a) Números articulados com números. Exemplos: 17-09-54 1809-1852 5.2.1 2/40 10/09/2001

b) Números articulados com letras maiúsculas. Exemplos: 28-A 4D c) Números articulados com as dez primeiras letras do alfabeto exigem que estas sejam precedidas do sinal de letra latina minúscula ~ (5). Exemplos: 17a 6ab d) Números articulados com as demais letras minúsculas. Exemplos: 4k 5x <32>

e) Letras articuladas com números. Exemplos: A-1 i-2 VI.2 A4 e7 0xx61

17. Na escrita de *frações*, os sinais ÿ (256) e ~ÿ `(#e256`) representam o respectivo traço horizontal. Exemplos: 3`/4 3~ÿ4 três quartos aÿb a~ÿb *a* sobre *b* 2xÿy 2x~ÿy dois *x* sobre *y* xÿ3 x~ÿ3 *x* sobre três 17.1 Em braille, as frações também podem ser representadas de *maneira abreviada*. Neste caso, o numerador é representado pelos sinais da 5ª série e o denominador pelos sinais da 1ª série, sem repetição do sinal de número. Exemplos: `1/2 meio `3/4 três quartos `5/6 cinco sextos <33>

17.2 Nos *números mistos*, a parte fracionária segue imediatamente a parte inteira. Exemplos: 5`2/3 cinco inteiros e ¨¨¨¨¨¨¨dois terços 4`1/2 quatro e meio

18. O *cifrão*, representado pelo sinal $ (56), é usado para expressar a unidade monetária de numerosos países, incluindo-se o Brasil. Exemplos: R$45,00 45 reais R$10,50 10 reais e ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨50 centavos R$0,80 80 centavos R$1000,00 mil reais US$5,20 5 dólares e ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨20 centavos $1200 1200 dólares $50.000 50 mil dólares $15.000 15 mil pesos $425.000 425 mil pesos

18.1 O *euro*, represen- tado pelo sinal composto ^e `(#d15`), segue imediata- mente o número. Exemplos: 0,30€ 30 centavos de euro 18,50€ 18 euros e ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨50 centavos 500€ 500 euros 25.000€ 25 mil euros <34> 18.2 A *libra* e o *iene* são representados, respectivamente, pelos sinais compostos ^l `(#d123`) e ^y `(#d13456`), que precedem imediatamente o número. Exemplos: ^l8,50 8 libras e ¨¨¨¨¨¨¨¨¨50 centavos ^l12.000 12 mil libras ^y80.000 80 mil ienes

18.3 Em livros de história e em outros documentos, é comum encontrar-se a representação de *réis* (plural de *real*), moeda circulante no Brasil até 1942. Exemplos: 10$000 réis 10 mil réis 1:jjj$jjj réis Mil mil réis (1 conto de réis)

19. Os sinais compostos _° `(#def356`) e _°° `(#def#cef356`) representam, respectivamente, *por cento* e *por mil*. Estes sinais ficam sempre ligados aos números a que se referem. Exemplos: 5% 5 por cento 4,5‰ 4,5 por mil <35>

20. O sinal composto ss `(#bcd234`) representa o símbolo de parágrafo. Emprega-se imediatamente antes de um número e é seguido de espaço antes de uma palavra. Exemplos: §1º parágrafo primeiro §3º parágrafo terceiro §6º parágrafo sexto § único parágrafo único §14 e 25 parágrafos 14 ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨e 25 nos § seguintes nos parágrafos ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨seguintes

21. A representação de datas sob a forma inteiramente numérica deve obedecer às seguintes regras: a) Os elementos constituti- vos da data devem ser colocados pela ordem dia-mês-ano, utilizando-se dois algarismos para o dia, dois para o mês e dois ou quatro para o ano. b) A representação deve ser feita com algarismos arábicos. c) Na representação do ano não se emprega o ponto separador de classes. d) Os elementos constitutivos da data devem ser separados por barra ou hífen.

e) O sinal de algarismo deve ser repetido *antes de cada elemento*. Exemplos: 22-04-1500 07/09/1822 04-01-99 15/11/2001 <36>

22. Os *sinais de operação e de relação* são transcritos, em geral, sem espaços. Exemplos: 7+2 6-5 9`x3 8÷4 n+1 15-15=0 a+b=b+a A+B=C 15+8-7`x5÷4=14,25 17<5x 350>2y+10

22.1 A translineação das expressões deve ser feita, preferentemente, após um sinal de operação ou de relação, que deverá ser repetido no início da próxima linha. Quando este processo não for possível, emprega-se o sinal ~ (5), que não se repetirá na linha seguinte. Exemplos: a+b+c=a+c+b=b+c+a=b+a+c=c+a+b= =c+b+a quociente =3,075.423.897.~ .bec angstr¬om `(**`) `({°`) =0,000.~ .jjj.jjj.a m :::::::::::::::::::::::::::::::: `(**`) ¬o = *o* com trema. <37>

22.2 Se uma expressão contiver palavra(s), para maior clareza ou uniformidade de representação, os sinais operatórios e de relação podem ser usados entre espaços. Exemplos: em + a = na saldo = receitas - despesas 537 = 5 centenas, 3 dezenas e 7 unidades 681=6 centenas, 8 dezenas e 1 unidade A análise decompõe o complexo (= todo) no simples (= elementos). São Paulo > Sergipe Campinas < Guarulhos <38>

23. Os símbolos das *unidades de medida* são escritos sem ponto abreviativo e ficam separados por um espaço dos números que, em geral, os precedem. Exemplos: 15 cm 15 centímetros 150 m 150 metros 2 mL 2 mililitros 250 t 250 toneladas 27 dm 27 decímetros 200 g 200 gramas 340 m/s 340 metros por ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨segundo 387 L 387 litros 472 km 472 quilômetros 594 kg 594 quilogramas 7 h 7 horas 75 W 75 watts 3 m +6 dm +15 cm =3,75 m

24. O sinal composto ý" `(#f236`) representa *polegada*. Exemplo: 50ý" 50 polegadas <39>

25. Na representação de amplitudes de arcos e ângulos, expressas em *graus sexagesimais*, o sinal ° (356) é empregado como símbolo da unidade *grau*; o sinal ü (1256), como símbolo da unidade *minuto*; o sinal üü `(#abef1256`), como símbolo da unidade *segundo*. Exemplos: 90° 90 graus 40ü 40 minutos 57üü 57 segundos 25.1 As medidas de *arcos* e *ângulos* são escritas com espaços intermediários. Exemplo: 89° 30ü 10üü 89 graus, ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨30 minutos e ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨10 segundos

26. O sinal ° (356) é empregado também como símbolo da unidade grau, na representação de *temperaturas*, e pode ser combinado com outros símbolos. Exemplos: °C graus Celsius 0° 0 grau -10°C 10 graus Celsius ¨¨¨¨¨¨¨negativos 77°F 77 graus Fahrenheit 100°C = 212°F 100 graus Celsius é igual a 212 graus Fahrenheit <40>

27. As *medidas de tempo* são escritas com espaços intermediários. Exemplos: 13 h 35 5:22 h 20 h 30 min 3691 s = 1 h 1 min 31 s

28. O sinal â (16) atribui aos elementos que o seguem o significado de *expoente* ou *índice superior*. Exemplos: 7² 7 ao quadrado 29â9 29 elevado à nona ¨¨¨¨¨¨potência 2ân 2 elevado a *n* cmâ3 centímetros cúbicos

29. O sinal í (34) atribui aos elementos que o seguem o significado de *índice inferior*. Exemplos: 4í2 4 índice inferior 2 aí1 *a* índice inferior 1 xín *x* índice inferior *n* <41>

30. Para escrever a *numeração romana* empregam-se letras maiúsculas. Exemplos: I -- 1 V -- 5 X -- 10 L -- 50 C -- 100 D -- 500 M -- 1000 30.1 Quando o número é constituído por duas ou mais letras, emprega-se o sinal {{ `(#df46`) antes da primeira. Exemplos: II -- 2 XL -- 40 CDXIX -- 419 MCMXXXV -- 1935

30.2 Em alguns textos, são encontrados números romanos com letras minúsculas. Nesses casos, deve-se seguir o original. Exemplos: ii -- 2 iv -- 4 <42> 30.3 O traço horizontal que multiplica por mil a parte coberta do número romano, e o duplo traço que a multiplica por um milhão, são representados, respectivamente, pelos sinais : (25) e :: `(#be25`), colocados imediatamente depois da última letra afetada pelo(s) traço(s). Exemplos: {{v::x:dxx -- 5.010.520 {{ix::iv:xiv -- 9.004.014

3 -- Sinal de itálico e outras variantes tipográficas 31. O sinal * (35) é o correspondente braille do *itálico*, *sublinhado*, *negrito* e da impressão em outros tipos (*cursivo*, *normando*, etc.). Antecede e segue imediatamente texto, fragmento de texto, palavra ou elemento de palavra a ser destacado. Exemplos: a *era da globalização* As letras *a*, *b* e *c* são as *primeiras* em muitos alfabetos. *mão-de-obra* estudá-*lo* *para sempre* co*s*er e co*z*er *e*minente e *i*minente *enx*ada e *inch*ada <43>

31.1 O sinal composto $* `(#ef35`) deve ser utilizado para indicar que uma palavra ou um grupo de palavras está em itálico, negrito ou sublinhado dentro de um texto que já está diferenciado por um desses destaques. Exemplo: *Estudos recentes mostram que a leitura é imprescindível para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Mesmo diante de um $*laptop$*, um $*tablet$*, um $*smartphone$*, as crianças que enxergam continuam a ter contato direto com a linguagem escrita, enquanto as crianças cegas apenas ouvem.* <44>

31.2 Se o texto a destacar é constituído por mais de um parágrafo, o sinal * (35) antecede cada um deles e segue-se apenas ao último. Exemplo: Escreve Albuquerque e Castro, relativamente à revolução operada pelo Braille: *Não levou séculos -- muitos séculos mesmo -- a penetrar as camadas humanas que havia de interessar ou vencer os obstáculos que se erguiam no seu caminho. *Mas, em menos de cem anos, tendo galgado fronteiras de nações e de raças, envolvia em seus braços gigantes o mundo inteiro.* <45>

31.3 Quando uma variante tipo- gráfica (textos destacados em *itálico*, *sublinhado*, *negrito*, letras pequenas, impresso em outros tipos ou dentro de boxes) se emprega em todo um trecho, o sinal * (35) pode ser substituído com vantagem por barra vertical, simples ou dupla, que acompanhe na margem esquerda o conjunto de linhas necessárias para transcrever o texto. Se duas variantes tipográficas são alternadamente aplicadas em todo o trecho, uma com caráter mais geral (por exemplo, letra pequena) e outra em apenas alguma ou algumas das suas palavras (por exemplo, letra em itálico), o correspondente em braille *deverá continuar a

ser empregado*, em conjunto com a barra vertical, como se observa neste parágrafo. Este texto encontra-se ilustrado com três modalidades de barra vertical. É necessário que haja, pelo menos, uma cela e meia vazia entre a(s) barra(s) e o texto e uma linha em branco antes do início e outra, após o final do texto destacado pela(s) variante(s). <46>

32. Quando nos números existirem variantes tipográficas ou de cor, com caráter significativo, estes serão transcritos precedendo o sinal de número pelo prefixo $ (pontos 56) ou outros, se forem necessários. Exemplo: Auxilie os alunos a consultar no dicionário o significado da palavra *gestação*. 1. ação de gestar; $2. *gravidez*; 3. preparação ou realização de (algo); elaboração, produção (sentido figurado, por exemplo: a gestação do trabalho levou anos). (*Dicionário eletrônico Houaiss*. São Paulo: Objetiva, 2009.) <47>

4 -- Pontuação e sinais acessórios 33. Ressalvadas as exceções, os *sinais de pontuação e acessórios* não devem estar separados das palavras a que se referem. Exemplos: Brasil, Portugal. Ora alegre, ora triste; ora afável, ora indiferente. *Bravo!* Por quê? "Querer é poder."

34. O sinal . (3), além de *ponto final*, tem o valor de *ponto abreviativo*, tanto no interior como no fim dos vocábulos. Exemplos: Ex.mo Sr. V. Ex.ª Alves & Cia. <48> 34.1 Escrevem-se sem espaços intermediários as abreviaturas de expressões correntes. Exemplos: a.C. s.f. p.f.

34.2 As abreviaturas de nomes de pessoas devem ser representadas de acordo com o original. Exemplos: J. J. Veiga (José J. Veiga) L.F.V. (Luis Fernando Verissimo)

35. O sinal . (3) representa também o *apóstrofo*. A translineação de palavras com apóstrofo não deve se fazer imediatamente após o símbolo. Exemplos: gota d'água estrela d'alva pau-d'ar- co galinha- -d'angola <49>

36. As *reticências*, representadas pelo sinal compos- to ... `(#c#c3`), podem aparecer isoladas quando significam omissão de texto; podem também ser antecedidas ou seguidas de outros sinais. Exemplos: "Zum... zum... zum... Lá no meio do mar... É o vento que nos atrasa É o vento que nos atrapalha Para no porto chegar... Zum... zum... zum... Lá no meio do mar..." (Cantiga popular) Um, três, cinco, sete, nove, ...

"... Tão cedo desta vida, descontente! ..." (Camões, *Sonetos*) Salve!... (...) <50>

37. Em contextos literários, os *parênteses* e os *colchetes* (parênteses retos) podem assumir duas formas distintas de representação: a *forma simples* e a *forma composta*. 37.1 Formas simples: `( `) abre e fecha parênteses `[ `] abre e fecha colchetes Deve-se empregar as formas simples nas seguintes circunstâncias: a) Se o sinal de abertura for seguido imediatamente por um numeral e o sinal de fechamento for precedido por um numeral.

Exemplos: Louis Braille (1809-1852) nasceu na França. II Guerra Mundial (1939 a 1945) [2020 é séc. 21] `(1º ao 5º`) `(VI`) `(LX`) <51> As notas (5) e (6) são esclarecedoras. Discar (0xx61) para Brasília. b) Se o sinal de fechamento suceder um numeral, geralmente indicando uma enumeração ou enumerações de itens. Exemplos: Resolver o exercício 1) Acertou os itens 2) e 3)

Como é sugerido em 23]: 5), 6) e 7) <52> c) Na representação de medidas e porcentagens indicadas entre parênteses: Exemplos: `(1 h 5 min`) 1 hora e 5 minutos `(10 ¬w`) 10 ohms `(100 kWh`) 100 quilowatt-hora `(120 km/h`) 120 quilômetros por hora `(128 GB`) 128 gigabytes `(32°C`) 32 graus Celsius `(350 mL`) 350 mililitros `(4 kcal/g`) 4 quilocalorias por grama `(500 g`) 500 gramas `(80°F`) 80 graus Fahrenheit `[25 cm`] 25 centímetros `[29ý"`] 29 polegadas `(100%`) 100 por cento

d) Na representação de asteriscos indicativos de notas de rodapé: No dia seguinte fui à casa vizinha, logo que pude. Capitu despedia-se de três `(**`) amigas que tinham ido visitá-la, Paula e Sancha, companheiras de colégio, aquela de quinze, esta de dezessete anos, a primeira filha de um médico, a segunda de um comerciante de objetos americanos. <53> 37.2 Formas compostas, que se empregam para evitar ambiguidades: ( ) abre e fecha parênteses [ ] abre e fecha colchetes Exemplos: Castro Alves (poeta) viveu no século XIX. Nos termos das alíneas a), b) e c). Atentem para as notas (b) e (d). Estimado(a) amigo(a) Prezado(s) colega(s) (*Avenida Brasil*) ["telenovela"] [livros acessíveis] <54> (*software* de aplicação) "(...) Deitado eternamente em berço esplêndido (...)" Fé [do lat. *fide*.] S.F. 1. Crença religiosa: "De tanto sofrer perdeu a fé." (...) [*Cf.* fê]

38. As *aspas* são representadas pelo sinal " (236); as *aspas simples* têm como correspondente braille o sinal composto ý" `(#f236`); outras variantes de aspas (*aspas angulares*, por exemplo) são representadas pelo sinal composto $" `(#ef236`). Exemplos: O professor disse: "Leia o soneto ý"Alma minha gentil, que te partisteý"". <55> Leu: "... ouviu-se dizer: ý"É inadmissível tão pouca consideração por um ser humano, por alguém que também é $"filho de Deus$"! Uma chocante falta de solidariedadeý". Um silêncio pesado e comprometedor ficou a ressoar..." Deixou descair o manuscrito nos joelhos.

38.1 Quando, num texto em colunas, se pretende usar aspas abaixo de palavra(s), significando "igual", "idem" ou "a mesma coisa", usa-se em braille o sinal de aspas duplo "" `(#bcf236`), a fim de facilitar a sua identificação. Exemplos: Eu tenho andado Tu tens "" Ele tem "" Nós temos "" Vós tendes "" Eles têm "" <56> 38.2 Mesmo quando não seja possível ou prático reproduzir em braille um texto disposto em colunas, o sinal de aspas duplo pode, ainda assim, ser empregado, desde que o

elemento por ele representado ocorra em início de linha e duas ou mais vezes consecutivas. Exemplos: CÍCERO. *Discurso em defesa do poeta Árquias* "" *Discurso sobre Catilina* "" *Discurso sobre Horácio* GARRETT, Almeida. *O Arco de Sant'Ana* "" *Frei Luís de Sousa* "" *Viagens na minha Terra* QUEIRÓS, Eça de. *A Capital* "" *A Ilustre Casa de Ramires* "" *Os Maias* <57>

39. O *travessão*, repre- sentado pelo sinal composto -- `(#cf36), pode ser antecedido ou seguido de outros sinais, mas deve ficar sempre isolado em relação a palavras anteriores e seguintes. Exemplos: "– Vamos para a mesa?" As reações psicológicas -- humor, autoconfiança, discernimento –, fisiológicas e sociais do homem aos acontecimentos. – São todos os mesmos... -- pensou consigo o fidalgo. Então ele -- entre outras coisas -- disse que lhe doía. Cada um tinha seu estatuto, conforme a sua classe social -- clero, nobreza ou povo. <58>

40. Os sinais compostos õo `(#bdf135`) e _y `(#def13456`) representam, respectivamente, um *círculo* e um *quadrado* e funcionam como marcadores. Exemplos: Os títulos que se seguem correspondem a publicações periódicas em braille: • "Revista Brasileira para Cegos" • "Pontinhos", revista infantojuvenil <59> As obras didáticas em braille deverão seguir os referenciais que normatizam a produção de livros em braille, publicados pelo Ministério da Educação (MEC) e a Comissão Brasileira do Braille (CBB):

_y *Grafia Braille para a Língua Portuguesa* _y *Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille* _y *Código Matemático Unificado* (CMU) _y *Grafia Braille para Informática* _y *Grafia Química Braille para Uso no Brasil*

41. O *e comercial* é representado pelo sinal & (12346) e deve estar sempre de acordo com o original. Exemplos: C&A Johnson & Johnson <60>

42. Os sinais ý, `(#f2`) e _ (456) representam, respec- tivamente, a *barra* e a *barra vertical*. Em geral, não há espaços antes ou depois das barras, sendo que a barra vertical deve ser seguida de, pelo menos, meia cela em branco. Exemplos: Rio/São Paulo MEC/SECADI/Comissão Brasileira do Braille Matemática|Língua Portuguesa empregado_ empregador 42.1 Se a barra ocorrer em final de linha, torna-se necessário repeti-la no início da linha imediata. Exemplo: Decreto-Lei n.o 496/ /77 <61>

42.2 No caso de textos poéticos, cujos versos sejam separados por barras, estas devem ser antecedidas e seguidas de espaços, exceto quando o verso terminar com um sinal de pontuação. Exemplo: Soneto a Louis Braille (...) Sistema de pontos bem ordenados,/ Representam os sinais convencionados:/ Outra forma de ler e escrever.// Sistema novo de escrita e leitura / Tirou os cegos da vida obscura / Que levavam à margem do Saber. (Waldin de Lima)

43. O sinal composto {" `(#df236`) representa *versus*. Exemplos: Barcelona {" Real Madri Corinthians 2{"2 Palmeiras <62>

44. As *setas* horizontais para a direita :o `(#be135), para a esquerda õ: `(#bdf25`) e de duplo sentido õ:o `(#bdf#be135`) são empregadas isoladamente e, se ocorrerem no fim de uma linha, não se repetem no início da linha seguinte. Exemplos: vegetal :o grilo :o sapo :o cobra :o gavião direitos õ:o deveres

45. O sinal composto #k `(#cdef13`) representa *hashtag*, símbolo muito utilizado nas redes sociais para indicar a categorização de um assunto. Exemplos: #kmaisbraille #kacessibilidade

46. O sinal composto {õ `(#df246`) representa a *estrela* que, em tinta, antecede datas de nascimento. Exemplo: {õ1809

47. O sinal composto w, `(#bdef2`) representa a *cruz latina* que, em tinta, antecede datas de morte em lápides e em textos históricos e religiosos. Exemplo: w,1852 <63>

48. Os sinais compostos õow, `(#bdf#ace#bdef2`), õo:o `(#bdf#ace#be135`) e õoÿh `(#bdf#ace#bef125`) representam, respectivamente, os símbolos de *feminino*, *masculino* e *transgênero*, encontrados em textos de Biologia e na indicação de espaços destinados a mulheres, homens e pessoas *trans*. Exemplos: Do cruzamento entre irmãos heterozigóticos, são possíveis os seguintes genótipos para os descendentes: Geração parental: õow, Pp {" õo:o Pp Geração filial: PP / Pp / Pp / pp õoÿh All Gender Restroom

49. O símbolo de *Copyright* que, em tinta, é representado dentro de um círculo, em braille, deverá ser representado pela letra C, entre parênteses simples. Exemplo: *Copyright* `(C`) 2015 *by* Sucessores de Mário de Andrade <64>

50. O símbolo de *Marca Registrada* que, em tinta, é representado dentro de um círculo, em braille, deverá ser representado pela letra R, entre parênteses simples e junto da palavra que o antecede. Exemplos: Coca-Cola`(R`) Nestlé`(R`)

51. O *sinal restituidor* do significado original de um símbolo braille é representado por $ (56). Emprega-se em contextos estenográfico e informático, imediatamente antes de palavras para indicar que todos os seus caracteres têm o valor original. Exemplo: ~,teoriadoespacourbano.files.~ wordpress.com`/2013`/01`/frei~ tag-bc#c$a1rbara-utopias-~ urbanas.pdf~, 51.1 Quando necessário, emprega-se igualmente para fazer cessar um significado atribuído a novos sinais, criados em conformidade com o disposto no parágrafo 55, restituindo assim a qualquer sinal o seu significado próprio. <65>

52. O *sinal de transpaginação*, representado pelo sinal composto ~: `(#e25`), deve ser usado, entre espaços, para indicar a mudança de página do texto em transcrição, sempre que o fim das páginas em braille e em tinta não for coincidente. Não é recomendável o seu uso nos livros didáticos do Ensino Fundamental I. Exemplos: 7-8 2 A linguagem falada ou escrita percebida ~: pelos nossos sentidos é, realmente, o instrumento de comunicação por excelência.

47-48 35 A comunicação é a base desta ação recíproca, destas relações entre o homem e o homem. ~: Por que aprendemos sobre tais coisas? 52.1 Se a página em tinta terminar por uma palavra translineada, o sinal de transpaginação será colocado somente depois de toda a palavra escrita. <66>

53. Os símbolos compostos _`[¨`(#def12356`) e _`]¨`(#def23456`) indicam, respectivamente, a abertura e o fechamento de uma *nota de transcrição*. Este recurso tem por objetivo chamar a atenção do leitor para alterações efetuadas no texto em braille, tais como mudanças na disposição do texto, supressão de sinais e descrições de imagens. A abertura deve ser sempre seguida do sinal de maiúscula { (46). Exemplos: _`[Para facilitar a leitura, o quadro será transcrito na página 36, estendendo-se, horizontalmente, até a página 37._`]

_`[No gráfico a seguir, por uma questão de espaço, os nomes próprios serão escritos sem sinal de maiúsculas._`] _`[A imagem mostra uma onça amamentando seus filhotes._`] <67>

54. Na escrita de textos destinados a estrangeiros, emprega-se a grafia braille dos respectivos idiomas (ver *Apêndice B*). 54.1 Na escrita de textos em língua estrangeira destinados a brasileiros, emprega-se a *Grafia Braille para a Língua Portuguesa*. 54.2 Em palavras estrangeiras isoladas e pouco frequentes, ou ainda na grafia de palavras portuguesas que contenham vogais acentuadas para as quais não haja sinal braille correspondente neste documento, as letras devem ser antecedidas dos seguintes diacríticos:

* (35) acento agudo Exemplo: c*omo ? (26) acento grave Exemplo: fr?ere ^ (4) acento circunflexo Exemplo: para^itre ¬ (45) trema Exemplo: F¬uhrer ~ (5) til Exemplo: ni~na Observação: A referência para outros idiomas é o livro intitulado *World Braille Usage*.

55. Sempre que em alguma obra a ser transcrita ocorram sinais cuja grafia não tenha sido prevista e normatizada neste documento, o transcritor deve atribuir-lhes o sinal braille correspondente, evitando toda e qualquer possibilidade de confusão com os sinais e normas aqui determinados. Os sinais que tiverem de ser criados deverão ser objeto de nota de transcrição na qual deverá ser indicado o seu significado, quando forem empregados pela primeira vez. Caso o número de sinais seja muito grande, devem constar em lista própria e em página(s) exclusiva(s) no início do volume ou parte em que se encontram. ::õo::õo::õo::õo::õo::

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::::::::::::::::::::::::::: Referências bibliográficas ::::::::::::::::::::::::::: Livros ABREU, Elza Maria de Araujo Carvalho *et al*. *Braille!? O que é isso?* 1. ed. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008. (Série Dorina Nowill). ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. *VOLP -- Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa*. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. *Grafia Braille para a Língua Portuguesa*. 2. ed. Brasília: MEC: Secretaria de Educação Especial, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. *Grafia Braille para Informática*. 1. ed. Brasília: MEC: Secretaria de Educação Especial, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. *Grafia Química Braille para Uso no Brasil*. 3. ed. Brasília: MEC: Secretaria de Educação Especial, 2017. BRASIL. Ministério da Educação. *Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille*. 2. ed. Brasília: MEC: Secretaria de Educação Especial, 2006. COMISSÃO BRASILEIRA DE BRAILLE. *Código Matemático Unificado para a Língua Portuguesa*. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 1998.

COMISSÃO DE BRAILLE. *Compêndio de Grafia Braille da Língua Portuguesa -- Braille Integral*. 2. ed. Lisboa: Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal, 1992. DOMÍNGUEZ, Francisco Rodrigo. *Escrituras y Alfabetos en Relieve*. Madrid: Organización Nacional de Ciegos Espa~noles, 1980. --. *Notación "U" del Sistema Braille*. Madrid: Organización Nacional de Ciegos Espa~noles, 1978. UNESCO. *World Braille Usage*. Third Edition. United States: Perkins School for the Blind; International Council on English Braille; National Library Service for the Blind and Physically Handicapped, 2013. <70>

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VERONA, Antonio Folquito. *O Mundo é nossa Pátria -- Moeda -- Siglas e Abreviações*. Tese (Doutorado) -- Universidade Estadual de São Paulo, Campus Assis. Disponível em: ~,http:`/`/~ www2'$assis.unesp.br`/~ folquito`/teses`/tese01`/~ MoedaSiglasAbreviacoes.~ pdf~,. Acesso em: 26 ago. 2018. <71> VIBRANOVSKI, Betty. *Português Sem Mistério*: Grafia de horas. Disponível em: ~,https:`/`/portuguessemmiste~ rio.com.br`/2015`/08`/17`/gra~ fia-de-horas-1530-#ahcj$h-~ ou-#ae$h30`/~,. Acesso em: 26 ago. 2018. ::õo::õo::õo::õo::õo:: l l l h::::::::: fim da primeira parte